Vão me chamar de herege, mas eu vou dizer assim mesmo.
1) Paulo diz que Cristo é a cabeça de todo homem (ponto).
2) Diz tb que que todo o homem que cobre a sua cabeça para profetizar ou orar, desonra a Cabeça (que é Jesus).
Esse lance de cobertura de autoridade é uma grande perversão da Bíblia e desonra a Cristo, pois vi muitas pessoas se sentirem mais santas e respaldadas espiritualmente, depois de estar ligadas a alguma rede de cobertura, algum apóstolo, ou bispo, ou denominação...
Tudo isso não passa de um grande engano, mas um engano que desonra ao Senhor, pois só Ele deveria continuar sendo o cabeça de todos nós da Igreja, assim como é de toda autoridade constituída nos céus e na terra, e debaixo de nossos pés.
Ao final de tudo, é só vaidade e jogo de interesses mercadológicos.
rafa
quinta-feira, 31 de março de 2011
Vc prefere ficar "desviado" ou estar de baixo de uma enganosa autoridade ditadora de um Coronel da Fé ?
Minha Reforma

Muitos entre os evangélicos temos sentido o desejo crescente em nossos corações de mudar algumas coisas que têm sido agregadas ao modus vivendi da igreja contemporânea. As múltiplas instituições eclesiásticas, ao mesmo tempo que colaboraram com uma massificação das Palavras de Jesus no mundo, contribuíram grandemente com a disseminação de doutrinas, ritos e infindas séries de bizarrices como a judaização do cristianismo, o mercado gospel, a visão de conquista de territórios, a teologia da prosperidade etc.
Não há limites para a imaginação de um apóstolo, quando se trata de entreter e cativar as almas. Todo tipo de prática, seja ela da origem que for, pode ser utilizada desde que o fim seja agregar ou consolidar as vidas no evangelho - mesmo que tudo não passe de uma grande confusão e não consolide porcaria nenhuma.
Ora, esse lance de “fim que justificam os meios” é papo de conquistador, de colonizador, de cruzado, gente que quer encampar o planeta terra com seu projeto pessoal.
Tudo isto, coberto pelo manto holístico que santifica ações arbitrárias e insanidades teológicas e tem gerado um povo crente tolo, irracional e que não consegue discutir a Bíblia sob uma perspectiva que une o bom senso à fé e a Verdade à cosmovisão da vanguarda.
Sei que não tenho condições, sob nenhum aspecto, de reformar a religião cristã, mas dentro de minha insignificância existe uma ousadia que ponho em prática através de meus meios de comunicação e, neste momento, ela me impele a registrar pensamentos sobre o assunto. Não chegarei nem perto das 95 teses, mas vou começar pelas minhas 4, mesmo que correndo o risco de ser ridículo.
Confesso que isto não me desmotiva, pois o que mais me amedronta é a possibilidade de me tornar irrelevante, inóquo e inoperante diante de minha geração. Então, abro a mente, dou voz a meus pensamentos e compartilho minhas 4 visões primitivas sobre o que deve ser reformado na Igreja Evangélica deste início da segunda década do século XXI:
Uma Reconstrução - Antes de mais nada, entendo que para haver uma reforma de fato, necessitamos de uma disposição mental, física e espiritual para o renovo.
Reforma pressupõe, impreterivelmente, trocar o velho pelo novo. Apegos a formas, modelos e trejeitos são barreiras que devem ser vencidas.
Não podemos nos auto limitar ao que já foi entendido, pois a compreensão de Deus e do Evangelho é uma contínua jornada do saber e do experimentar, conduzindo nossa caminhada terrenal ao que a Bíblia chama de novidade de vida.
Andar nisso é equilibrar-se sobre uma linha fina que liga a fé sobrenatural e o culto racional.
Portanto, toda máxima humana, mesmo que definida por convenções antigas como fundamentos, são questionáveis e transitórias. A única Verdade absoluta, chamada de fundamento dos apóstolos, é Jesus, a principal pedra angular, sobre a qual toda a construção está baseada. (Ef. 2:20; I Cor. 3:11).
O resto é relativo, especulação, ponto de vista e prisma.
Universalidade de Jesus – A terra é a herança de Jesus Cristo (Hb. 1). Deus Pai criou todas as coisas e as entregou nas mãos do Filho. Não há limites para Jesus e tudo o que há foi feito para Ele. As pessoas são os despojos de sua vitória na batalha contra o Mal. Cada ser humano pertence a Jesus por direito, pois foram comprados por preço.
