O que achas do Caio Fábio? Tudo o que ele fala, qual a tua opnião? Mentiras ou verdades... será que ele está com o ego machucado?

Ele é um retrato do farisaísmo evangélico que vivemos atualmente! Entendo que Deus o ama muito e fez com que se arrependesse em tempo de encontrar a redenção pessoal.
Hoje o Caio Fábio é um sinal profético e sua vida com todas as nuances de glória, riqueza, decadência, adultério, fama e difamação exala o cheiro da cruz que, por um lado, torturou e matou o corpo do Senhor, mas por outro, liberou o Espírito de sua ressurreição.
Só digo que quem não passar por esse terrível processo, não terá acesso ao Reino... acho que o cara carimbou seu passaporte!

Pergunta que a gente responde

Você acredita que vestígios de madeira encontrados em outubro e revelados no domingo passado, os quais possuem 4800 anos de idade conforme estudos sejam mesmo os restos da Arca de Noé?

Sim, parece que é madeira mesmo e que os cupins, inclusive, são pré históricos (comiam rochas lascadas).
Mas, falando sério agora, quando tiver acesso a uma amostra, poderei usar um restinho de carbono 14 que sobrou dos meus últimos experimentos que fiz com o Sudário aqui em casa.
Daí, te darei uma resposta mais conclusiva!

Pergunta que a gente responde

Mamom com açúcar ou piedade cristã?


“Eles supõem que a piedade é fonte de lucro. De fato, a piedade é grande fonte de lucro, mas para quem sabe se contentar”.


I Timóteo 6:6


É interessante ver a forma objetiva com que Paulo instrui aos discípulos através das cartas. Ele foi um doutrinador, no melhor sentido da palavra e aqueles que o seguiam, recebiam de maneira clara seu entendimento e visão do Evangelho, primando sempre por trazer à memória dos cristãos os princípios fundamentais existentes na vida de Cristo, segundo sua própria interpretação.


Sua capacidade de transmitir através de palavras e diretrizes sua fé e a universalidade de sua doutrina sobre o Evangelho de Jesus, certamente foram os fatores decisivos que o transformaram na figura mais importante do Cânon neo testamentário.


Em I Timóteo 6, o apóstolo ressalta um dos fundamentos que devem basear nossa fé, que é a piedade. Piedade é a maneira prática de viver e testemunhar o verdadeiro Evangelho de Cristo, demonstrando através de nossos atos uma doutrina de vida saudável.


Nesse sentido, Paulo orienta a não nos deixar levar por doutrinas doentias, como por exemplo, aquelas que conduzem ao desejo desenfreado por lucro e ao amor pelo dinheiro, pois elas se fundamentam na idolatria e geram invejas, brigas, blasfêmias, corrupção e mentiras arruinando nossa vida de comunidade.


No modelo de piedade que temos na pessoa de Jesus, vemos que Ele sendo rico, se fez pobre e como filho de Deus, não usurpou o ser igual a Deus, mas esvaziou-se dessa condição suprema a fim de igualar-se aos homens. Sua sabedoria lhe fez fugir da ambição carnal, assumindo um compromisso firme com a realidade dos necessitados.


É interessante observar que em nossa geração somos estimulados por alguns dos grandes líderes da cristandade atual a ambicionar cada vez mais lucro e enriquecimento, como se tais coisas fossem boas para demonstrar nossa saúde espiritual. Alguns chegam ao ponto de declarar abertamente que o volume de nossas posses dão testemunho da medida de nossa fé, o que chamam de prosperidade.


Mas não é o que diz este texto de I Timóteo!


Curiosamente, Paulo está declarando que devemos fugir desse tipo de interesse, pois o tal pode nos afastar da fé genuína. Vai além, dizendo que a ganância aflige e atormenta aos que a buscam.


Por mais benefícios que o dinheiro possa trazer ao ser humano, não pode, contudo, ocupar lugar tão destacado em nossas vidas, pois, conforme está escrito, o amor por ele é a raiz de todos os males.


Concluindo e sabendo que posso ser mal interpretado por muitos que vierem ler esta minha reflexão, entendo que a piedade cristã deve nos conduzir a um procedimento de vida que Paulo chamou aqui de contentamento. Os versículos 7 e 8 dizem assim: “Pois não trouxemos nada para o mundo, e dele nada podemos levar. Se temos o que comer e com o que nos vestir, estejamos com isso contentes”.


Estar contente com aquilo que tem, ser grato com o que Deus já nos proporcionou não é, a meu ver, uma postura acomodada, como muitos podem pensar. É sim uma postura profética de fé e gratidão, baseada na esperança de que Deus, como nosso Pai, é aquele que sustenta e dá a provisão que necessitamos, pois a verdadeira prosperidade espiritual não está caracterizada pelo muito que alguém possa ter, mas pela encarnação das virtudes que estavam na vida de Cristo na vida da Igreja.


rafa,

na revolução

Amigão, o que tu achas da adoção de crianças por homossexuais?

