É relativo




Einstein descobriu que tudo no universo é relativo, de acordo com a posição do observador. 
Com relação à igreja, dependendo de onde e como você vê, sujeitar-se às autoridades constituídas pode ser classificado como prevaricação, omissão. 
Em outros casos, o que alguns consideram santo e puro hoje, pode ter sido classificado como mundano num passado não distante da mesma igreja. 
Seja mais tolerante consigo mesmo e com os outros, pois o que você hoje acredita, pode ser relativo!


Rafael - reparador

Um grande abraço


Tal como o abraço é a primeira instancia da intimidade, a aceitação incondicional é a porta de entrada do amor. 
Curar e transformar fazem parte de outros níveis dessa mesma intimidade, os quais encontram-se somente ao alcance das mãos de Deus, não das nossas. 
Ele não nos mandou mudar aos outros e sim amar aos outros!
Nos conformemos em ser simplesmente as portas de entrada para que, ao tentar ser o que não somos, não nos transformemos nas portas de saída.

rafa - reparadores

Dez considerações sobre a fé - Download PDF


Quero propor algumas considerações sobre a fé cristã, vasculhando na Bíblia elementos que me impressionam e convencem sobre o tema, mesmo que saiba que não posso esgotá-lo ou concluí-lo. 

Ainda assim, creio que pensar, refletir, escrever e ler sobre esse assunto é de grande valor e produz muita motivação em todos os que possuem e desfrutam (menos ou mais) dessa virtude espiritual.

Aprendiz




Desculpe, eu achei que sabia! 
Achei que conhecia e fui mestre por um dia.
Decidi minha vida baseado em conceitos 
Que mudaram com o tempo, com a ferrugem, com o vento...
Conforme soprava, o meu barco virava e partia em disparada
Chegando ao destino do menino que pensava saber.
Já fui deus, já fui bispo, fui pastor, fui ministro.
Tive nomes e extensões, preguei cravos e sermões, subi no palco das ilusões.
Me completei, enriqueci, me transformei, transfigurei.
Repaginei, redefini... 
Eu pensava saber. Me enganei, não sabia!
Me desculpe, mas, tudo não passou de um dia.
Louco dando de mestre, matriculado na vida.

Um novo nível - Pantera




Um Novo Nível
(Pantera)

Agora um novo olhar em meus olhos meu espírito se levanta
Esquecendo-se do passado
O presente trabalha e permanece
Fui humilhado
Açoitado
Cuspido
Pisado
Detonado com
O dedo apontado por homens insignificantes

Vida nova no lugar da velha vida
Sem medo dos julgamentos

Um novo nível de confiança e poder

Apelos exigentes pela unidade entre todos nós
Unidos e de pé
A morte antes da queda individual
Na falsa ordem militar
Vulgar,
poder,
impaciente
Porque o tempo é curto

Vida nova no lugar da velha vida
Sem medo dos julgamentos

Um novo nível de confiança e poder

É isso ae

Nenhuma maldita rendição
não posso perder
Nenhuma maldita rendição
não posso perder

Um novo nível de confiança e poder
Um novo nível de confiança e poder

(suprimi os palavrões a fim de não macular os ouvidos puros dos amados)

Rafa


Quem quiser ouvir é bom 
http://www.youtube.com/watch?v=jnRP77QN59w


A razão e a fé



A razão é uma faculdade humana que permite resolver problemas, dá condições de identificar e compreender conceitos ou ainda formar novos pontos de vista sobre assuntos diversos. Por ela, somos levados a aprender, compreender, ponderar e julgar.

Para alguns, razão é o oposto da imaginação e enquanto esta abstrai e relativiza, a primeira está firmada sobre a rocha sólida do conhecimento.

Todos precisam de uma razão para viver e esta razão está baseada no conhecimento que cada pessoa tem sobre algo ou alguém, sobre uma causa, uma religião, uma carreira, um time de futebol ou qualquer outra coisa.

O Evangelho de Cristo, apesar de seu caráter espiritual e de depender fundamentalmente do poder da fé (um dom facilmente confundido com fanatismo e ignorância), também possui sua razão de ser e como tal, está fundamentado sobre conhecimento.

Pedro disse que devemos estar “sempre preparados para responder a qualquer um que nos pedir a razão da esperança que há em nós”. I Pedro 3:15

Todos possuem uma razão pela qual estão agregados à igreja e, seguindo a esta orientação apostólica, devem estar sempre prontos para defender suas convicções.

Como a razão está embasada sobre o pilar do conhecimento, o mesmo apóstolo escreveu, declarando à Igreja que “graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor”. II Pedro 1:2

Esse conhecimento que Pedro cita é baseado na palavra grega epignosis, que vem do verbo epiginosko. Uma junção de epi = sobre + ginosko = saber, ou seja, é uma forma reforçada ou intensificada de "gnosis”. Isto significa um tipo de conhecimento mais profundo, que alcança a esfera ou "atmosfera" de um saber baseado em experiências genuínas, neste caso, da Palavra da Verdade.

Portanto, Pedro conclamou a igreja a crescer em graça e paz, através de um supra conhecimento de Deus e de Jesus.

