Pra onde fugiremos?


Esta noite sonhei que as estrelas do céu estavam caindo! Ao ver isto, pessoas que estavam comigo e com minha família, muitas delas, crianças, se esconderam em uma espécie de ônibus. Todos entraram em pânico, mas eu estava tranquilo (deve ser porque o sonho era meu!).

Enfim, o ônibus se tornou uma nave espacial e saímos em viagem pelo espaço (eu e aquela gurizada). Ficamos preocupados se haveria mantimento para sobrevivermos perdidos no universo, mas ao abrir as despensas, estava tudo lá: sorvetes, bolos, comidas gostosas... (e os gordos dizem aleluia!).

Acordei, lembrei-me do Apocalipse, da abertura do sexto selo, quando as estrelas começam a cair do céu, como se fossem figos verdes açoitados por um forte vento.

A revelação da queda das estrelas está clara no contexto, que revela:

“Então os reis da terra, os grandes, os chefes, os ricos, os poderosos, todos, tanto escravos como livres, esconderam-se nas cavernas e grutas das montanhas. E diziam às montanhas e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que está sentado no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o Grande Dia da sua ira, e quem poderá subsistir?” - Apocalipse 6:15-17

As quedas vão acontecer, inevitavelmente. Vejo uma onda de destemor e abusos de posição e diante disso não tenho como renegar minha fé em um Jesus justiceiro que está por vir.

As estrelas cairão! Os reis, os grandes, os chefes, os ricos e os poderosos serão abatidos. As crianças ficarão perdidas, assustadas e com medo, mas o Senhor levantará para si “pastores segundo o ‘seu’ coração, os quais apascentarão essas pequenas ovelhas com ciência e com inteligência”, Jeremias 3:15.

São tempos perigosos que vivemos. Estamos todos envoltos numa onda positivista, embasados na convicção de que estamos bem. O fato é que um forte vento virá, as estrelas serão abaladas e os frutos, ainda verdes, serão derrubados. Verdes, porque serão derrubados num tempo em que nunca imaginariam, cedo demais, jovens demais, ou seja, será uma grande surpresa.

Vamos abrir nossos olhos, sondar-nos e julgarmos cada um de nós a si mesmos, a fim de redescobrirmos nossas identidades e posicionamentos no Corpo do Senhor, para que não sejamos surpreendidos pelo vento.

rafa - na nave

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu já estou nesta nave Pastor!

Rafael Reparador disse...

Só com aquele coração de criança mesmo. Que o Pai e o Espírito do Filho nos ajudem...