Até que consigam me provar do contrário dentro da revelação da Palavra de Deus, o romance homossexual não é original, nós não fomos criados pra viver assim. Em contrapartida, a família é original e foi idealizada por Deus num molde que homem e mulher se unem em uma só carne, constituindo um novo e bendito ambiente familiar, gerando filhos e filhas, povoando a terra de uma geração consagrada a Ele.
Contudo, esse mundo ideal foi abalado pelo pecado e não existe mais, sendo que, situações como esta são inevitáveis em nossa sociedade.
Já ocorrem casos de adoção de crianças por pais (ou mães?) que formam casais homossexuais e isso vai acontecer muitas outras vezes ainda e em proporções crescentes.
Meu avô diria que o mundo tá virado de pernas pro ar.
Eu, arriscando parecer um padreco tradicional, digo que é tudo resultado do aumento de uma sabedoria hedonista em detrimento da piedade e da sã doutrina cristã, na qual acredito como fiel padrão da vontade de Deus para a humanidade.

Pergunta que a gente responde

que manhas vc usa pra compor???

A composição na minha vida ocorre quase sempre de duas maneiras: 1) mística, como se fosse psicografada, entende?? Ela, tipo, vem sobre mim.
2) Outras vezes, quando estou tocando violão despretenciosamente, fazendo alguma sequência harmônica que acho bonita no momento, uma melodia me vem à mente e começo a solfejar, daí, como sempre to meditando na Palavra, começo a tentar enquadrar alguma revelação dentro daquela melodia.
Um detalhe curioso pra mim é que quase sempre começo a compor músicas pelo refrão.

Pergunta que a gente responde

Éden, a verdadeira Pandora

Há um plano original, um projeto perfeito no qual Deus definiu linhas gerais para um relacionamento profundo, real, saudável e sincero com a humanidade.

No plano do primeiro Adão, Deus estabeleceu elementos e situações que favoreciam sua intimidade com seu filho e, ainda que o mesmo tivesse perdido de uma vez por todas o benefício desse acesso por causa de seu pecado, em Jesus, o segundo Adão, essa via sobrenatural de relacionamento com a humanidade é reinaugurada.

O planeta de Pandora, do filme Avatar, me inspira e relembra que aquele espaço místico criado por Deus ainda está acessível a todos os que desejam desfrutar de uma vida espiritual em profundidade.

Vamos estudar um pouco algumas qualidades que haviam no Éden do Gênesis e criar um paralelo entre aquela dispensação e a nossa, a fim de podermos aprender como desfrutar de tudo o que Deus tem disponibilizado a seus filhos neste tempo da Graça.

1) Um local adequado para se viver

Adão tinha o Éden, nós temos a possibilidade de uma vida no Espírito, na qual Deus fornece a condição ideal para que possamos vencer as tentações do dia a dia.

Uma das marcas da igreja de nosso tempo tem sido a vida carnal! Temos dado muito mais importância para as aparências exteriores, tal como os fariseus de outrora, do que uma vida interiormente ligada á perfeita vontade de Deus.

Paulo disse em Gálatas 5:16: “Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne”.

É possível viver assim? Se está escrito, então é!

Temos ao nosso dispor o ambiente profético inteiro, o qual monta um quadro favorável a cada crente, abrindo o entendimento sobre coisas sobrenaturais, trazendo o conhecimento de acontecimentos futuros, abrindo nossa inteligência a uma disposição mental renovada e santa.

Filipenses 4:8 diz: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.

Vemos na história que, após ser expulso, o Homem perdeu o acesso ao Éden, cujas entradas foram ocultadas por querubins.

Porém, Mateus 18:11 diz: “Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido”.

Esta foi a maior missão do Senhor! Reconciliar novamente a humanidade com Deus, através de um vínculo espiritual, um lugar de intimidade, um jardim secreto e bem guardado, no qual o Pai vem ter um relacionamento familiar com cada filho.

Este lugar é meu e seu! Nós temos acesso a ele, pela vida no Espírito, pelo caminho que Jesus reabriu no véu de sua carne, conforme diz a carta dos Hebreus.

Consumamos dizer: mas Adão tinha tudo, porque ele fez o que fez? Mas hoje eu te digo, nos também temos tudo. Resta-nos reconhecer que andar em Deus, pela fé, é andar numa vida espiritual, provando dos suprimentos necessários para nossa digna existência, com conforto e abundância.

2) Um trabalho, uma função

Recebemos algo precioso de Deus e temos que cuidar bem dele. Adão estava diante de um jardim cheio de delícias e preciosidades, o qual continha tudo o que lhe era necessário pra viver uma vida de santidade, de pureza, de abundância, de paz, saúde, entre tantos outros benefícios.

Na vida do Espírito, para a qual fomos chamados a viver, temos acesso a todas essas coisas e muitas outras inumeráveis, mas, como crentes, devemos atentar ao nosso chamado de zelar pelo ambiente que o Senhor nos proporcionou acesso, em sua presença.

A Palavra diz que Adão lavrava e cuidava do Jardim.

Lavrar e cuidar nossa vida espiritual significa cultivar nosso lugar de relacionamento com Deus, tratando-o com muito zelo e carinho, dando a devida importância que esse lugar deve ter para nós.

