Hoje foi um dia especialmente inspirador pra mim!

O dia em que o Davi Silva publicou um vídeo junto com Mike Shea expondo um “pecado” diante da igreja brasileira e do mundo.

Em sua confissão, ele deu a entender que mentia, aumentava seus testemunhos e experiências sobrenaturais, chegando a se apropriar de uma experiência mística de outra pessoa.

Após o choque inicial e as inevitáveis lágrimas que derramei, veio uma alegria inexplicável sobre mim. Talvez porque eu mesmo tenha a dimensão pessoal do quanto um pecado alfineta nossas almas, trazendo dores e humilhações, sendo um sobrepeso cansativo de se carregar, o qual, quando vomitado, traz liberdade e alívio pra quem confessa.

Confessar traz cura, disso temos total ciência! Porém, se pensarmos no tipo de pecado do Davi Silva – o que ele denominou de mentira – eu chego até a ficar com vergonha.

Um cara daquele nível, daquela estatura está arrependido por contar mentirinhas pro povo!

Em meio a uma geração de líderes e pastores formada em grande parte por espécies ferozes de lobos e enganadores profissionais, o pecado do irmão, cantor e compositor chega a me soar como ridículo.

Mas não é!

Não pra quem quer andar com Deus e assumiu o compromisso de ser parte da geração profética; nem pra quem desenvolveu o temor do Senhor em sua vida, sobre a qual pairou uma unção sobrenatural (que será agora mais questionada do que nunca) com a finalidade de despertar uma nova geração de adoradores extravagantes para adorar ao Senhor, entre os quais, estou.

No Evangelho Apócrifo de Filipe está escrito: “Os que semeiam no inverno colhem no verão. O inverno é o mundo, o verão é o outro reino eterno”.

O Salmo 126 diz: “Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo trazendo seus feixes”.

Irmãos, a atitude de Davi Silva anuncia que uma nova estação chegou, o inverno chegou! É tempo de plantar com justiça, com integridade e com caráter. Tempo de chorar as lágrimas de um arrependimento genuíno, pois as sementes desta vida, reverberarão na colheita do verão na eternidade.

Quem tem ouvidos, ouça!

rafa