Por maiores que sejam nossas limitações pessoais em adentrar em lugares tidos como infernais, em coexistir com pensamentos e doutrinas exóticos demais pra nossas tradições pessoais, tudo isto deve ser considerado como lixo diante da excelência desse conhecimento da pessoa de Jesus.
Há, infelizmente, uma supervalorização da ótica e da perspectiva humana. Nossas convenções baseadas em visões temporais, aprisionadas em conceitos fracos e unilaterais têm gerado muitos limites por causa do raciocínio humano, bem como dos preconceitos, da ciência, das tradições e ainda dos interesses particulares, diante dos quais, muitos terminam por perder a alma.
Contudo, Jesus, quando chega diante de uma trincheira ou cerca humana, a ultrapassa, pois não se submete a formatação dos homens.Mandamentos e a Nova Aliança – I João 4:7diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”.
Apóstolo Paulo lutou com os cristãos judaizantes, defendendo sua posição de que as regras cabidas a vida comum de um judeu não deveriam ser repassadas aos gentios. Paulo, que seguiu durante toda sua vida a Lei mosaica, agora estava colocando uma barreira que a limitava a uma aliança que já não estava mais em vigor.
Ele está proclamando um novo tempo, uma nova dispensação, uma nova era espiritual, regida por leis reformadas, ou seja, a perspectiva mudara a partir dos céus, então, as pessoas deveriam se adequar a isto.
Parafraseando Paulo em sua obra, poderíamos dizer assim: os tempos mudaram, meus irmãos e não devemos mais fazer como era feito. É tempo de reformas!
Em Hebreus 8:13, está escrito assim: “Dizendo Nova Aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e envelhece, perto está de acabar”.
Interessante como somos apegados ao velho. Velhos costumes, velhas formas, tradições. Vejo novas igrejas surgindo com cara de novidade, mas quando as conheço de perto, me decepciono por ver que na verdade é tudo velho, igual, sem novidade. Isto me prova que Jesus não está ali, pois o Senhor é a semente da novidade de vida e quando estamos nEle, tudo se renova, dia após dia.
O versículo que citei no início deste tópico diz que devemos nos amar uns aos outros. Isto é a base primária da Nova Aliança!
Amor não é o simples gostar. Quem gosta, gosta pra si, quem ama, faz algo pelo próximo. Amar é o oposto da paixão, pois enquanto o apaixonado busca sua própria satisfação, o que ama serve a alguém de todo coração.
O amor nos torna de fato servos!
Servos são escravos, embora o lirismo cristão desse verbete tenha tirado muito de seu peso real.
Portanto, quem ama, serve, ajuda, se sacrifica, se esforça, se submete, vence a ira, suporta, acredita, partilha, enfim, o amor torna uma pessoa comum num guerreiro com poder ilimitado de superação.
Bem disse Salomão que “o amor é forte como a morte” (Ct. 8:6) e isto me revela que ele é a única força no universo conhecido que pode lutar em igualdade contra a inexorável morte. Pensemo nisso!
Por estas razões, entendo que o mandamento do amor é o resumo de todo mandamento bíblico e no serviço abnegado uns aos outros, cumprimos todas as regras numa só (Mt. 22:37 – 40).
Nesta reforma, proponho que nos amemos uns aos outros, não só de palavras, mas com obras verdadeiras (I Jo. 3:18), e abandonemos questões tolas e sem sentido que tratam de coberturas espirituais, de taxações financeiras que definem com quanto se deve contribuir na igreja, de como deve ser realizado o batismo nas águas, se o dom de línguas é ou não o sinal do batismo do E.S., enfim, discussões interessantes, mas que se “desgastam pelo uso, segundo as doutrinas humanas” (Col. 2:22).
A Grande Comissão como principal traço da personalidade do Cristão – a vida de Jesus foi baseada na missão e no mandamento. Tudo o que Ele fez foi por amor e a materialização desse amor foi o exercício da missão.
Como disse anteriormente, quem ama serve. Jesus serviu a humanidade, instruindo, ensinando e vivendo em si mesmo as Verdades que lhe eram absolutas, deixando a nós, Igreja, um legado de palavras e atitudes para ser vividos pela fé.
Paulo orienta a Timóteo a viver uma vida de piedade, que é a prática dando testemunho do Evangelho e da sã doutrina que dele procede.
Testemunho este, que é o resultado da vida do Espírito Santo em poder dentro de cada crente (At. 1:8).