A igreja perde a cada dia um pouco mais de sua vida devocional, trocando-a por programações que não conduzem à intimidade.

Quando abrimos mão de uma busca pessoal, de um trabalho individual que conduz à presença de Deus e trocamos isso por momentos de atacado, estamos caminhando, na verdade, no rumo oposto ao que a Palavra nos ensina.

Geralmente, não temos sido ensinados nas igrejas a cultivar uma vida devocional, pelo contrário, temos aprendido que as pessoas devem deixar essas coisas para os sacerdotes profissionais, os quais, teoricamente, lavram e cuidam de seu Jardim pessoal, trazendo seus frutos aos demais irmãos da fé, não raramente, cobrando por isto.

O acesso ao Jardim é para todos e sua responsabilidade é individual!

3) Regras

A Lei é a materialização da vontade de Deus para o Homem, portanto, entendê-la é de fundamental importância para que possamos andar em harmonia com o Pai.

Note que na Antiga Aliança, foi concedida uma série enorme de regras de procedimento que partiam do decálogo e que foram entregues aos judeus como condição para que andassem em obediência a Yaweh.

Na Nova Aliança, celebrada pelo sangue de Jesus, vivemos na condição da graça, ou seja, recebemos o favor sem merecimento de ser reconciliados com Deus.

É o que diz Efésios 2:8: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”.

Contudo, existe uma regra sobre a qual todos os filhos de Deus devem andar nesta Aliança.

Hebreus 10:38 fala que o justo deve viver pela fé, sem nunca retroceder, sob pena de desagradar a Deus.

Antes disso, no versículo 16, está escrito: “Esta é a aliança que farei com eles. Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos”.

Talvez o que eu vou propor aqui seja algo novo e até chocante para você, mas quero arriscar dizê-lo assim mesmo.

Em cada dispensação, era e geração o povo escolhido recebeu de Deus orientações peculiares a seu tempo. Adão não podia comer do fruto da Árvore do Conhecimento do bem e do mal, os Judeus deveriam seguir a Lei Mosaica e este texto de Hebreus diz que “depois daqueles dias...”. Que dias?? Os nossos dias! Neste tempo, Deus passa a instruir seu povo através do Espírito Santo, no lugar e circunstância preparados numa vida de devoção, conforme os padrões ditados pelo modelo de vida de Jesus Cristo.

Isso quer dizer que a Lei de Deus não vem mais através de ensinos passados tradicionalmente, como normalmente aprendemos, mas através de um ensino sobrenatural, que flui diretamente do coração do Pai ao coração de cada filho.

Sobre este tempo profético, Jeremias 31:34 acrescenta: “Não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles...”.

Este modelo não anula a autoridade apostólica, profética ou pastoral de quem quer que seja, desde que esses ministérios estejam em plena comunhão e submissão ao único Deus, visto que Jesus sujeitou todas as coisas para que Ele seja tudo em todos.

Qual é a regra, portanto?

A regra é obedecer pela fé a voz de Deus que ecoa dentro de você. Muitos poderão questionar a originalidade da voz que lhe fala ao espírito, poderão até mesmo dizer que está é uma doutrina anarquista e rebelde, contudo, a Escritura fala deste tempo e acredito que ele chegou, em que aprenderíamos a Lei diretamente de Deus e devemos acreditar que Ele fala diretamente conosco, pois do contrário, temos vivido um Evangelho de mentira.

Lembrando sempre que regras devem ser obedecidas e se esta regra que estou mostrando a você agora vier de Deus, então, deixar de obedece-la pode constituir em decidir andar pela via confortável de seu próprio raciocínio ou tradição, ou seja, comer do fruto da Árvore do Conhecimento do bem e do mal. Daí danou-se!

4) Companhia e ajuda adequada para a jornada

Deus notou que não era bom que Adão andasse e vivesse sua jornada sozinho, por isso, resolveu colocar alguém em sua vida, que lhe fosse leal, tivesse identificação e harmonia com ele.

Com certeza Deus era o melhor amigo que Adão poderia ter, mas o próprio Criador reconhecia que, embora tivessem a mesma imagem e semelhança, sua amizade não era o bastante para o Homem, pois viviam a vida normal e cotidiana em circunstâncias diferentes.

Talvez alguém mais espiritual se sinta orgulhoso em dizer: não preciso de mais ninguém, pois Deus me basta!

Isto parece lindo e vindo de alguém com muita fé, contudo, não é um princípio da natureza que Deus estabeleceu para o ser humano.

Deus viu que o homem precisava de alguém especial e designou que este alguém fosse idôneo. A palavra ‘idôneo’ quer dizer apto e se refere a alguém que é considerado adequado e capaz para o desempenho de uma obra ou missão.

A 4ª condição oferecida por Deus para que Adão vivesse e todos os chamados possam viver em plenitude espiritual é a companhia leal de gente capacitada para dar apoio no desempenho da missão, ou seja, gente idônea.

