Como foi sua conversão Pr. Rafa?

Sou do interior de São Paulo, e dividi minha infância e adolescência entre as cidades de São José dos Campos, Santos e posteriormente São Sebastião do Paraíso, pequena cidade do interior de Minas Gerais. 

Nasci na cidade de Jacareí, no Vale do Paraíba e naquela ocasião, minha mãe, com apenas dezenove anos já tinha em seus braços, minha irmã mais velha, fruto de um casamento prematuro - tinha apenas 15 anos quando se casou – e que havia terminado de maneira complicada demais pra uma pessoa tão jovem.
Cabe contar um pouco acerca dos aspectos inusitados que cercaram minha vinda ao mundo.
Em virtude da situação em que minha mãe estava passando, separada, com uma menina de menos de três anos nos braços e morando na casa dos pais, uma nova gravidez, tornou a vida extremamente difícil. Sem saber o que fazer, resolveu simplesmente esconder a gravidez de todos, deixando o tempo passar. De fato, como que por milagre (concordo que parece coisa de novela) ninguém notou sua gravidez até o dia 6 de julho de 1975, quando por volta da meia noite, em sua própria cama, nasci, chamando a atenção de minha bisavó, Alice, que foi a primeira pessoa a ouvir meu choro e também quem concluiu o parto, ali mesmo.

Minha história com o Evangelho inicia-se naquele mesmo momento, sendo que fui o primeiro de toda minha família a ser apresentado numa igreja evangélica, na ocasião, a Igreja do Evangelho Quadrangular, que era freqüentada por minha bisavó, que acabou levando quase toda de nossa família à conversão ainda naquela década.

Apesar de minha mãe não ser uma evangélica praticante naquele momento, fui instruído em ensinamentos cristãos pela minha avó e meus tios, com quem morei durante boa parte de minha infância. Mas foi adolescência que acabei afastando-me de toda essa realidade e, por causa da profunda ligação com o mundo da música, tendo aprendido a tocar bateria ainda aos 14 anos, passei a transitar no cenário de tribos emergentes ligadas à música punk e alternativa, no início dos anos 90.

Minha vida, naquele momento passava a ter sentido somente com a música e comecei a tocar em algumas bandas sem expressão. Na verdade, só ensaiávamos, bebíamos, nos drogávamos com o que tivesse ao alcance, desde benzina e determinados colírios que comprávamos livremente nas farmácias, passando pela maconha, cocaína e anfetaminas, até os alucinógenos cogumelos.
Com o passar dos anos, agravando-se o consumo das drogas, passei viver uma profunda dependência da cocaína. Trocando o dia pela noite, deixando de freqüentar as escolas, tendo sido expulso delas, pelo menos três vezes, só encontrava satisfação tocando violão com os amigos em longas noites pelos bares das cidades em que morava.

Como esse estilo de vida sempre cobra seu preço, passei a freqüentar delegacias, envolvido em brigas ou preso portando alguma substância ilícita, até que um dia, aos 18 anos de idade, completamente drogado, envolvi-me numa briga com uma ex namorada, menor de idade, a quem feri fisicamente, dando início a uma longa batalha judicial por crime de lesões corporais envolvendo uma menor de idade.

Naquela época, morava em Minas Gerais e, além da causa na justiça que corria contra mim, vinha sendo ameaçado por várias pessoas, em virtude dessa e outras situações.

Em 1994, aos 19 anos, na tentativa de fugir do estilo de vida auto destrutivo, que o abuso do álcool e das drogas vinham me causando, vim morar na cidade de Porto Alegre, à convite de meus tios, que são pastores nesta cidade.

Em menos de dois anos, através da mensagem do Evangelho, vi meu destino ser dramaticamente transformado. Converti-me 1996, fui batizando no dia 31 de março de 1997 – mesmo dia em que conheci a pessoa que viria a ser minha esposa, Simone. Tudo isto na mesma denominação onde, 21 anos antes, havia sido apresentado e consagrado ao Senhor.

Foi também na Igreja Quadrangular da capital gaúcha onde aprendi minhas primeiras lições como cristão, tendo também as primeiras experiências com a "Obra do Pai".

Hoje, sou líder da banda Reparadores de Brechas, que em 8 anos de estrada tem 2 CD´s gravados (está partindo pro terceiro), e tem cruzado o estado do Rio Grande do Sul de ponta a ponta, além de realizar apresentações no estado de Santa Catarina e turnês anuais na Argentina. 