Em Mateus 24:14 está registrado que o Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo e, após isto, virá o fim.
Ter consciência de nossa missão, nos coloca numa posição profética dentro desta era que vivemos. Saber que o fim só virá após o Evangelho do Reino ser pregado e testemunhado em todas as nações deveria nos mover a elas numa marcha permanente e concentrada.
No penúltimo versículo do Apocalipse, está escrito assim: “Ora vem, Senhor Jesus!” que é a tradução da palavra aramaica Maranata.
Isto não pode ser encarado somente como uma frase de impacto, mas uma atitude de impacto. Como poderemos impactar as nações, declarando com atitudes Maranata? Somente com a pregação do Evangelho e o fiel cumprimento da missão, que significa assumir uma postura profeticamente adequada para esta era da igreja na terra.
Afinal de contas, o que importa é que o Evangelho seja testemunhado para que se cumpra com a profecia da boca do Senhor e que se cumpra em nós, neste tempo.
rafa,
na reforma
quarta-feira, 30 de março de 2011
Soldados de Cristo

“Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”. II Timóteo 2:4
Esta é uma frase tônica do apóstolo Paulo e se torna uma espécie de emblema na vida de quem tem a convicção de um chamado ao serviço do Evangelho.
Sabemos que, por regra hermenêutica, não devemos analisar uma frase isolada de seu contexto. Neste caso, sobretudo, a frase é ainda mais sólida e forte por causa do contexto geral da vida de Paulo de Tarso, envolvida de uma paixão radical pelo Evangelho, conduzindo-o a situações extremas na jornada do chamado, levando-o por caminhos de cadeias, perseguições, sofrimentos, calúnias, fome, privações etc.
Bem disse Pedro aos principais do Sinédrio: “me importa obedecer a Deus do que aos homens”, sofrendo as consequências de sua insolência diante de tal “autoridade holística”: açoites e cadeias!
Jesus disse que Paulo de Tarso era um vaso escolhido para levar seu nome aos gentios e também aos reis e filhos de Israel, mas salientou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”.
Paulo não veio ao Evangelho em busca daquela palavrinha mágica entoada pela igreja neo pentecostal: pare de sofrer e venha ser muito feliz com Cristo!
O sofrimento, parece, fez parte da plantação da Igreja de Jesus na terra. Os mártires são uma espécie de adubo do Evangelho e seu sofrimento, perseguição e açoites têm fertilizado as gerações que lhes seguiram.
Acho que é por esse motivo, que alguns são chamados de uma maneira especificamente dolorosa, com o fim de não permitir que a prosperidade da terra prometida – que ilude, estagnando muito crentes na zona de conforto - atravanque a continuidade da pregação do Evangelho no mundo.
De fato, um soldado é alguém que é separado do mundo civil e adentra a uma realidade paralela de vida. Um ser humano com treinamento especial, com novas aspirações pessoais, com um código de honra diferenciado e ambições diferentes dos demais. Um soldado, segundo Paulo, é alguém que não perde tempo com negócios desta vida, não se embaraça com os rumos do mundo secular e não se deixa enganar pela estagnação de um estado aparentemente tranquilo e feliz. Sua visão militar das coisas lhe lega um status constantemente alerta, pois recebeu um conceito de mundo que olhe coloca em estado de guerra.
Irmãos, é assim que estamos: em guerra! Não nos deixemos iludir com os benefícios de nossa pseudo e transitória prosperidade, mas renovemos nossas mentes, permitindo-nos ser transformados segundo a mente de Cristo, assim como foi feito em Paulo e assim como ele legou a Timóteo e a todos os que temos na Bíblia nosso modelo de vida no epspírito.
rafa,
na revolução
Vocês acham que o crescimento do protestantismo no Brasil, é o mover de Deus, ou apenas uma modinha que está tomando conta dos jovens e que logo vai passar?
O crescimento tem alcançado seu ápice através do chamado movimento neo pentecostal, que é um sub produto do protestantismo, misturado com um monte de coisas (entendidas como uma espécie de evolução cristã por alguns).
Sobre ser um mover de Deus, acho que já foi um dia e não é mais. Ele não está nessa onda aí não, engana-se quem pensa que o Senhor compactua com essa corja de salteadores que oprimem gente humilde e batalhadora com institucionalismos holísticos e invencionices judaizantes.
