Será que tem cura?
As vezes, as coisas não vão bem. Ninguém sabe o por quê, mas sente que algo está errado lá dentro. É como uma doença misteriosa, que não gera marcas no corpo, mas que pode ser fatal por ser descoberta tarde demais.
Muitas comunidades estão doentes e precisam urgentemente de um check up. Dê uma lida neste artigo e veja se existe algo assim na sua igreja.
Os 5 sinais de enfermidade da igreja:
1) Quando ela investe a maior parte de seu dinheiro nas instalações e nas estruturas físicas, visando o conforto de seus membros, e também, quando investe a maior parte de seu tempo voltada para si mesma, ao invés de olhar para a comunidade ao redor de si, que precisa ser atingida e ajudada.
2) Quando os membros estão procurando outras igrejas, ou simplesmente abandonando totalmente a vida de congregação. Comumente, pessoas deixam igrejas onde não encontram estudos ou pregação mais profundos.
3) Quando a igreja entra em conflitos sobre investimentos financeiros e reformas. Quando esses assuntos passam a gerar discussões, é sinal de que a saúde está minguando.
4) Quando a oração em grupo é mínima. Se a oração tem baixa prioridade na igreja é sinal de que Deus também tem pouca prioridade para ela.
5) Quando o pastor se torna um capelão. Os membros vêem no pastor seu capelão pessoal e o procuram quando têm alguma necessidade. Nestes casos, se o pastor não visita os membros algumas vezes em suas casas ou não dá aulas mais na escola bíblica, ele passa a ser criticado. Os membros passam a exigir um pastor onipresente.
O caminho da cura da enfermidade eclesiástica não é fácil. Exige uma brutal honestidade dos membros entre si e diante de Deus.
O bom nesse tipo de avaliação é que, quando encarado de frente, promove momentos de confissões e arrependimentos corporativos.
A maioria das doenças eclesiásticas não pode ficar escondida para sempre e, uma hora, vai “sair pra fora”. O grande desafio em jogo é fazer com que os membros tirem o foco de si mesmos, libertem-se do egoísmo e passem a se mover em uma atitude de obediência radical a Deus.
Será que tem cura? Não custa tentar...
Baseado no artigo do Dr. Thom Rainer - presidente da LifeWay Christian Resources da Convenção Batista dos estados Sul, nos EUA.