Sabedoria do Alto pela Unidade do Corpo


"Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbações e toda obra perversa. Mas, a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz".
Tiago 3:13 - 18


Introdução
Eu gosto muito de ler! Tenho verdadeira paixão pela leitura! Os livros, inclusive, até já dispararam meu lado consumista mais irracional. Não tenho paixão por carros, grandes casas, nada disso. Gosto mesmo é de ler e de tocar uma boa música pra Deus, quase que na mesma proporção.
Enfim, junto a essa minha paixão pelos livros existe também uma mística que me acompanha acerca deles, aliás, acho que toda pessoa que tem um prazer na leitura, possui algumas esquisitices interiores, fruto de uma imaginação que está sendo muito estimulada.
No meu caso, entendo que não sou eu quem escolho os livros que vou ler, mas os livros me escolhem. Livros me são dados ou empresatdos, alguns eu confisco à revelia de seus donos (perdão, Senhor), enfim, eles chegam a mim misteriosamente num momento quando estou pronto para lê-los e com isso ser edificado em minha peregrinação terrena com cultura, revelações, conhecimento, teologias e filosofias.
Um belo dia, tive a grata oportunidade de ler um livro de A. W. Tozer, que não me lembro de onde surgiu, apareceu lá na cabeceira da minha cama. Então, atendendo ao seu convite, passei a lê-lo. Era um livreto de bolso, bem pequeno que eu poderia ler ali mesmo, naquela breve esticada vespertina ao lado da saudosa cadela labrador Ully.
Uma das coisas que Tozer citou naquele livro e que marcou profundamente minha alma, foi uma constatação que ele havia feito sobre um evangelho estranho que estava se construindo lentamente em seu tempo, ao qual ele chamou de "Evangelho de Escribas". Com o termo, ele se referia a um movimento próspero de escritores cristãos de diversas partes do planeta, tratando de diversos assuntos subtraídos das entrelinhas das Escrituras Sagradas, trazendo à tona uma série inumerável de revelações doutrinárias.
Se formos a uma livraria evangélica, veremos que essa constatação feita pelo tal escritor há muitos anos é uma realidade ainda mais escandalosa nos dias atuais. Temas de auto-ajuda, contendo assuntos relacionados às finanças, casamento, criação de filhos, namoro, depressão entre tantos outros, possuem um sem número de escritores especializados em extrair da Bíblia milhares de livros que possam ensinar aos crentes como alcançar a plena realização pela fé.
O fenômeno é explicável pelos questionamentos que se criam na mente das pessoas ante o fato de verem tão grande distância entre a realidade vivida e a que é apregoada a partir dos púlpitos.
Usando como exemplo o assunto finanças, é comum ver em muitas igrejas que a prosperidade parece ser uma virtude atrelada a vida de alguns poucos, incluindo os líderes e não dos seguidores em geral. Esse desequilíbrio gera uma indignação no coração das pessoas que não se enquadram na teologia, e as mesmas acabam reagindo com o pensamento de que algo está errado nelas e precisam saber o que é. Muitas dessas pessoas, recorrem aos livros em busca de respostas.
Porém, por tras de um livro existe um escritor ou um escriba, conforme o termo de A. W. Tozer, que é um ser humano, alguém com anseios e desejos em seu coração, alguém falho, capaz de ser usado ou não pelo Espírito Santo para comunicar pela escrita algo às pessoas.
Quero chegar ao ponto de poder declarar com autoridade que um livro nunca deverá exercer uma liderança absoluta em nosso modo de pensar e agir. Os livros são instrumentos de comunicação de idéias, assim como este blog. Algumas palavras podem nos inspirar muito, outras podem nos desestabilizar em nossas convicções - se você já leu Watchman Nee sabe do que estou falando.
Quero afirmar que muitas pessoas em nossos dias estão sendo totalmente formatadas teologicamente por escribas. Segundo suas aspirações pessoais ou ministeriais, buscam num discipulado informal e desprovido de poder verdadeiro, acumular conhecimentos e argumentos, fortalencendo suas vidas em letras mortas, escritas, muitas vezes, a partir de convicções oriundas de experiências particulares com Deus e as Escrituras.