Parece-me que Deus tá noutra agora e quem sentidos pra entender, entenda, ouvidos para ouvir, ouça, quem for sábio, calcule o número.
rafa
terça-feira, 29 de março de 2011
Pérolas aos porcos

Levítico 19:28 não se refere a tatuagens,ok.Você teria alguma outra palavra que trata desse assunto?!
A Bíblia não trata claramente sobre esse assunto ao meu ver. E ainda que Levítico 19:28 me convencesse de maneira clara sobre a tatuagem em si (e não como marcas cultuais, pelos mortos), deveríamos observar todas as outras regras contidas no livro, como não cortar os cabelos, por exemplo, que está no versículo anterior.
A Bíblia não é um livro de regras com perguntas e respostas diretivas, faça ou não faça, toque ou não toque, vista ou não vista....
Este tipo de assunto deve ser tratado com bom senso, mente aberta, seriedade e respeito com quem fez e tem, da mesma maneira como quem não tem e não curte.
Somos todos iguais perante Deus e devemos simplesmente nos amar uns aos outros, a Lei é simples e se resume a isto.
rafa
sexta-feira, 25 de março de 2011
Multiforma

Israel em doze tribos
Doze apóstolos de Cristo
Doze faces da mensagem apontando um só caminho.
Sete selos, sete igrejas
e uma só revelação
Sete cores do arco íris frutos de uma refração.
Multiforme é a graça
Multiforme revelação
Um só Deus em muitas formas toca a tribo, língua e nação.
Unidade não é forma
É aliança e objetivo
Não é sendo uniformes que seremos mais unidos.
Uniforme é Babel
A aliança do perigo
Quebrantar o dom inato, enfraquecer o criativo
Destruir as diferenças e matar o livre arbítrio.
Religião colonialista é Babel nos nossos dias
Derretendo as diferenças, formatando as aparências
Construindo a mega torre, ostentando sua riqueza
Aniquilando pequeninos, apedrejando incircuncisos
Externa a falsa piedade que disfarça sua avareza.
rafa, na revolução!
Como voce interpreta o texto de "Levítico 19:28" ? Me deram explicação, mais não me convenceu, pois achei que o modo que me explicaram foi extremamente tradicionalista ?!
"Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós"...
Um pouquinho de história faz bem nesta hora.
Povos pagãos se mutilavam por diversos motivos, utilizando chicotes, silício entre outras ferramentas de auto punição.
Deus não permite que os seus façam isso!!
Auto flagelo, torturar-se a si mesmo, é disso que está-se falando o texto, não sobre tatuagens ou piercings.
Ainda que fosse, vamos avaliar as outras regras contidas só neste capítulo, sem querer chegar nem perto das 613 leis que um judeu deve obedecer em sua vida:
V.3: obedecer pai e mãe e guardar o sábado;
V. 9,10: separar uma parte de sua renda para ajudar os pobres dentre os ímpios (estrangeiros);
V. 11: ñ roubar, nem mentir, nem ser falso (ops);
V. 13: ñ oprimir os que trabalham pra vc, pagar correta e justamente seu salário;
V. 14: tratar bem os surdos e os cegos;
V. 15: não fazer distinção ou privilegiar alguém (perjúrio);
V. 16: não andar com fofoqueiros;
V. 17: não odiar os irmãos, nem deixar de falar a verdade;
V. 18: amar o próximo;
V. 19: não praticar a biotecnologia;
V. 27: ñ cortar as pontas do cabelo, nem da barba;
V. 33: ñ oprimir os não crentes que estão contigo (pense nisso);
Etc, etc, etc...
Quer cumpri com um, então que cumpra com todos!! Pois é maldito quem não observa todas as palavras da Lei.
To fora, prefiro a Graça,
rafa
Testemunho

quinta-feira, 24 de março de 2011
O que vc acha sobre o aborto? É certo abortar quando o caso é de estupro?
Não concordo com o aborto, acho cruel, covarde e escapista.
Contudo, compreendo que é um assunto duríssimo e que deve ser avaliado em diversos aspectos.
Primeiramente, em minha fé e moral cristã, sei que Deus chama as pessoas e as predestina antes mesmo de nascerem. É o que a Bíblia diz, então, respeito isso como uma regra áurea em minha vida.
Entendo que o ser humano é ser humano mesmo antes de ter um formato visível como tal, lá dentro do ventre da mulher, e ainda que pareça ser como uma parte dela, é uma outra pessoa em formação, um novo indivíduo.
Essa é a minha fé e sei que há diversas visões e perspectivas que devem ser consultadas e respeitadas com a científica, filosófica, política e social e até teológicas, que podem ser contrárias a esta minha forma de ver o tema.
