Élan




“O salário do artista é o olho que brilha; o coração que arde; o sorriso que abre; a lágrima que corre; a risada que vem, que domina e toma conta.
É o abraço apertado e o carinho sem pudor; é o beijo no rosto e o toque do bem que irradia alegria e reconhecimento.
O menear da cabeça que se rende ao talento, que se entrega, se joga e se move parado.
Quando o espírito excede e transcende do corpo e divaga, viaja e assume o élan é mais leve que o ar, sobe alto e sem freio, se rendendo infinito na fração de um instante. Logo passa e se perde, volta a si e recompõe. 
A gravidade é uma lei que se cumpre em alguém que desconectou toda arte e peixão de seu coração”.

rafael cardoso

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