O cérebro humano avalia cada nova informação que recebe traçando um paralelo com sua base de dados.
Alguns chamam isso de "rotular", mas eu já tô tão rotulado que nem me preocupo mais com isso!
Não que me conforme com a maneira como sou medido por terceiros, mas, ao passar da adolescência ministerial, adquiri uma paz vinda da consciência mais esclarecida de quem sou e o que vim mostrar ao mundo.
Vejo a "originalidade musical" como algo que está numa dimensão superior à nossa, tal como todo dom de Deus, que desce sobre nós músicos e compositores, que estendemos às mãos como quem colhe o fruto de uma árvore.
Pela personalidade, musicalidade e cultura de cada um de nós, é definido o estilo musical e como vamos manifestar ao mundo nossa arte.
Somos como uma interface artística e ministerial, ou seja, a gente concebe diante das pessoas uma proposta, se vão gostar ou não, se serão edificadas ou não, se vão dar rótulos ou não, é um lance que sai de nossa alçada, pois como artistas e ministros, o objetivo de nossa obra é torná-la pública e depois disso ela já não nos pertence mais.

Pergunta que a gente responde