1) Cuidado com as facções ideológicas
"Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica". Versos 14, 15

Como Igreja, somos um único Corpo! Eu não gosto de perder sequer uma unha, aliás, quando damos uma martelada na unha, uma dor terrível nos mostra o quanto aquela coisinha na ponta dos dedos é importante (se ela não estivesse lá, teria sido pior).
Tenho aprendido que a unidade da igreja respeita limites geográficos. Paulo enviou cartas às igrejas, identificado cada uma delas por cidade. Jesus fez a mesma coisa, conforme citado no apocalipse.
Somos uma só Igreja primeiramente na cidade, depois no estado, na nação e assim por diante, embora sejamos muitos e tenhamos diversos dons e capacidades que nos diferenciam uns dos outros.
Deve haver um pensamento único entre nós e não podemos nos permitir separar por questões doutrinárias, sejam elas do tamanho que forem, nunca serão mais importantes do que a unidade da Igreja.
Sobre isso, Paulo afirma que: "devemos guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz; há um só corpo e um só espírito, como fostes também chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé e um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o quall é sobre todos e por todos e em todos". Efésios 4:3-6
Quando adquirimos um conhecimento advindo de uma doutrina de escriba, corremos sério risco de estar entrando em uma facção. Muitos crentes levantam bandeiras de moveres espirituais, visões proféticas, denominações eclesiásticas e isso não é fruto de uma sabedoria divina, mas é terrena, animal e diabólica.
Terrena porque não é do céu, não trata do Reino do Deus, mas trata de coisas daqui, de interesses terrenais, de estruturas políticas que visam antes de tudo a sua própria manutenção na guerra das instituições por lucro, penetração social, status, poder etc.
Animal porque é irracional! Se tivermos o mínimo de lucidez em nossos pensamentos e atitudes, veremos que nossos projetos e visões, foram dados por Deus (se de fato foi Deus quem deu) para contribuir com a Igreja da cidade, do estado ou da terra, conforme a amplitude do chamado de cada ministério. Não devemos ser todos iguais na função que exercemos, pois cada um de nós foi chamado e destinado por Cristo para uma posição útil dentro da Igreja Corpo. Ninguém é o dono do suprasumo das visões, aliás isso é a raíz da irracionalidade. Achar que é alguma coisa, não sendo, é um engano, uma tolice que nos iguala a animais que lutam com suas unhas e dentes, em defesa de seus pontos de vista, como se isso fosse nosso alimento.
Isso definitivamente não vem de Deus!

Diabólica porque entramos no jogo das trevas! Após trocarmos a Visão do Reino por uma visão terrenal e nos igualarmos a animais irracionais, na luta pelo estabelecimento de nossos ideais decaídos, deixamos de ser peças nas mãos de Deus para ser peças nas mãos do Diabo.
Mudamos de time sem perceber! A luta para provar a todos que a nossa visão é a mais adequada para a Igreja pode contribuir muito para a geração de um clima de animosidade e rixa dentro do Corpo, gerando um estado de caos que beneficia ao nosso adversário, tirando a autoridade e potência profética da Igreja, enfraquecendo seu testemunho perante o mundo perdido.

Uma desgraça!

2) Moderação e seus bons frutos
"Mas, a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz". Versos 17, 18

Introduzi o assunto falando sobre os riscos de se forjar uma doutrina a partir de uma visão recebida via livros. Isso também quer dizer que uma revelação que vem de fora da unidade do Corpo pode ser prejudicial para a manutenção da unidade.
Não há nada de mal em se buscar um crescimento através de bons e inspirados autores, o que está ocorrendo de errado na vida de muitos crentes é que eles estão trocando os relacionamentos espirituais, onde o Corpo busca vínculos de paz pelo exercício da humildade e da mansidão (Ef. 4:2,3), por um conhecimento intelectual, que na maioria das vezes só traz prejuízos para toda a Igreja.
A diferença entre a sabedoria do alto e a que é produzida nos livros, tradições e cursos bíblicos é que ela é uma gema espiritual muito preciosa produzida no útero da convivência na Igreja.
Tudo o que vem de Deus é proveitoso para edificação, já o que vem dos homens deve ser avaliado, submetido á liderança do Espírito.
Para que possamos ter uma confiança das revelações e ensinos que temos recebido, podemos fazer o teste da pureza.