Um crente nunca deverá andar sozinho, pois este não é o propósito original de Deus. Sozinhos, ficamos perdidos e desorientados e, mesmo que tenhamos uma vida de devoção íntima e direta com Deus, isso não será o bastante para desempenharmos o projeto para o qual fomos predestinados.

A carta aos Hebreus nos exorta a não deixar a congregação, para que possamos exercitar a consideração mútua e nos estimular às boas obras e ao amor Hb. 10:54, 25. Também está escrito que devemos oferecer sacrifício de louvor, através da confissão de seu nome através de nossos lábios, não nos esquecendo, porém, da beneficência (generosidade) e da comunicação (que é compartilhar da vida comum uns dos outros). Estas coisas unidas consistem em sacrifícios agradáveis a Deus Hebreus 13:15, 16.

5) Um projeto de vida – Visão

Gênesis 2:23 – 25: “Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam”.

Em seu sentido original, o casamento fez duas pessoas diferentes se fundirem numa só, ou seja, ele representa a união de culturas, criações e personalidades diferentes em um só projeto.

Esta relação possui um significado espiritual referente à relação de Cristo com sua Igreja, conforme vemos no texto de Efésios 5:22-32.

Nele, Paulo diz que devemos nos sujeitar ao Senhor Jesus, pois Ele é o nosso salvador, o qual deu sua própria vida em nosso favor a fim de nos separar para pertencermos exclusivamente a Ele. Como Igreja, passamos a ser ossos dos seus ossos, membros do seu corpo, assim como Eva o foi para Adão.

Nos versículo 31 e 32, o Apóstolo conclui: “Por isso deixará o homem o seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da Igreja”.

Veja que Paulo está afirmando que a relação do casamento se tornou uma figura profética da espécie de relacionamento que temos com Cristo, em nossa vida espiritual.

Deixamos de ser cabeças de nós mesmos, abandonando a casa dos nossos pais – que significa abrir mão de nossas particularidades - e nos unimos em um só corpo com Ele.

Agora o homem pode realizar sua jornada pela terra com livre acesso ao lugar especial que Deus lhe preparou para ter intimidade com Ele, cultivando sua vida devocional, com poder de discernir o certo do errado e caminhando no rumo do cumprimento de sua missão e chamado, que se tornou seu projeto de vida, sua visão.

Um detalhe curioso e muito importante na vida do primeiro casal, o qual deve ser trazido à nossa realidade de vida na Igreja atual é que eles estavam nus e não se envergonhavam disso.

Creio que este símbolo pode ser profético para nossas vidas hoje e encontra um paralelo neo testamentário muito profundo em 1ª João 1:7: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”.

Andar na luz é o mesmo que andar é o mesmo que andar desnudos uns diante dos outros, ou seja, sem reservas, sem mentiras, sem hipocrisia. Esta é uma das mais importantes e profundas práticas da vida de comunidade, a qual gera unidade, humildade, quebrantamento e purificação de pecados.

A visão é a concretização, o aumento e o estabelecimento da família de Deus na terra. Isto pode ser bem compreendido na missão de vida de Jesus, que foi transferida para nós, seu Corpo, que é a de ir por todo o mundo levando o Evangelho, fazendo discípulos em todas as nações.

Conclusão

Na experiência do Éden, Deus e Adão chegaram a um ponto extremo que ocasionou a separação entre eles. Esta história não teve um final feliz pelo fato de Adão ter feito exatamente aquilo que Deus o havia aconselhado que não fizesse.

Adão rompeu com Deus ao desobedecer sua regra direta!

Contudo, existe um mistério nesta situação que me salta aos olhos.

Deus advertiu Adão de que não comesse do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, pois do contrário, morreria.

Já parou para pensar que, de fato, Adão não morreu?

Podemos dar muitas explicações para definir esta inconsistência bíblica, tais como: a morte consiste na separação entre o homem e Deus; era uma morte apenas figurada; Deus, por sua onisciência, já estava preparado, blah, blah, blah... enfim, tudo isso é correto, eu creio!! Mas o fato é que Adão não morreu.

A vida continuou, algumas coisas mudaram, alguns benefícios se perderam, já não havia mais aquela inocência e o ambiente sofreu alterações, mas o fato é que a vida continuou.

Quero concluir minha reflexão sobre o Éden, com a mesma advertência dada por Deus, porém, da perspectiva de quem tem a experiência de Adão.

Se você deixar de cumprir com as regras de Deus, sobre as quais falamos de maneira apenas superficial acima, a morte entrará em você, mas provavelmente, você não morrerá instantaneamente. Já ouvi dizer que em tempos de avivamento, a justiça e o juízo de Deus são imediatos e implacáveis, como no exemplo histórico de Ananias e Safira, os quais ao mentir contra o Espírito Santo, foram fulminados perante os apóstolos.

Não posso definir isso, pois não é de minha competência. Agora, posso dizer que quando deixamos de ouvir a Deus e acatar suas regras, somos naturalmente afastados do lugar da intimidade, pois nosso pecado gera separação entre nós e Ele e, assim, perdemos o interesse em cultivar o relacionamento da amizade espiritual, nos voltando naturalmente aos objetivos que tínhamos ante de conhecê-lo. Os interesses e prazeres carnais voltam à tona, devida à decepção. Um abismo chama por outro! Não conseguimos mais nos relacionar com sinceridade e transparência com os irmãos e nossa visão, ofuscada, confunde-se em interesses pessoais e egoístas.