Tudo isso deve ser avaliado!
Sobre o caso do estupro, por mais terrível e cruel que seja a situação para a mulher, penso que se alguém deveria ser condenado a morte pelo crime, esse alguém não deveria ser a criança.
Torno a dizer que é um assunto delicadíssimo e devemos seguir discutindo sobre ele afim de chegarmos a uma política justa e, como igreja, que possamos apoiar e ser instrumentos de consolo e restauração para as vidas que passaram por essa dramática situação, inclusive os filhos, frutos dessa concepção.
rafa
segunda-feira, 21 de março de 2011
Contra o neo baalismo

“E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas...”.
I Pedro 2:3
Avareza é o amor pelo dinheiro e segundo a Palavra é uma forma de idolatria!
Temos uma impressão cultural de avarento como sendo aquela pessoa que segura demais a grana, tipo, o mão de vaca.
Não vejo mais dessa forma desde que conheci uma pessoa que muitos diziam ser avarenta. Com o convívio descobri que ele é mão de vaca, não avarento.
Mão de vaca cuida de maneira exagerada o que tem. Ralou para chegar em algum lugar, para ter alguma coisa e tem zelo (às vezes demais por suas coisas).
Mas tudo não passa de um zelo, não chega a ser idolatria, ao meu ver.
O avarento é alguém que ama, adora e faz qualquer coisa para conquistar o dinheiro ou algum outro tipo de bem. Ele tem paixão obstinada pelas coisas e pagará o preço que for necessário para alcançar seus desejos. O avarento é um idólatra porque tem veneração pelo poder que o dinheiro lhe dá.
Muitos põem suas vidas a negócio, abrindo mão de conceitos morais, de éticas de família e de fé, afim de alcançar o objetivo. As finalidade justificam quaisquer meios, para eles.
Na igreja, há muitos que estão transformando almas em negócios, com o fim de alcançar suas metas pessoais.
Isto é avareza!
Quando um pastor manipula a Verdade revelada, a Palavra espiritual e pura, que é poderosa para salvar e abençoar pessoas, ele está vendendo aquilo que de mais precioso foi deixado para a humanidade encontrar-se com seu Deus.
O legado divino transformado em moeda, em negócio. Tudo por causa da avareza.
Quando o povo andava pelo deserto, Deus os preveniu sobre os deuses de Canaã. Não adiantou nada!
No deserto, todos se lembram de Yaweh, porque Yaweh é o Deus que provê nossas necessidades, nos ajuda em tempos de angústia, tira água da rocha em um lugar escasso.
Mas quando entramos em Canaã, passamos a lavrar a terra.
Veja que mistério: no deserto olhamos para o céu, pois só de lá pode vir o suprimento. Na terra prometida, olhamos para a terra, pois dela virá o nosso sustento. Mudamos de foco!
Yaweh é o Deus do deserto, mas na terra prometida, quando passamos a desfrutar do melhor da promessa de Deus em nossas vidas, saímos da visão dele e passamos a vislumbrar em outra direção. Baal!
Baal é muito mais coerente com o novo status que temos. Quando estávamos no deserto, estávamos desesperados, não havia terra pra lavrar, não havia água pra regar, só Yaweh poderia nos salvar e nos manter vivos por tanto tempo numa situação tão adversa.
Mas agora, estamos em Canaã, aqui mana leite e mel. É só plantar, regar e colher fartamente.
Agora, Baal faz muito mais sentido pra nós, pois ele é o deus de Canaã, que sempre deu colheitas fartas para os cananeus, sempre deu muitos filhos às suas mulheres, sempre manteve a terra fecunda e os animais férteis.
Abram os olhos, irmãos! Muitos dentre nós, evangélicos, perdemos o foco do deserto e confundimos a visão de Deus.
Essas doutrinas de semeaduras e colheitas são as mais perfeitas manifestações contemporâneas do baalismo. Fujam disso enquanto é tempo, voltem para o Senhor.
Yaweh nos espera, Igreja!!
rafa,
contra o neo baalismo!
Não sou dono da razão, sou escravo dela

quanto é o seu cache?
Depende da ocasião, do tipo de evento. Normalmente, tenho cobrado dos irmãos a generosidade e a gratidão.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Livre do pecado

Tocando a fé

quinta-feira, 17 de março de 2011
Liberdade no Espírito

TAlvez essa pergunta pareça meio imatura, mas... Pastor, é pecado ouvir música secular ?
