Não sou dono da razão, sou escravo dela


Muita gente prega o Evangelho por ganância, irmãos. É para estes que me dirijo, algumas vezes, de maneira irônica.
Irônica, porque é minha maneira de escrever...
Sou assim, quase nunca me irrito, só exponho palavras humildemente, mas exponho da maneira que acredito poder fazer as pessoas entenderem o que quero dizer.
É só figura de linguagem, nada mais.

Quase nunca me irrito, as vezes me encho de veemência no escrever, quando sinto que devo fazê-lo, mas pra mim são palavras lançadas numa terra virtual, com a esperança de gerar um resultado para o mundo real.

Talvez não pareça, mas, amo a Igreja e me inflamo por ela sempre que sou impelido a isso.

Não é uma questão vaidosa de impor um ponto de vista, nem uma luta para afirmar-me diante de quem quer que seja. É somente uma visão, uma perspectiva que, acredito, pode contribuir de alguma forma com a pregação da Verdade.

Vi Paulo lutando pela apologética já na igreja primitiva, ou seja, a coisa saiu do lugar ainda nos primórdios do Caminho e isto nunca mudou.

Estranho alguns sentirem-se pessoal ou frontalmente ofendidos como se eu falasse diretamente para alguém. Não cito nomes, cito situações, ocorrências reais, apologias e heresias que, pelo uso contínuo e a defesa de gente que tem a capacidade de distorcer a verdade bíblia, têm manchado o Evangelho de Cristo.

Mas também poderia me calar, se fosse possível e, confesso, que já desejei e tentei isso. Contudo, sinto-me tão prisioneiro das razões que defendo que tão somente me deixo usar e levar, sem muita avaliação dos efeitos do que digo ou escrevo.

Simplesmente, como louco, digo, escrevo, exponho, transpareço...

Como já tenho dito: não sou dono da razão, sou escravo dela!!

Abraço,

rafa

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