Isso tudo para quem é espiritual é sinônimo de morte.

Contudo, o que quero chamar a atenção com isto que estou escrevendo é ao fato de que após nos afastarmos de Deus, nos primeiros instantes não nos damos conta dessa avalanche de prejuízos, só percebemos que não morremos! Isso para muitos pode ser um sinalizador de que a Palavra mentiu, que as coisas não são bem assim e, finalmente, perde-se o temor, a fé, a convicção da veracidade da revelação. Enfim, Deus se torna relativo!

Qual é a proposta então?

Minha proposta é de que todos tenhamos o entendimento aberto quanto à nossa condição diante de Deus. Muitos que ainda vivem no ambiente da religião, grande parte ocupando cargos de liderança, estão caídos da presença de Deus. Não têm mais convicção na verdade divina, se afastaram do lugar da intimidade, repelem as relações de transparência, e só permanecem no âmbito ministerial por motivos egoístas, por ganância. Ou seja, morreram!

Vamos abrir os olhos!

rafa,

Na revolução

Personagens: Savonarola

Viveu na Itália de 1452 a 1498 e foi reconhecido mais tarde como o precursor da Grande Reforma protestante.

Na escola, quando se preparava para se tornar um médico seguindo os passos de seu avô, deparou-se com os estudos de Platão e Aristóteles, que geraram nele uma alma sedenta pela espiritualidade.

Quando ainda menino, tinha o costume de orar e, ao crescer, seu ardor em orar e jejuar foi aumentando significativamente. A decadência da igreja, o luxo e a ostentação dos ricos em contraste com a miséria vivida pelos pobres, magoavam-lhe profundamente o coração.

Ainda jovem Deus começou a falar-lhe através de visões e, após uma desilusão amorosa, abandonou para sempre a idéia de se casar optando por abraçar a vida monástica em Bolonha.

No convento, destacava-se por sua postura humilde, dispondo-se a serviços de cozinha e horta, sendo também reconhecido por todos naquele lugar pela sinceridade e obediência, quando foi apontado para lecionar filosofia, atividade que exerceu até sua saída daquele mosteiro após sete anos de serviço ali.

Depois disso, foi transferido para Florença, no convento de São Marcos, lugar onde sofreu grande decepção ao ver que o povo florentino era tão depravado como o dos demais lugares que conheceu.

Certo dia, ao dirigir-se a uma feira, teve, repentinamente, uma visão dos céus abertos por onde passavam perante seus olhos todas as calamidades que sobrevirão à Igreja. Então, ouviu uma voz do céu lhe ordenando anunciar aquelas coisas ao povo. Sob uma nova unção do Espírito, sua mensagem de condenação ao pecado era tão impetuosa que muitos dos ouvintes saíam atordoados, mudos pelas ruas. Durante seus sermões homens e mulheres de todas as idades e classes rompiam em choro arrependido. Freqüentemente ao orar, caía em êxtase e chegava a ficar cindo horas imóvel sobre o púlpito em visões de Deus.

Savonarola profetizou que o corrupto regente de Florença, chamado Lorenzo, o papa e o rei de Nápoles morreriam dentro do período de um ano e assim sucedeu.

Pela franqueza em sua luta contra as injustiças praticadas por muitos dentro do âmbito da própria igreja, Savonarola acabou sendo excomungado pelo papa e queimado em praça pública.

Por sua entrega aos sonhos de Deus, deixando-se levar totalmente pela direção do Espírito em sua obra como agente precursor da Grande Reforma, transformando assim a história da Igreja de Jesus, devolvendo-a aos eixos da vontade do Espírito Santo, temos a emoção de registrar a vida de Jerônimo Savonarola no Wall os Fame dos reparadores de brechas da história da Igreja.

(P.s.: Extraído do livro Heróis da Fé, de Orlando Boyer – Editora CPAD).

Jovens revolucionários

Che Guevara teria dito que ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética.

Eu acho isso também, mas às vezes eu me canso desse lance de revolução, mas só às vezes, confesso. Na maior parte de meu tempo, vivo mergulhado em uma ânsia pessoal por mudar o mundo ao meu redor.

E o meu mundo é a Igreja! Felizmente, pois eu amo a Igreja e tenho devotado minha vida integralmente para ver corações e mentes libertos das garras afiadas da rapinagem religiosa que tenta dominá-la ao longo de sua gloriosa história aqui na terra.

Mas eu chamo de Igreja, com I maiúsculo, a Noiva pela qual o Filho de Deus pagou altíssimo preço, a fim de recebê-la e prepará-la para si pura e sem defeito, sem defeito, sem defeito, sem defeito... (sacou o delay?).

Se Jesus pagou um preço tão alto é porque deve haver um grande valor nela que, confesso, eu próprio ainda não vi. Vivo, contudo, pela fé tentando repetir suas ações, dispondo-me a segui-Lo, mesmo que me pareça insano.

