Vaidade e Orgulho - Os pais da criança

Dois dos mais graves pecados capitais (segundo a classificação da Igreja Católica), a vaidade e o orgulho, como dizem os caça fantasmas do gospel, são manifestações influenciadas pelos demônios Leviatã e Lúcifer. Cruz credo!

Enquanto a primeira é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas, pela criação de uma imagem pessoal, o outro, seria uma espécie de elogio de si mesmo, que pode levar alguém à ostentação e arrogância.

Ambos têm seus pontos positivos e, nos tempos modernos, tão intimamente ligados à imagem que vivemos, dizer que alguém é vaidoso e orgulhoso de si mesmo é o mesmo que lhe elogiar.

Observando pela perspectiva cristã, que é sem dúvida alienígena, vejo que esses sentimentos nunca foram tidos como virtudes e, acredito mesmo que para nossa geração reencontrar o rumo de sua pregação e testemunho diante dos homens, devemos buscar inspiração nos heróis que fizeram a história da Bíblia e da cristandade, vagando pelos confins da terra, em meio aos pobres e necessitados, os quais nunca fizeram uso da Palavra para benefício pessoal.

Uma personagem que me inspira muito por sua humildade é Maria, mãe de Jesus!

O Espírito Santo lhe tomou de forma sobrenatural, a presença de Deus veio tão intimamente sobre ela, que concebeu o Messias dentro de si, proporcionando a salvação para toda humanidade.

Ela foi, sem dúvida, uma das figuras mais importantes para todos nós nesta dispensação e mesmo assim, foi uma pessoa modesta e humilde em seu tempo e não foi tomada por nenhum dos sentimentos dos quais estamos tratando aqui em momento algum de sua jornada.

Há uma coisa que me chama a atenção na vida de Maria e que foi dita pelo anjo Gabriel, quando anunciava que ela seria mãe de Jesus. Ele disse: “Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo”.

Atente para isto! Assim como Maria, todos nós podemos em algum momento de nossos chamados ser tomados de forma sobrenatural pelo Espírito Santo ou ter uma intimidade profunda com Deus em adoração e entrega, a ponto de ser capazes de gerar algo grandioso em nossa geração.

Muitos, já têm tido essa experiência de destaque em nossos dias, mas o anjo Gabriel disse que o fruto que nasce do interior, será chamado Filho do Altíssimo, ou seja, não é nosso, é dEle.

Muitos têm se confundido em meio à caminhada da Glória de Deus, da qual são tomados enquanto geram as virtudes de seu Filho neste tempo. A Glória de Deus não é objeto de vaidade e orgulho para ninguém, pois o fruto de nosso interior, quando nasce e é tornado público não é nosso, mas dEle.

A santidade que geramos, o poder, as curas, os moveres, as obras, as doações em dinheiro, a unção na ministração da Palavra ou do louvor, tudo vem dEle, com a sua sombra é gerado dentro de nós e a honra disso é para Ele. Sempre!

Nesta geração, tantos ministros e pregadores querem ser chamados de pais e mães de determinados movimentos e visões, mas mal sabem que estão tomando o lugar que é de Deus.

Se o anjo Gabriel ainda não veio lhe dizer que o fruto de seu ministério não é para sua vaidade e orgulho, então vem o Rafael mesmo e diz: o que nasce de ti em sua carreira será chamado Filho do Altíssimo, ou seja, você não é o pai da criança!!

Glória a Ele, sempre!!

Rafa,

Na revolução!

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