O texto que estamos estudando afirma que a Sabedoria do Alto é:

Pura - o que é puro é sem misturas, sem químicas, é original. Normalmente, as doutrinas passam pelas lentes visionárias de alguém e raramente as igrejas têm conseguido viver num nível alto de pureza na revelação.
A fé é uma virtude e um poder que nasce em Deus, mas no processo para que a mesma seja aplicada na vida comum da igreja, ela acaba sendo formatada em uma doutrina e é nessa etapa que ocorrem as confusões e misturas.
Como saber se algo é puro? João nos diz para provarmos os espíritos. Aqueles que confessam que Jesus Cristo encarnou é de Deus. Encarnar, para nós hoje, é um símbolo da habitação do Espírito de Cristo na unidade da Igreja, é o Corpo Vivo de Jesus, cheio de sua vida.
Portanto, iremos discernir as revelações na unidade do Corpo, na sabedoria que se estabelece em meio à comunhão dos Santos.

Pacífica - a paz é o vínculo que mantém a unidade do Corpo. A sabedoria que vem de Deus promove a paz de Cristo, o shalon de Yaweh em sua plenitude. Se aquilo que estamos pregando está trazendo divisões e guerras dentro da igreja, é necessário que seja muito bem examinado.
As vezes, Jesus incitará a espada da palavra, com a finalidade de promover uma renovação em meio a Igreja. Isso aconteceu em muitos momentos da história da cristandade, todavia, o verso 18 diz que o fruto da justiça se semeia em paz. Um ambiente de discórdia, gritarias, falta de educação e caos não foi promovido por Deus nem por sua palavra de sabedoria.

Moderada - ao mesmo tempo, a sabedoria que vem da parte de Deus não se acovarda diante dos homens e suas instituições. II Timóteo 1:7: "Poruque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação".
Veja a comunhão dessas três virtudes na revelação que vem de Deus em contraste com a covardia: fortaleza, amor e moderação.
Isso significa que ao compartilharmos aquilo que recebemos da Deus não podemos ser covardes, mas devemos partir de uma postura de fortaleza (firmeza, convicção, fé), de amor (capacidade de nos identificar, nos sacrificar e doar em favor da Igreja) e Moderação (não extremista).

Tratável - Não sendo os donos da verdade! Sabendo que é na comunhão dos ministérios que a completude da manifestação do Corpo de Cristo se dá. Um líder intratável se torna uma pessoa de difícil convívio e está fadada ao ostracismo. Aquilo que vem de Deus, sempre é humilde e tratável. Convicto, mas tratável!

Cheia de misericórdia e de bons frutos - a misericórdia é a identificação que se tem com a dor e o sofrimento dos outros. Através dela, somos capazes de nos oferecer em favor das pessoas. Os bons frutos são aquilo que oferecemos às pessoas através de nossa instrumentalidade, são os dons, talentos, carismas que temos em nossas vidas e que são colocados à disposição da Igreja de Jesus.
O que vem do Alto, utilizará meios cheios de misericórdia e de bons frutos para manifestar ao mundo a sua grandeza e poder. Os dons são operados por intermédio do amor, por isso, quando nos deparamos ministérios carregados de frutos estranhos como arrogância e vaidade, podemos duvidar da veracidade de sua fonte.