Afinal, se Ele deu sua vida, por que eu não daria a minha?

No entanto, pegando a Bíblia vemos que as tentativas do próprio Mestre em se fazer compreendido dos crentes da época só resultaram em perseguições e incompreensão geral. É então que me ponho a questionar no que vai ser de mim, que não tenho um milionésimo dos recursos pessoais do Senhor e insisto em viver nesta revolução doida.

Vi em Mateus 23:37, por exemplo, Jesus declarando que tentou várias vezes ajuntar seus filhos debaixo de suas asas, mas eles não aceitaram, porque eram profetas quem traziam essas boas novas e daí, acabaram mortos e apedrejados pela religião.

Irmãos, quando é que aprenderemos a aceitar os profetas que vêm em nome do Senhor? Não falo daqueles pra quem as igrejas têm insistido em pagar altos cachês visando o entretenimento de suas platéias, mas os que o próprio Senhor enviou. Aqueles sobre os quais está escrito: “eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade”. Mateus 23:34.

Entendamos de uma vez por todas que aqueles que geralmente gostamos e pagamos para ouvir, são os que não foram enviados pelo Senhor e os que apedrejamos, estes sim, foram Ele quem mandou.

Jesus é quem envia, não é o pastor quem contrata!

A galera só quer ouvir o que curte, ter sensações arrepiantes e, qualquer coisa que pareça agressiva à sua infra teologia pré-moldada, joga-se na lata de lixo doutrinário.

Tudo isso irá gerar um resultado gravíssimo pra todos nós. Veja o que o Senhor disse em Mateus 23:39: “desde agora não me vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor”.

Gente, Ele sai fora porque não precisa ficar agüentando nossos caprichos e desejos espirituais, oriundos de nossas insanas experiências evangélicoesotéricas, as quais manipulam pessoas com a falsa idéia de que se pode manipular Deus e os tais, como feiticeiros que se tornam em sua espiritualidade, expulsam profetas, rejeitando a verdadeira sabedoria, não enxergando que ali estava anexado o Espírito da Verdade, que é a pessoa de Jesus.

Não sei até quando meu espírito permanecerá jovem e revolucionário, mas ainda que eu me canse dessa guerra suicida na qual me meti - não por escolha, mas por chamado, diga-se de passagem – espero que permaneça em mim a perene seiva que esteve sobre Jesus em seus dias, a qual João retratou de maneira tão linda e profunda, marcando de maneira decisiva meu ministério no Senhor, quando escreveu: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. João 1:14.

Mesmo que nossas atitudes não sejam radicais como as dos mais inflamados revolucionários que entraram para a história humana, que sejam, antes de mais nada, cheias de graça e de verdade, e que manifestem a Glória do Pai, pois esta é a verdadeira encarnação do Verbo.

rafa,

Na revolução

Música eficaz

Vi, dias desses, o remake da música We are the World, que foi produzido neste ano de 2010, desta vez, para apoiar as vítimas do terrível terremoto que abateu o Haiti.

No clipe, vemos uma reunião enorme de artistas do cenário pop americano atual, quase todos de renome internacional.

Certamente, esta nova edição da canção gerou grandes benefícios para o sofrido povo haitiano, o que é algo excelente, contudo, apesar da presença de um número muito maior de músicos envolvidos nesta nova versão, em contraste com a original de 1985, pareceu-me que faltou algo.

Isso é só uma opinião pessoal, mas acho que todos conseguem reconhecer quando uma música tem “alma”! Seja ela do estilo, do gosto ou do ritmo que for, sabemos quando uma música tem aquele algo mais e, sem dúvida, a versão original de We are the World é uma das mais emocionantes peças musicais que o Pop já produziu.

Que grande poder a arte pop unida à máquina da mídia pode gerar!?!?

Artistas de altíssimo nível se uniram e se entregaram visceralmente a uma causa humanitária, se identificando com a mazela que assolava quase todo um continente.

Foi a partir daquele episódio que os olhos do mundo se voltaram para o estado miserável em que muitas pessoas da África viviam, sobretudo, na Etiópia.

Choramos por eles, sentimos em nossa própria carne o impacto das imagens de sua magreza cadavérica que deformava todos seus cidadãos, crianças e adultos, implacavelmente.

A partir disso, muitas pessoas doaram seu dinheiro, outras, passaram a visitar aqueles países, fazendo da assistência social sua programação de férias. Alguns tiveram suas vidas tão radicalmente transformadas pelas notícias alarmantes, que mudaram de profissão, fundaram ONG´s e foram viver perto daqueles a quem passaram a assistir em suas necessidades.

Em todos esses efeitos colaterais, a música We are the world, tem grande participação, pois foi uma das maiores divulgadoras das privações que aqueles povos viviam.