Esse supra conhecimento deve ser a base da razão que fundamenta nossa fé. Ora, pela fé, acessamos muitas coisas inexplicáveis, as quais afrontam o pensamento científico, no entanto, a teologia baseada num conhecimento mais aprofundado de Deus, através da pessoa de Jesus, vai muito além de uma simples ciência ou tradição.

Os discípulos diziam que “não poderiam deixar de falar do que tinham visto e ouvido” (Atos 4:20). João disse: “o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos” (1 João 1:2-3)”.

Este é um resultado que vai além do que se pode obter em livros.

Um conhecimento cristão pleno, ou seja, um “supra conhecimento”, alia o saber científico, a teologia e o estudo da Palavra de Deus a uma experiência de vida com essa mesma Palavra, que é a jornada do discipulado de Cristo.

Razão e fé unidas dão uma nova forma ao ser humano, conforme afirma Romanos 12, que nos ensina a apresentar a Deus um culto racional, entregando nossas vidas a Ele. Como resultado, receberemos transformação em uma renovação completa de nossa mentalidade, o que culminará em epignosis, o "supra conhecimento".

Estudar, buscar conhecimento, mas também conviver, se relacionar com Jesus, no Espírito.

É possível!


O desencadear do bem


O mal é a maior instituição da humanidade. Somos sempre inclinados e tentados a fazer o mal, nunca o contrário. Em nossas conversas podemos notar que falar do bem tem um gosto sem graça, enquanto que ao citar o mal, sentimos um toque diferente, como um ácido empolgante que borbulha em nosso interior. Quase uma droga!

O bem é como água, incolor, inodoro, puro, apto e perfeito para matar a sede dos necessitados, já o mal, é alcoólico, inebriante, por isso nos atrai.

Além disso, fazer o bem está fora de moda. O ideal de nossos dias é a vista grossa, o “deixa pra lá”. É um vício de conduta, herança formada por eras de chavões antigos como “a vida é assim mesmo”, ou “a sociedade é má” e ainda “o mundo jaz no maligno”, que permite que a indiferença tome conta de nossas mentes, amortizando nossa atitude de filhos de Deus e embaixadores de Cristo.

Afinal, somos ou não os “carvalhos de justiça plantados pelo Senhor para sua Glória”?

Talvez nosso amor tenha pegado um resfriado e passamos a “folgar diante da injustiça” (I Coríntios 13: 6)?

Estes são questionamentos que devemos fazer pra nós mesmos, igreja, a fim de reavaliarmos nossa postura diante deste mundo tenebroso.

Paulo disse, “irmãos, não cansemos de fazer o bem” (2 Tessalonicenses 3:13). Tiago: “aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. (Tiago 4:17). Em outra oportunidade, está escrito: “Não nos cansemos de fazer o bem”. (Gálatas 6:9). No antigo testamento, Isaías inicia seu livro dizendo “aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas”.Isaías 1:17 e o próprio Senhor Jesus, por fim, no orienta: “sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes”. (Marcos 14:7).

Mas, como intitulei esta reflexão, o bem está aprisionado e é necessário que rompamos com as correntes que o travam para que ele venha a se manifestar, fazendo brilhar em nós a luz de Deus nestes tempos tão sombrios.

Paulo nos ensinou que “O Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus”. (Romanos 8:16). Veja bem, Deus é bom e “ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque era com ele”, (Atos 10:38). Portanto, fazer o bem é da natureza de Deus e de seus filhos, porque todos compartilhamos de um mesmo Espírito essencial.

Por esta razão a Bíblia ainda reafirma a necessidade urgente de nos apresentarmos ao mundo através do bem, dizendo que “a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus”. (Romanos 8:19).

A lâmpada ainda está acesa, mas brilha a partir de nosso interior, ligando e manifestando dentro de cada filho e filha de Deus uma identidade piedosa, parecida com a vida que Jesus viveu na terra.

Indiferença é fruto da mentalidade de pecadores, uma marca comum aos filhos das trevas e que vivem vidas egoístas. Nós, filhos, temos uma nova marca que define nossa personalidade, a do amor. O amor se importa e impulsiona as pessoas a lutarem pelos direitos dos fracos, pela justiça social e por fim, desencadeia a virtude do bem nos outros.

Veja o exemplo da Igreja Primitiva de Jerusalém: “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo”. Atos 2:44-47

É fácil cair na graça (simpatia) do povo assim! União, comunhão, fraternidade, generosidade, auxílio mútuo, igualdade, amor, respeito... essas são algumas virtudes que se manifestavam na vida daquele povo, as quais contrastavam com a maldade natural de um mundo sem Deus.

Para fazer o bem, precisamos liberar nossas virtudes interiores, nos abrir para os outros, nos dispor em doar o que temos, seja tempo, atenção, carinho ou dinheiro. É necessário reconhecer o que está dentro de você, filho de Deus e dar início a experiência de fazer o que Jesus fez e faria, se estivesse em seu lugar.

Basta acreditar e começar! Pode ser um gesto, um passo na direção do necessitado, uma intervenção de apoio ao injustiçado.

Basta aceitar seu DNA espiritual e honrar o seu status de filho de Deus. Afinal, carvalhos de justiça plantados pelo Senhor, não devem ficar estáticos num banco de madeira em sua igreja, mas viver para sua Glória.