Prefiro a poesia!


Abro mão da realidade que se auto impõe.
Abro mão da falsidade que se interpõe.
Abro mão da brevidade que me sobrepõe.
Abro mão da crueldade que alguém me dispõe.

Prefiro a poesia, que uma nova realidade propõe.
Prefiro o nu e o cru que contra mim depõe.
Prefiro o mundo sem fim ao éter que sempre se repõe.
Prefiro o carinho súbito à crueldade que se me opõe.

Rafael Reparador

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