É uma pergunta boa, pois esta é uma dúvida muito comum na vida de um monte de gente que está na caminhada do Evangelho, sobretudo a galera mais jovem, que é altamente sincronizada com o mundo ao seu redor por causa dos meios de comunicação.
Pra uma análise mais coerente, é bom que a gente entenda mais claramente as terminologias e os conceitos fundamentais do cristianismo, para que não caiamos em armadilhas como tradições, equívocos etimológicos ou a transformação de simples costumes em doutrinas.
Antes de mais nada, a palavra secular serve para definir qualquer coisa que não esteja ligada ou submetida a uma instituição religiosa. Portanto, dizer que é secular, não deve ser necessariamente subentendido como "Do "Mal", ou que "Não é de Deus".
Esse conceito é vago demais e tem servido para respaldar um monte de fundamentalismos irracionais.
Outra coisa importante, é o lance da teologia. Jesus orou por todos os seus discípulos, inclusive nós, pedindo a Deus: "não te peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal".
Mano, não há como não estar linkado com as coisas deste mundo de alguma forma. Sempre estaremos em contato com a música, com a arte, com as idéias, com as notícias, com as pessoas, com os projetos e com a cosmovisão secular.
Vivemos num país administrado por uma política dita "laica", ou seja, não somos um país politicamente cristão, somos seculares.
Contudo, existem milhões de cristãos no Brasil, das mais diversas confissões e denominações, mas cristãos.
Entendo que deva ser através dessa presença maciça que o cristianismo possa influenciar as idéias, a cultura, a política, o pensamento e finalmente o rumo da nação.
Chamo isto de intervenção cristã!
Música é música, arte é arte. Ser formos a fundo na arte sacra, veremos que muitos escultores e pintores que ornamentaram catedrais cristãs nem eram tão cristãos assim, muito pelo contrário, mas eram artistas fazendo arte sacra.
Hoje, temos músicos seculares fazendo poesias e canções mais coerentes com a revelação divina do que cantores chamados "gospel". Não é regra, mas acontece.
Por isso, acho que não deveríamos fazer essa separação cultural, pelo contrário, deveríamos estar nos inserindo mais ainda na cultura de nossa nação, ouvindo suas músicas, participando, adentrando nos meios de formação popular de opinião, fazendo arte com a nossa perspectiva cristã de mundo, mas não apenas para um segmento da sociedade e sim para todos.
Vamos secularizar de vez a música gospel!!
rafa
E ai Pastor vc é mais daqueles que pretendem encher o Reino de Milionários, ou que se preucupa com os perdidos e pretende leva-los ao encontro do Pai?
No final das contas, todos estão perdidos, quer sejam ricos ou pobres...
Me identifico mais, particularmente, com os humildes e quebrantados e isso às vezes não tem relação com o status financeiro da pessoa, mas às vezes tem.
Eu sou pobre, vivo no meio dos pobres e moro na periferia, tenho poucos amigos ricos, mas eu me preocupo com todos eles.
Quero que todos vejam a Deus e sejam reconciliados com Ele.
rafa
sexta-feira, 11 de março de 2011
E ai pastor, beleza!? Qual é a moral da cobertura espiritual? Todo o pastor tem que ser vinculado a outro ou isso pode ser um lance teu e Deus? e com,o funciona no Onda de Choque?
Devemos estar todos ligados a Deus, através de Jesus. Isso é um fato indiscutível, Ok!
Para que isso aconteça de maneira efetiva, é necessário estarmos ligados uns aos outros, como se fôssemos um Corpo único. Isso se chama comunhão, que é o lance do congregar e que acontece para que possamos nos estimular uns aos outros ao amor e às boas obras.
Quanto à cobertura espiritual, já é uma parada de mentoria, de professor e discípulo, onde alguém que é mais experiente do que a gente faz uma espécie de acompanhamento, como um conselheiro para nossas vidas espirituais.
Na teoria é massa demais vc ter alguém que possa te ajudar a resolver questões da vida com as quais vc não está habituado. Eu tenho isso! Nem é uma pessoa só, na verdade, são alguns irmãos que conheço e nos quais deposito confiança, sabendo que falarão comigo com muita sinceridade e me ajudarão a resolver questões difíceis.
De tudo o que ouço, sempre procuro interpretar a Palavra de Deus, pois no final das contas, as decisões são sempre minhas (pois tenho uma vida diante de Deus e Ele mora em mim), então, não engulo qualquer coisa, nem acato tudo o que me falam como se fosse a própria Palavra de Deus, mesmo reconhecendo que às vezes é.