Quero chamar a atenção de todos os músicos, sobretudo nós, músicos cristãos, que temos dentro de nós a Palavra do Renovo e o Espírito da Consolação. Sobre os quais repousa – supomos - a Glória de Deus, capaz de gerar cura, transformação, mudança, humildade... Está na hora de manifestarmos ao mundo uma arte relevante, que venha de encontro com as reais necessidades das pessoas. E eu não estou falando das necessidades fúteis, descritas como bênçãos em grande parte de nosso hinário evangélico atual, as quais ridicularizam não só o Evangelho de Jesus, mas também toda uma classe que está no mesmo barco.

É tempo de nossa arte se encontrar com o mundo, com sua mazela, com suas expectativas, necessidades e anseios. Nós podemos fazer isso! O Mestre fez isso com perfeição, então, a igreja também pode fazer isso.

Michael Jackson e Lionel Ritchie juntos, escreveram a bela canção abaixo que marcou positivamente o mundo e embora eu possa ter ressalvas sobre sua precisão, do meu ponto de vista apologético, não posso, contudo, negar sua eficácia. Até porque, uma vez, Jesus curou um cego de nascença e todos os religiosos hipócritas disseram ao tal que um pecador o havia curado. Para eles, o ex cego respondeu: se era pecador, não sei. Só sei que eu era cego e agora vejo!

Talvez, quando cair a ficha de que nossos discursos e apologias nunca funcionaram diante do mundo que se perde, passemos a buscar maior objetividade através de nossos ministérios.

Nós Somos o Mundo

Chega um momento, quando ouvimos uma certa chamada
Quando o mundo deve se unir como um só
Há pessoas morrendo
E está na hora de dar uma mão a vida
O maior presente de todos

Nós não podemos continuar fingindo todos os dias

Que alguém, em algum lugar irá mudar

Todos nós somos parte da grande família de Deus
É a verdade
Você sabe que o amor é tudo o que precisamos

Refrão:
Nós somos o mundo, nós somos as crianças
Nós que fazemos o dia ficar mais iluminado
Vamos começar a nos doar
E
stamos fazendo uma escolha
E
stamos salvando nossas próprias vidas
É verdade que nós faremos um dia melhor, só você e eu

Lhes envie seu coração, assim eles saberão que alguém se importa
E as vidas deles serão mais fortes e livres
Como Deus nos mostrou transformando pedras em pão
E por isso todos nós temos que dar uma mão amiga

Quando você está acabado, e não aparece nenhuma esperança
Mas se você somente acreditar de modo nenhum cairemos
Nos deixe perceber que uma mudança só pode vir
Quando nós nos levantamos juntos como um só

rafa,

Na revolução

O presente!

Se existem ainda mistérios a ser revelados, então, os livros que registram os passos da humanidade na terra ainda não estão completos e, se não estão completos, existe a possibilidade de estarmos vivendo a história.

O que temos em mãos? O presente. É nele que se constrói o futuro e se escreve o que fica no passado, portanto, tudo está ligado no presente. Ele é a minha maior dádiva, o meu maior tesouro e olhar pra ele como uma pedra raríssima e de grande valor, me fará tratá-lo com grande zelo.

Mas como posso guardar bem o meu presente?

Não posso simplesmente escondê-lo, do contrário, estaria enterrando meu destino, tornando-o inacessível. Guardá-lo não significa trancá-lo em segurança, mas, olhar pra ele, lançar luz sobre ele, aprender com ele, vivendo intensamente nele.

O presente é a dádiva e a responsabilidade que recebi nas mãos a fim de mudar para melhor o futuro, deixando um legado para a história.

Aprender a viver nessa dimensão de relacionamento com a minha própria vida, poderá me tornar uma pessoa mais decisiva e relevante para minha geração e também para as próximas que virão. Só assim poderei vencer o medo de ser um fracasso na vida pessoal, um mal marido, mal pai, mal cidadão, mal amigo... enfim, enxergando minha posição neste tempo, minha porção a ser conquistada, posso ousar na tentativa de tornar real meu sonho místico, trazendo á existência minha utopia.

Se há algo em meu medíocre talento, meu medíocre salário, minha medíocre compreensão das coisas e na minha medíocre poesia, enfim, se há algo que posso oferecer à serviço da humanidade através dessa minha medíocre vida, esse algo é o meu presente.

É ele que tem me feito acordar todos os dias para trabalhar nas mesmas coisas que não me trazem lucro, que não me dão boa fama, que não me tornam mais simpático, antes, pelo contrário, geram desconfiança, desprezo, perseguição e afronta.

Acordar de manhã e perceber que um novo presente me foi proporcionado, renova minha esperança no sentido de que o dia que se chama Hoje, pode ser o dia em que escreverei a história de meu povo e me tornarei relevante.

Estar vivo é o que me faz apto a protagonizar o presente que hoje tenho em mãos.

Vivamos o tal da melhor maneira!

rafa,

na revolução

Missão Artigas / Uruguai

Como você já sabe o ministério Reparadores de Brechas e nossa comunidade Onda de Choque têm trabalhando para manter um missionário na Cidade de Artigas, ali no nosso vizinho Uruguai.