Como parte de minha história de vida, tenho me envolvido profundamente com a causa da evangelização de tribos emergentes urbanas, trabalhando com projetos de intervenção cristã no cenário underground de Porto Alegre, participando do Movimento Underground Cristão - MUC, e do projeto Culto no Bar, realizado semanalmente na Cidade Baixa, bairro boêmio da capital gaúcha.

Pergunta que a gente responde

o que e ser uma pessoa pertubada e qual o significado dessa palavra

Transtornado, comovido, incomodado... é assim que me sinto na maior parte do tempo!!

Pergunta que a gente responde

Homenagem ao dia do amigo

Os 3 batismos do Evangelho


Muitos temos vivido superficialmente a jornada da fé. Em meu entendimento, tem sido revelado o fato de que toda obra de Deus em nossas vidas possui um caráter gradual. Quero falar sobre três batismos revelados no Evangelho de Cristo, que fundamentam degraus distintos dessa jornada pelos caminhos da Graça, do Poder e da Obediência.

Batismo com água
João Batista foi o precursor neotestamentário desse batismo, que simboliza a morte, o sepultamento e a ressurreição desencadeados através do arrependimento e da confiança na graciosa aceitação de Deus.
Todos são convidados a se arrepender e a se batizar. Não existem maiores requisitos para alguém receber o batismo, a não ser que creia sinceramente, esteja consciente de seu estado de pecado e consequentemente deseje uma mudança – arrependimento.

Batismo com Espírito Santo
Após a entrada nas imediações do Reino do Espírito, pelo convite profético ao arrependimento, aqueles que compreendem que suas vidas podem tornar-se ministros e canais de reconciliação para outros, atendendo ao chamado do discipulado e apostolado do Evangelho de Cristo, recebem como ferramenta e capacitação o batismo com o Espírito Santo.
Esta unção reveste pessoas naturais com poderes e dons espirituais, habilitando os chamados à Obra do Sobrenatural, tornando-os capazes de curar, profetizar, reconciliar, libertar, fortalecer, exortar, enfim, de realizar o ministério evangélico com Poder espiritual, além de meras palavras, tornando sua Obra eficaz por se tratar de uma Obra eterna.

Batismo com Fogo
Aqui eu entro de vez no que gostaria de falar, pois sei que poucos compreendem isto, ou sequer, sabem da existência deste batismo.
Vejamos, antes de tudo, João Batista falando desse assunto:
“Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Lucas 3:16

Muita gente fala erroneamente sobre esse batismo, mistificando-o como se fosse um elemento símbolo de avivamento emocional, de carismas eufóricos que mais parecem transes hipnóticos e histerias coletivas.

O batismo com fogo nada tem a ver com isso!

Veja o que o próprio Senhor disse sobre ele, em Lucas 12:49, 50: “Vim lançar fogo na terra; e que mais quero, se já está aceso? Importa, porém, que seja batizado com um certo batismo; e como me angustio até que venha cumprir-se”.

Jesus disse que precisava ser batizado novamente, mas, sabemos que àquela altura de sua história Ele próprio já havia sido batizado com água e com o Espírito. Ele explica que o tal batismo lhe angustiava e é aí que o fogo começa a ser revelado.
Existe um tempo na vida do discípulo de Jesus em que sua obra e motivação são postas à dura prova do fogo. O calor queima, revelando o bem e o mal escondidos por detrás das cortinas comportamentais e das ações de seu povo.

Já parou pra pensar na causa da frase “muitos são chamados, mas poucos escolhidos?”.
Muitos recebem de graça, se arrependem e adentram numa nova vida espiritual através do Evangelho. Outros tantos passam a crer e a viver numa dimensão de relacionamento com o poder de Deus, através do Espírito Santo, podendo curar, libertar e realizar grandes obras em nome do Senhor.

Mas é no momento do derradeiro batismo, o Batismo com Fogo, que somos de fato purificados, aprovados e escolhidos. Ou não!
Quando se fala em fogo na igreja pentecostal, vish, todos logo ficam ouriçados, cheios de euforia achando tratar-se do avivamento, mas vivemos dias em que o batismo com fogo tem se tornado um momento real e definitivo na vida dos chamados, tal como um teste final de nossa fidelidade ao Senhor.

São tempos de angústia, Igreja e Jesus disse que o fogo já está aceso.... (Lc. 12:49).