Consegue entender o que to dizendo?
Tenho conselheiros em minha vida, mas eles não são meus donos. Às vezes, vejo esse lance de Cobertura tomando esses rumos aí e pessoalmente, não curto, nem concordo como sendo algo de Deus.
Acho que todos os pastores e líderes em geral devem ter outros com quem possam se relacionar, como amigos, numa convivência sincera e honesta, não imposta, nem convencional.
Sobre a Onda, é uma visão baseada nos 5 ministérios, uma comunhão de muitos chamados, respeitando a multiforme graça e manifestação de Deus com o fim de preparar uma geração no profético.
Este é um projeto circunstancial! Já fizemos conferência com esse nome e temos o projeto de fazer outras.
Abração,
rafa
e ai pastor! Me diz... escutar musica "do mundo" é pecado?
Depende do "mundo" a que vc se refere... se vc disser que tem escutado músicas de Marte, Plutão ou de algum planeta de qualquer outra galáxia do universo, então, direi que anda enchendo a cara de drogas, daí, é pecado sim, fio!!
Mas se for música daqui da terra, tudo certo, acredito!
quarta-feira, 9 de março de 2011
Paz! Assim, meu pastor me confiou uma função porém não a pude cumprir até o fim, só q conversamos sobre os motivos mas ele não me deu retorno, colocou outra pessoa em meu lugar sem nem falar comigo acha q eu deveria falar com ele?
Querido irmã (o)!
A Bíblia diz assim: "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado".
1 João 1:7
Se há algo que deve ser esclarecido, se ficou alguma aresta a ser aparada, seria importante sim vocês conversarem.
Clareza, luz e sinceridade são fatores imprescindíveis para andarmos em comunhão com o Corpo de Cristo.
Somos todos partes integrantes de um único e grandioso projeto, cada parte deve buscar essa vida de transparência a fim de que haja perdão, serviço e pastoreamento mútuo.
É assim que vejo a vida de Comunidade da Igreja!
Paz,
Rafa
Para Pensar! Será que se Jesus estive hj aqui, sairia 4 dias para se retirar e deixaria sua cidade e povo entregues a satanás, sem nada fazer?
A gente nunca sabe o que Jesus faria, pois Ele é um cara muito imprevisível.
Em João 7, seus próprios irmãos o indagaram a que fosse para a grande Festa dos Tabernáculos, a fim de que ficasse conhecido. Respondeu dizendo que não iria, pois ainda não era o seu tempo, mas por fim acabou indo.
Me parece que os Retiros de Carnaval tornaram-se como que uma data sagrada para os Cristãos Evangélicos aqui no Brasil e não há mal algum nisso.
Jesus pode estar lá no retiro, mas pode também estar entre as pessoas do mundo perdido, sendo sal da terra e luz nas trevas.
Tenho a impressão de que algumas pessoas são tocadas para determinadas tarefas no Corpo e fora dele, é para isto que existe a multiformidade dos ministérios e chamados.
Sabemos que o mundo jaz no maligno e que nós somos de Deus, mas alguns saem para adentrar em uma nova dimensão de relacionamento com Ele, pelo Espírito, afastados do mundão.
O próprio Senhor teve seu tempo de isolamento!
Tudo tem um tempo e uma oportunidade certeira dentro do projeto de Deus. Isso é visão!!
Acho que não devemos nos preocupar com as pessoas só no Carnaval, mas sempre...
Finalmente, tenho a convicção de que quem cuida de tudo é Deus e se a visão dos retiros deve mudar, então, o Espírito nos levará a essa mudança.
Abração,
rafa
Reparadores - Enlarge the place!!

sábado, 5 de março de 2011
Matem a religião

sexta-feira, 4 de março de 2011
Evangelho das aparências

A aparência sempre foi uma grande preocupação religiosa e também social!
Na igreja e em outras religiões, se especula bastante sobre a expressão estética das pessoas e da possibilidade da mesma revelar influências malignas ou benignas nelas.
Talvez essa afirmação se pareça muito com o lance do preconceito e é, mas não muda o fato de algumas pessoas medirem outras pelo exterior.
Já que o assunto tatuagem tem dado tanto pano pra manga, vou falar mais um pouco!
Em tempos não muito distantes, lembro-me que tatuadores eram vistos como corruptores de mentes fracas, uma espécie de pichadores clandestinos de corpos, artistas rebeldes cujo fruto era a destruição da integridade e da santidade dos corpos das pessoas.