Imparcial - Neste mundo, os sistemas estão condicionados a uma motivação corrupta do coração dos homens. Pelas leis naturais do capitalismo somos impelidos a lutar pelo lucro que, na sua origem, nos impele a levar vantagem sobre outras pessoas, gerando um ambiente de competição nas instituições humanas, inclusive algumas chamadas de igreja.
Deus não é assim! Mas trata a todos com igualdade, não importando sua condição social, sua cor, sua história pregressa. A palavra que provém dEle, possui essas mesmas características.

Sem hipocrisia - A hipocrisia é o fermento dos fariseus, segundo Jesus. É definida como um fingimento de qualidades e bons sentimentos que de fato não se têm.
A sabedoria que desce da parte de Deus não é uma enganação, um engodo. Existem muitas palavra que têm sido pregadas entre nós nos dias de hoje, muitas doutrinas e visões, porém, aquilo que vem de Deus é verdadeiro.
Podemos provar o espírito da sabedoria, para sabermos se ela vem de Deus ou de homens. Aquilo que Deus fala, vem acompanhado de sinais e frutos que dão a garantia de que se trata da Verdade revelada. Para isso, precisamos renovar nossa mente e conectar nosso interior a Ele afim de alcançarmos uma visão de amplitude espiritual.
Muitos sinais são feitos pelos poderes humanos com suas ciências e filosofias e também não devemos confundir frutos com resultados. Frutos são a prova da saúde de uma árvore e são dados segundo a espécie de cada uma delas. Muitos homens bem preparados alcançam bons resultados financeiros e numéricos, mas podem apresentar frutos podres. Isso é ser hipócrita!!
Ao olhar para a vida de um fariseu, trabalhando firmemente para converter as pessoas, visitando as viúvas e ainda orando nas praças, muitos poderiam pensar que aqueles homens tinham excelentes frutos, mas Jesus os via de uma maneira diferente. Ele via resultados desprovidos de essência!

Enfim, está escrito que o fruto da justiça semeia-se na paz. A paz é uma marca que deve permear as atitudes, as buscas, as orações e o juízo dos crentes que buscam pela verdade.

Interessante, porém bastante questionável...


Pra que todos entendam: esta é uma resposta à última postagem deste blog (o texto ali do Pinóquio)
Concordo que hoje viemos em meio a uma sociedade tanto cristã, quanto não cristã que vive baseada em seus próprios preceitos, adaptando, na medida das suas necessidades, o inadaptável (evangelho).
Entretanto acredito que esta é uma faceta do ardil.
Digo isto porque, não procurando julgar quem escreve e concorda com este artigo, pois, não conheço a vida e as particularidades de cada um, da mesma forma que existem pessoas que vivem "em uma aridez nas suas vidas" existem também pessoas que vivem um evangelho na posição de vice-Deus.
Pessoas que não erram, não tem equívocos em sua fé, vivem um evangelho tão puro que não admitem conviver com pessoas que não vivem o mesmo.
Esta é a graça de Deus? Já que somos tão incisivos em julgar será que somos de igual forma para julgar a nós mesmos?
Estas mesmas pessoas praticam muito a dialética, o discurso para os cristãos, entretanto, visto que seriam as pessoas mais indicadas para pregar um evagelho "puro", deixam de levar a palavra para os que não conhecem a Deus, pelo contrário, querem convencer aqueles que já conhecem, ainda de de forma distorcida, a vontade de Deus, o plano da salvação.
Da mesma forma que existem vice-Deuses existem tambem cínicos que levam uma vida dupla e justificam a sua fraqueza em relação ao pecado baseando-se na incoerência atual do evangelho.
O Evagelho é para ser intepretado na primeira pessoa. Já que falamos em ler a bíblia devemos ler direcionando para nós mesmos, não estamos na posição de julgar, Jesus já julgou toda a humanidade quando morreu na cruz.
Devemos nos calar diante da hiprocrisia? Definitivamente não, mas em primeiro lugar não devemos nos calar diante de uma sociedade que não conhece à Deus, pessoas que vivem na desgraça todos os dias, jovens que não tem família, mães que não possuem mais filhos, casamentos de fachada, enfim, tudo isso por não conhecerem o plano da salvação que Deus tem para elas.
Deixemos um pouco nosso bem estar moral, nosso egocentrismo e passemos a nos importar com aqueles que precisam realmente de todo o nosso conhecimento do evangelho.

