Marcas na alma dos zumbis


Tudo o que passa e fica perdido no tempo, está marcado na alma e registrado na mente. Nossa história como seres humanos, como pessoas, que nascemos num mundo de pecado - sendo descendência dele - é cheia de percalços. Alguns foram criados sem o pai, sem a mãe ou numa condição de miséria, outros, sofreram abuso de algum parente, violência, ou simplesmente, foram abandonados, esquecidos. Há ainda os que sofreram a dor da perda precoce, a doença de um ente querido, enfim, muitos são os fatos que marcam profundamente nossas vidas.

O pecado corrompe, mas de uma forma interessante, lenta e silenciosa. Um fato ruim, como um abuso sexual empreendido por alguém que deveria zelar pela vida da criança, cria um pequeno nódulo, uma manchinha, uma ruga na alma da pessoa. Sua confiança é rompida, seu mundo infantil brutalmente invadido pela personificação da maldade egoísta de um abusador.

Essa corrupção cria um ponto podre na alma, origina um câncer que pode até se esconder na história da vida da pessoa, mas está ali dentro, se criando.

É como um pequeno tumor invisível, mas que fica lá!

Uma hora, por alguma razão, ele pode começar a crescer e, não raro, chega a matar.

Tudo isso pode fazer parte da história de uma pessoa comum, um colega de aula, um amigo do trabalho, um profissional muito competente, alguém normal, mas que possui marcas profundas que macularam o seu ser interior e que podem estar determinando sua maneira de interpretar o mundo, de vivenciar a fé, de experimentar os relacionamentos, de crer ou não crer, de ter esperança ou não.

Todos os que nasceram de novo pela mensagem do Evangelho, são capazes de receber uma nova identidade em Cristo, além de uma nova paternidade divina, direta, pessoal e íntima.

A vida no espírito abre a consciência do ser humano, mostrando novas possibilidades, inclusive a de que não precisar mais ser conduzido pelas marcas do passado.

Todos nascemos de alguém neste mundo, recebemos um sobrenome, uma carga genética, uma criação, padrões, conceitos. Recebemos experiências boas e ruins, colecionamos traumas e também saudades, mas em nossa nova vida no Espírito, zeramos o indicador, as coisas velhas passam e tudo se faz novo.

Contudo, partir do zero significa deixar pra traz a velha história, desconstruir os velhos hábitos, abrir mão dos conceitos que balizam a construção de nossos princípios. Para entrar no novo, preciso abandonar o velho. Para provar da vida nova, preciso abandonar a velha vida que, tendo sido a única experiência até o dia de Jesus, parece ser a única possibilidade, mas não é.

Jesus é o novo (a antítese do velho), é o caminho (diferente do que já foi trilhado), a verdade (pois tudo o que se viu antes dEle é mentira) e é a vida (o oposto da morte).

Pro zumbi, a vida é sua morte em movimento. Pros vivos, a vida é Jesus!

Vida nova a todos, em Cristo!

rafa

Reparadores

1 comentários:

Cátia Netto disse...

Que lindo, estimulante e encorajador esse Texto Pr Rafa!