Sua prática era comumente relacionada com o uso de drogas, com o universo obscuro e maligno do rock e seus ambientes de trabalho eram cavernas lúgubres e sem a menor higiene nos fundos de uma casinha qualquer, na periferia de uma cidade.
Ao menos era assim como eram vistos por muitos na sociedade!
Hoje, uma tatuagem pode custar milhares de reais e seu universo é assunto de programas de TV a cabo, chamando a atenção de pessoas de todas as camadas e círculos sociais. É vista e reconhecida como uma arte e profissão, sua prática é normatizada e regulada com políticas de saúde pública, enfim, é algo totalmente inserido na sociedade nestes dias.
Embora ainda exista o preconceito, uma pessoa não pode ser demitida por ter uma tatuagem, sendo respaldada por leis trabalhistas específicas, por exemplo.
Enfim, hoje, fazer uma tatuagem é o mesmo que comprar um tênis e ser tatuador é o mesmo que ser um consultor de moda ou um pintor.
Os tempos mudaram!
Mas mudaram também para a igreja, embora alguns possam não ter percebido.
De tão misturada ao mundo que está, já não podemos mais olhar para uma pessoa e dizer se ela é crente ou não.
Em um tempo não muito distante, o uso da gravata no domingo, a Bíblia debaixo do braço, os hinos tradicionais que cantarolavam já os identificava.
Outra marca era a do bom caráter! Ser crente era uma credencial de boa conduta e muito da discriminação que sofriam, estava intimamente ligada à chacota pelo padrão moral elevado com que conduziam suas vidas.
Com os novos tempos, o sinal da santidade deixou de ser a gravata domingueira e a Bíblia debaixo do braço, passando agora a ser a prosperidade. Os hinos, que outrora falavam da vida gloriosa no céu, sobre a eternidade prometida, agora falam da vida glamurosa na terra, invocam a bênção divina, clamam pelos direitos bíblicos de restituição, tal como se invoca um espírito qualquer, ou um gênio da lâmpada.
Para falar do caráter dos crentes de hoje, é só lembrar dos que se envolveram com a política. Dinheiro na cueca, bispos de alta estirpe envolvidos em escândalos, enfim, um lamaçal.
É, os tempos mudaram mesmo!
Não vejo nada de mal na mistura, desde que sejamos o Sal.
Misturados ao mundo, podemos dar a tônica de um testemunho positivo e tranformador.
Se uma pessoa crente possui uma aparência forjada por piercings e tatuagens, sua missão é implacavelmente taxada como falsa, pois são relacionados ao caos e a desordem, vivendo uma espiritualidade anárquica e pagã.
Nossa obra é rejeitada pelo fato de andarmos pelas regiões boêmias das grandes cidades, ouvir rock alternativo e nos misturar a punks, marginais e delinquentes, sentar com eles nas calçadas, nas mesas de bares, comer e beber com eles, ir a seus shows, entrar em suas rodas e círculos de amizade.
Além disso, pregar que Jesus está acessível a todos, sem discriminação de cor, classe, orientação sexual e que não importa de onde cada um deles veio e que nem tampouco necessitam sair de onde estão para que possam se relacionar com Ele, soa como heresia, embora biblicamente irrefutável.
Ensinamos que para as pessoas se relacionarem com a Igreja, não necessariamente necessitam ir à uma e que também não precisam receber das mãos de algum sacerdote constituído a bênção de Deus, pois agora pela fé, receberam o acesso direto ao único Mediador dessa bênção, o Filho.
É verdade, estamos todos misturados ao mundo, porém, nossa diferença está na lógica de nossos pensamentos e ações, pois, pra nós, igreja do underground, não importa o lugar em que estamos, desde que levemos dentro de nossos corações a pessoa de Jesus e seu Espírito transformador, que nos dá acesso ao Pai; para vocês, igreja institucional, não importa o que está por dentro, desde que estejam prosperando, dêem o dízimo e as primícias de tudo e estejam participando dos cultos de sua denominação.
Não negamos nossos pecados, aliás, eles estão bem à vista de todos, contudo, temos buscado um coração humilde, clamando pelo Perdão e pela Graça divinos, como se esta fosse a nossa última esperança e por ser, estamos agarrados a isso.
Apostolando no caos e na desordem!!
rafa,
na revolução
quinta-feira, 3 de março de 2011
Diálogo no Facebook sobre tatuagens