Abraço a todos

Jonas

(((((((Sem título)))))))


Todos os dias encontro pessoas que vivem como bem entendem, mas desejam assim mesmo as bênçãos do Evangelho.

O ardil é simples:

A pessoa não lê a Palavra [exceto em reuniões públicas e a fim de basear o discurso de algum pregador], não conhece Jesus [exceto como nome poderoso nas bocas dos faladores de Deus], não ora [exceto dando gritos de apoio às orações coletivas], não pratica a Palavra [exceto a palavra do profeta do grupo, ou do bispo ou autoridade religiosa da prosperidade ou da maldição], não se compromete com o Evangelho [exceto como dízimo e dinheiro no “Banco de Deus”: a “igreja”]; e, de Jesus, nada sabe; pois, de fato, nada Dele experimenta [exceto como medo].

Entretanto, a pessoa fica pensando que o Evangelho que ela nem sabe o que é haverá de abençoá-la em razão de que ela está sempre no “endereço de Deus”: o templo da “igreja”.

Assim, vivem como pagãos em nome “de um certo Jesus” que não é Jesus conforme o Evangelho; e, mesmo assim, seguem “um evangelho” que não é Evangelho, para, então, depois de um tempo, acharem que o Evangelho não tem poder, posto que acham que já o provaram e de nada adiantou; sem saberem que de fato deram suas vidas a uma miragem, a um estelionato, a uma fantasia de “Deus”.

Milhões pronunciam o nome de Jesus, mas poucos o conhecem numa relação pessoal!

Na realidade o que vejo são pessoas estudando teologia sem conhecerem a Deus; entregando-se ao ministério sem experiência do amor de Deus em si mesmas; brigando pela “igreja” [como grupo de afinidades] sem amarem o Corpo de Cristo em seu real significado; pregando “a mensagem da visão da igreja” julgando que tem algo a ver com a Palavra de Jesus [apenas porque o nome “Jesus” recheia os discursos].

E mais: os que aparentemente sabem o que é o Evangelho e quais são as suas implicações, ou não querem as implicações para as suas vidas pessoais, ou, em outras ocasiões, não querem a sua pratica em razão de que ela acabaria com o “poder” de bruxos que exercem sobre o povo.

Assim, vão se enganando enquanto enganam!

O final é trágico: vivem sem Deus e ensinam as pessoas a viverem na mesma aridez sem Deus na vida!

O amor à Bíblia como livro mágico acabou com o amor à Palavra como espírito e vida!

Não se lê mais a Palavra. As pessoas levam a Bíblia aos “cultos” apenas para figurar na coreografia e na cenografia da reunião — nada mais!

Oração em casa, sozinho, com a porta fechada, e como algo do amor e da intimidade com Deus, quase mais ninguém pratica!

Ora, enquanto as pessoas não voltarem a ler a Palavra, especialmente o Novo Testamento, jamais crescerão em entendimento e jamais provarão o beneficio do Evangelho como Boa Nova em suas vidas.

Há até os que depois de um tempo julgam que o Evangelho é fracassado em razão da “igreja” estar fracassada.

Para tais pessoas a “igreja” não é apenas a “representante de Deus”, mas, também, é o próprio Evangelho!

Que tragédia: um Deus que se faz representar pelo coletivo da doença do “Cristianismo” e que tem “igreja” a encarnação de um evangelho que é a própria negação do ensino de Jesus!

O que esperar como bem para tal povo?

Ora, se não tiverem o entendimento aberto, o que lhes aguarda é apenas frustração, tristeza e profundo cinismo.

Quem puder entender o que aqui digo, faço-o para o seu próprio bem!



Nele, que não é quem dizem que Ele é,


Daniel Daumer - Discipulo do Senhor !!!!!!!!