Incendeia, Senhor, a sua Noiva!!

rafa

Camaçada de pau, sumanta de relho, tunda de laço... Jesus guasca!

Matrix Religiosa


A Matrix é sustentada por um monte de seres humanos entubados imaginando viver uma vida que não passa de um grande sonho de ilusões.


Na ignorância, vivem religiões, tramas, projetos, perdas, ganhos, alegrias e tristezas, mas nem conseguem imaginar que estão somente sustentando um sistema sugador, manipulador e demagógico que enriquece meia dúzia de charlatães dotados de eloquência e liderança.


Quando seus olhos se abrirem, no entanto, ou morrem de desgosto ou passam a viver a Verdade de fato - nem tão bela quanto ao mundo de contos de fadas vivido nos monastérios da espiritualidade distante da misericórdia e da piedade de Cristo.


rafa!

Entre o bem e o Mal


Oração pela Índia no III Mix Gospel Canoas

Frio

Temperaturas no RS


Temperaturas para a próxima madruga, meu povo (entre 3 e 4 de julho de 2011)

É o meu Rio Grande do Sul, céu, frio, sul, gelo e flor...

Você é democrata ou republicano nos EUA?


O eleitorado dos Estados Unidos se divide no apoio entre dois grandes partidos. Se fosse cidadão americano, com qual deles você se identificaria? Com o Partido Democrata, de Barack Obama, ou com o Republicano, de John McCain? Responda às perguntas abaixo e descubra qual seria sua posição. O teste é baseado num questionário do centro de pesquisas Pew, um dos institutos mais respeitados dos EUA. Leia as duas afirmações de cada item e escolha a posição mais próxima da sua.

Faça o teste no site da Veja neste link abaixo e descubra qual é a sua:

http://veja.abril.com.br/testes/republicanos-democratas/index.shtml

Difamando Jesus


Outro dia me perguntaram pela internet qual dos integrantes da nossa banda era adúltero e tinha “caído”. Eu fiquei meio de cara com o questionamento, tipo, minha reação foi um grande “vá cuidar da sua vida, meu”.

Acho que como gente pública que acabamos nos tornando fica inevitável a prestação de contas diante da sociedade a que pertencemos e servimos.

Não tenho medo das difamações, tenho mais medo delas se tornarem verdade em mim. Daí caiu a casa!

Tenho um querido irmão que é divorciado e, por estar solteiro e participar de algumas programações em igrejas, muitas desconfianças são geradas acerca de sua pessoa. Tipo, sempre se espera que ele vai dar um golpe em alguma guria!

Ninguém sabe o que aconteceu em sua vida, quais foram as circunstâncias que cercaram seu divórcio, mas isso não tem a menor importância, porque tudo o que o povo quer é mais um pra “Ser o bobo da festa no país do carnaval”, como diria o filósofo Lobão.

Algo me veio à mente pensando sobre sua situação delicada, enquanto conversávamos.

Lembrei-me de Jesus!

O Mestre solteiro e cercado de mulheres. Algumas pessoas são tão severas com Jesus que sua fama de pegador corre as eras, quase na mesma proporção de sua mensagem. É comum ouvirmos de Jesus que Ele tinha um lance com a Maria Madalena.

Estar em posição de ataque, ativo, trabalhando, envolto a pessoas e relacionamentos, cercado inevitavelmente de mulheres - que são sempre maioria nas igrejas evangélicas – é uma condição que vai sempre gerar desconfiança das pessoas em geral. Foi assim com Jesus, será assim conosco.

Tudo o que precisamos manter em mente é que, embora nossa reputação possa ser manchada por comentários e difamações, nunca teremos como controlar o que os outros dirão sobre nós. Só temos o poder de decidir sobre nossas ações e consciências.

Pedro disse que devemos ter o nosso viver honesto para que, naquilo que falam mal de nós, nos chamando de malfeitores, acabem por glorificar a Deus pelas nossas obras de fato. (I Pedro 2:12; 3:16).

Algumas vezes, tropeçamos na vida e nessa jornada, aprendemos muito com nossas quedas. Certamente, falarão mal de nós, inventarão coisas, Paulo já advertia sobre isso, mas mantenhamos sempre nossa consciência limpa diante de Deus e prossigamos sem nunca desistir do que nos foi confiado.

rafa,

na revolução

Imortalidad - Kyosko (Argentina)