Esse termo sempre pareceu tão holístico pra mim, tão misterioso e emblemático. Parecia sempre como um mandamento inscrito numa pedra antiga, mas que não havia a menor aplicabilidade prática em minha vida.

De um tempo pra cá, contudo, as coisas têm feito um grande sentido pra mim.

Percebi que adorar em espírito e em verdade significa andar em intimidade com Deus, através de Cristo e, como o próprio Senhor revela no texto de João 4, isto se dá independentemente de estarmos no Templo, no lugar santo, ou em uma ocasião especialmente determinada.

Separando os termos, a adoração é em espírito porque tudo se dá na intimidade da pessoa, dentro de sua jornada, no interior de cada ser humano renovado em Deus, o qual anda segundo sua orientação.

É em verdade, porque ali dentro, nunca poderão haver máscaras e sabemos que tudo está claro aos olhos do Pai.

Não importa se temos aparência de adoração, se tocamos o som extravagante, ou se manifestamos as expressões exteriores que poderiam pressupor uma espiritualidade. Ali naquela dimensão, só o que serve é a sinceridade.

Já ouvimos dizer que se existem verdadeiros adoradores, é porque devem haver também os falsos. Revelando os termos reais desse tipo de relação com Deus em Cristo, posso arriscar que são muito poucos os que possuem essa marca em suas vidas.

Temo por mim mesmo e por toda minha geração de adoradores, tão afeiçoada ao exterior do copo, tão intimamente ligada ao visual, à imagem, às marcas e modelos.

rafa,

na revolução.