De início, o nosso irmão Dênis atendeu a um chamado de Deus pra suprir as necessidades espirituais dos nossos irmãos uruguaios, mas o que temos descoberto nestes dias é que existe outra necessidade urgente na vida daquele povo. A região, que faz fronteira com a cidade de Quarai, estado do Rio Grande do Sul, é super carente e as pessoas ralam muito pra poder sobreviver.

No mês de junho, vamos à Artigas passar um tempo com nossos irmãos, levando alguns presentes do povo brasileiro, entre mantimentos, agasalhos e, com a graça de Deus uma Palavra de ânimo e transformação pra vida daquelas pessoas.

Alguns já contribuíram com isso e outros já se comprometeram em contribuir, mas ressaltamos que para que essa obra aconteça de fato, precisamos que todos permaneçam juntos nessa visão. Orem por nós, pelo missionário Denis e, dentro de suas condições, apóiem financeiramente esse projeto.

Toda ajuda é muito bem vinda e vai fazer uma grande diferença na vida daquele povo!

Nosso contato:

Simone Lima

Reparadores / Onda de Choque

(51) 3508-6052

reparadoresdb@hotmail.com


Abaixo algumas fotos do trabalho que está sendo realizado em Artigas:

Realizando a Primeira Santa Ceia na casa dos irmãos

Discipulado

Natal na casa dos irmãos de Artigas

Culto realizado em galpão numa chácara em Artigas

Van vindo buscar irmãos pára a reunião

Temos um programa de rádio diariamente

Na 1ª reunião realizada este homem que estava ficando cego, foi curado.

Jesus Punk!

Lidar com as pessoas é uma aventura muito legal e é no exercício dos relacionamentos que, inevitavelmente, chocamos as idéias uns dos outros, o que nos força a uma amplificação de horizontes que vai conduzindo-nos para fora de nossas próprias esferas de conceitos e teorias.

Os organismos sociais funcionam como músculos que, pelo pouco uso, atrofiam-se, paralisando os movimentos e, em contrapartida, se exercitados e alongados, são levados ao crescimento e desenvolvimento.

Uma maneira de se provocar esse tipo de desenvolvimento intelectual e emocional em nossas coletividades são os movimentos originais espontâneos.

Esses movimentos são uma espécie de vírus, que se originam na mente de alguns, passam a ser discutidos e vão proliferando à medida que as instituições carecem de mudanças.

Seja para o bem ou não, a provocação que leva à reflexão ajuda os indivíduos a questionar sobre rotinas, regras, tradições e tantos outros vícios sociais que aprisionam mentes de grupos e até sociedades inteiras.

Sob argumentação de questões culturais, familiares ou até mesmo doutrinárias, vamos sendo empurrados à mediocridade, impedidos de sonhar, de ousar, de voar.

Contudo, na medida em que a verdade vai se tornando cada vez mais clara diante de nossos olhos e, na ânsia de ver uma restauração acontecer em nossos prédios cheirando ao mofo das nossas idéias e à naftalina das nossas reformas, somos empurrados à reação. É aí que o que estava limitado ao campo das idéias começa a ter sentido prático e se dá início à manifestação pública da revolução.

Quando a gente chuta as estruturas com suas organizações bem montadas, ocorre um susto e as pessoas tão adaptadas a suas rotinas ficam chocadas quando aparece um louco quebrando tudo.

Sabemos de homens que marcaram a história da humanidade com suas atitudes aparentemente destemperadas e vi até Jesus fazendo isso na Bíblia.

Alguns podem até tentar revestir cinicamente de mansa espiritualidade a entrada do Senhor em Jerusalém, com um açoite nas mãos quebrando as bancas e, não duvido, dando uma “camaçada de pau” naqueles homens e mulheres honestos que só estavam praticando o seu comércio natural dentro do Templo.

Se era natural vender ali, o que será que deu no Mestre?

É como diz a continuidade do texto, citando o salmo: “o zelo pela sua casa me consome”.

Meu Deus! Levante uma geração que seja consumida pelo zelo de sua Casa, uma galera que não se conforme com os negócios obscenos que estão sendo praticados com tanta naturalidade nas imediações do Evangelho.

É só assim que o troço vai andar e Deus está abrindo nossas mentes para esse entendimento e uma inevitável reação.

Não interessa se pareça bom ou mal aos olhos da arquibancada, se estamos errando ou acertando pela visão dos conformistas, o que importa é que se faça a vontade de Deus.

Nisto não há escapatória!

Vai custar caro pra mim e pra você, pode nos fazer sofrer, mas o que importa é que funcione. Esta é a razão pela qual devemos fazer a visão de Deus andar entre nós, para que outros possam abrir os olhos e entrar na onda.

Por isto, vamos continuar discutindo, permanecer abrindo nossas mentes e espíritos para o que pode ser restaurado. Alguns padrões são imutáveis, mas outros que se tornaram em ídolos, estão diante de nós para ser detonados.

Nossa geração é capaz de quebrar essas barreiras e passar a viver o Evangelho revelado pelo Senhor para este tempo.

Se tiver que entrar no Templo e quebrar tudo, expulsar os maus comerciantes, então façamos... quem vai cair pra dentro???

rafa