A história sempre tem muito a nos ensinar! Em sua raiz etimológica, história significa o testemunho, a perspectiva de alguém que viu algo, que presenciou um evento.

É analisando esses eventos que ocorreram no passado, que temos a oportunidade sempre de mudar nossos rumos. Aliás, do ponto de vista antropológico, a história nos ensina que o tempo é um bem renovável, pois cada geração possui a sua oportunidade de fazer melhor, ou pelo menos, diferente.

A Bíblia é um livro cheio de histórias, testemunhos e tradições!

Naturalmente, por ser um livro místico, ficamos mais afeiçoados às tradições nele contidas do que aos seus ensinos históricos.

Li, dia desses, o livro de Baruc. Trata-se de um chamamento ao povo israelita cativo na Babilônia à compreensão do ‘porquê’ de estarem naquela condição humilhante e miserável como nação.

Baruc não é um livro canônico para os Evangélicos, mas possui uma seta apontada na direção da história. Em síntese, ele diz: lembrem-se o que disse Moisés; lembrem-se o que disse Jeremias; entendam que é por isso que nosso povo está padecendo em cativeiro!

Minha reflexão sobre a história bíblica vem do entendimento de que devemos manter uma relação aberta com ela a fim de melhorar o futuro, abrindo os nossos corações a ensinamentos que podem nos orientar a não reincidir nos mesmos erros já cometidos!

É inegável que temos incorrido duas ou mais vezes nos mesmos erros históricos e, como Povo de Deus, precisamos urgentemente alcançar a sabedoria que está disponível aos nossos olhos pela história de nossos antepassados bíblicos.

Paulo afirma sobre a necessidade que temos como igreja de aprender com a história de Israel, citando fatos históricos que reprovaram aquele povo, advertindo-nos assim: “Ora, esses fatos aconteceram como exemplo para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles cobiçaram” – I Cor. 10:6.

Quando tiver um tempo, leia e reflita no texto completo de I Coríntios 10:1-13 e deixe que ele o conduza espiritualmente ao universo histórico de Israel. Isto poderá ajudá-lo a melhorar seu senso de responsabilidade sobre uma postura profética perante a Revelação nos dias de hoje.

Vamos adiante, em busca de um conhecimento maior e mais profundo!

rafa,

na revolução