Os meninos de rua da Igreja


Filhos rejeitados por seus posicionamentos revolucionários, abandonados foram e agora habitam sob as pontes e marquises da cristandade. Com verdadeiro ódio de seus pais espirituais, rejeitam tudo o que se parece com liderança, atacando, depredando, pichando e violentando todo o patrimônio eclesial como verdadeiros marginais que reputam como inimigo qualquer coisa que faça parte do sistema.

Alguns se superaram e não usam mais roupas esfarrapadas, nem jazem a frente das catedrais como pedintes. Acabaram emergindo e, teologisando suas feridas mais interiores, encontraram meios de maquiar a rude aparência de sua miséria emocional com argumentos de pós-modernidade.

Todos esses, os feios e os bonitos, não passam de meninos de rua da Igreja que, como menores carentes anseiam pela aceitação, o carinho e o reconhecimento de seus pais, os quais, irresponsavelmente os geraram e criaram sem a maturidade fundamental para alavancar esta que seria a geração do avivamento.       

 

1 comentários:

Lucas Miller disse...

Bãh | !