Carta aberta a Igreja!


Como alguns devem saber o ministério Reparadores de Brechas, através de sua música e mensagem, desde o ano de 2003, vem trazendo uma Palavra e uma visão profética de despertamento e restauração espiritual para a Igreja de Jesus neste estado.

Pela graça de Deus que opera em nós todas as coisas, temos sido levados por diferentes lugares, conhecemos novas visões, denominações e a riqueza da multiforme graça que Deus tem manifestado ao Rio Grande do Sul através de diversos ministérios e igrejas.


Nós enxergamos a Igreja de Jesus neste estado como um todo e temos por ela profundo amor e zelo, que nos comove e conduz em atitudes muitas vezes apaixonadas.


Especificamente nos últimos 5 anos, eu e minha família temos vivido uma grande revolução em nossa compreensão ministerial, que gerou em nossos corações uma visão celestial, diante da qual não fomos desobedientes, mas mergulhamos de corpo e alma.

Como é natural a tudo o que vem de Jesus, segui-Lo por esse caminho nos levou a grandes perdas pessoais, perseguições e difamações. Tudo porque nos vimos forçados a assumir uma postura radical em alguns aspectos, entre eles a firme decisão de não estarmos mais ligados a nenhum ministério denominacional e nem manter mais vínculo de cobertura espiritual com quem quer que seja.

Dentro da revelação que tenho recebido do Senhor existe um posicionamento firme também com relação a teologia e a doutrina que defendo como ministro e pastor. Algumas delas tenho exposto no meu blog www.amigodonoivo.tk, que tem sido um alvo constante de apedrejamentos virtuais.

Pessoalmente, estou acostumado a receber o amargo pagamento pelos meus atos notoriamente não convencionais e, enquanto tiver convicção de que esta postura que tomei é a revelação de Deus para este ministério, assim permanecerei.


Tenho plena consciência de que tanto eu, quanto cada parte que colabora ou constitui o Ministério Reparadores de Brechas, estamos muito distantes da perfeição figurada em Jesus. Sinto pessoalmente que sou inapto para expor ou apontar os erros de qualquer pessoa, contudo, em meu compromisso com meu Mestre, me vejo forçado a não ser desleal a sua revelação e, da maneira como tenho ouvido, compartilho, assim como vejo o Senhor fazendo, faço, como o vi andando, tenho procurado andar e na direção que Ele aponta, eu vou.


Os poucos que estão comigo e acreditam nisto, andam nessa mesma direção, cada um no seu tempo, servindo com seu próprio talento e disponibilidade. Abriram mão da honra e dos falsos elogios que tinham nas instituições onde serviram, enquanto eram úteis e eu tenho lutado para não ter a mesma postura tirana com eles - reconheço que é um lance enraizado na minha alma, contra o qual luto todo tempo.


Meu objetivo com esta carta, que certamente não interessa a quase ninguém é o de dizer a todos os irmãos que o Senhor está nos concedendo uma nova geração nestes dias. Ventres virgens como o de Maria, conceberão uma geração eleita sem as manchas da prostituição que já nos tocou. Esses jovens filhos de Deus, não serão inseminados no útero abortivo das instituições, onde objetivos pessoais concorrem com a perfeita vontade de Deus.

Este novo remanescente virá e já está saindo à luz, se abrirmos os nossos olhos veremos alguns deles em nossas congregações, inconformados consigo mesmos e com a inércia à sua volta.

Eles são os escolhidos para a igreja da nova geração e irão tomar o lugar dos odres duros e das camisas velhas. Não serão derramados em instituições, nem remendarão mais as denominações, para que não garantam a manutenção do lucro dos sacerdotes que já perderam a visão.

Estão vindo junto com a revolução, levantando a bandeira de Benjamin, confrontando o pecado de Efraim, com marretas nas mãos estão prontos para destruir tudo o que não pode permanecer de pé, destruindo o altivo, erguendo o humilhado, nivelando o terreno para a construção da Casa caída de Davi.


Quem tem ouvidos, ouça e quem tem olhos, veja, pois Filadélfia está sendo levantada novamente neste tempo e está bem debaixo de nossos olhos.


rafa,

Na revolução.

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