Pois é Pastor, acho que nesta pergunta que fiz pra você acabou correndo o liquido amarelo. £-Se não vive não pregue-£

Houve um homem muito lúcido, cuja vida entrou nas páginas da Bíblia; homem que fez a história. Ele disse: para mim viver é Cristo e morrer é lucro! As palavras de alguém podem ser tão profundamente sábias em suas homilias, tão cativantes, tão aparentemente sublimes que acabamos sendo enganados pelos nossos olhos mortais, enxergando num ser humano uma auréola, três pares de asas e um brilho cintilante. Contudo, ao findar-se a prédica e dar-se início a vivência da vida comum, é possível enxergar tão mais profundamente sua vida a ponto de sermos capazes de notar suas ranhuras interiores, as quais demonstram qualidades e defeitos tão mais além do que meras palavras lançadas a partir de um púlpito. É ali que o brilho se torna em glitter, as palavras outrora espetaculares, se transformam em velha moda ultrapassada, enfim, foi-se a glória desvanecente de um homem comum. Aqueles que andam comigo já viram isso: um homem comum! De fato, sinto muito desapontar, mas não vivo o que prego. Gostaria, mas... não seria necessária a utilização de sagazes perguntas para que minha "máscara de santidade" caísse por terra... eu já abri mão dela a muito tempo quando abdiquei de meu meu cargo sacerdotal, recebendo, contudo, a maravilhosa recompensa de não ter mais que ser julgado por ninguém e, não podendo mais ser prejudicado, tão somente, devendo contas ao que me arregimentou para a obra que tenho realizado!
Talvez o tal líquido amarelo esteja escorrendo da mente "gravemente" ferida pela religiosidade inflamada e não objetiva, aquela que é formada a partir de terceiros, de livros, de escribas, de mensagens de internet, de fariseus, de igrejas falsificadas... Já que és tão bom em julgar, julgue-se a si mesmo e veja qual a fonte de sua religião!

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