Samuel: A novidade que mudou sua Geração!
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Estamos vivendo dias de profunda melancolia ministerial marcado por uma grande carência de visão e vigor na vida de muitos líderes ora estabelecidos no sacerdócio oficial cristão evangélico brasileiro.
Israel viveu essa mesma situação nos tempos do sumo sacerdote Eli. Ele era um homem que já não se dispunha mais a sonhar, o que se refletia sobre todo o povo de Deus, que padecia a carência de renovo espiritual, da direção e da manifestação genuína dos verdadeiros profetas enviados por Deus.
Os filhos dos sacerdotes jaziam na mais profunda cova da paganização de seus atos, profanando os lugares consagrados a Yaweh e assim, contaminando todo o povo com as densas sombras da falta de revelação.
Israel viveu essa mesma situação nos tempos do sumo sacerdote Eli. Ele era um homem que já não se dispunha mais a sonhar, o que se refletia sobre todo o povo de Deus, que padecia a carência de renovo espiritual, da direção e da manifestação genuína dos verdadeiros profetas enviados por Deus.
Os filhos dos sacerdotes jaziam na mais profunda cova da paganização de seus atos, profanando os lugares consagrados a Yaweh e assim, contaminando todo o povo com as densas sombras da falta de revelação.
No meio desse quadro obscurecido pelo pecado, o Deus de Israel envia um profeta para informar a Eli e sua casa sobre sua postura reprovável e iminente queda de sua dinastia sacerdotal.
Não houve sequer um esboço de arrependimento e mudança, senão uma postura da mais pura letargia, demonstrando o seu estado vegetativo! Talvez pelo fato de o mesmo estar tão velho e cego, que não seria capaz de encontrar forças de reação a ponto de ressurgir do meio de um tão grande entulho de atitudes e posturas erradas.
Ressurgir das cinzas é uma obra que só pode ser realizada por uma força sobrenatural. Ninguém é capaz de ressuscitar por recursos próprios! Vejo isso acontecer no cenário eclesiástico atual na vida de muitos líderes. Alguns estão tão comprometidos com o sistema mundial, baseado no comércio, na propaganda e no migué, sob desculpas esfarrapadas, como, “Jesus foi o maior marqueteiro da história”, ou então, “o mundo natural não se move sem a grana”, alegando um pragmatismo diante das coisas do mundo, como se não houvesse em Deus capacidade de mudar situações adversas, segundo a Sua vontade. É desse contexto que enxergo que o Senhor tentou retirar Eli, por amá-lo, levando até ele o tal profeta sem nome.
Mas o fluir do Espírito Santo não pode ser interrompido e não havendo mudanças no sacerdócio oficial implantado pelo próprio Deus, uma nova chama é acesa no meio do improvável. De onde não se poderia imaginar, ou seja, fora da família levítica, Deus levanta um jovem quebrantado e inicia uma nova geração sacerdotal que não está baseada numa dinastia, mas, numa relação de intimidade e fidelidade comprovada pela atitude de ouvir e obedecer.
Deus chamou Samuel para que não se apagasse a lâmpada que iluminava a Arca da Aliança, ou seja, para que a Aliança da presença de Deus entre seu povo não entrasse em trevas, Ele mesmo provê para Si um sacerdócio fiel e disponível a servi-Lo da maneira como lhe agrada: em Espírito e em Verdade e não meramente por uma tradição de família.
Samuel, representa um marco de renovação e estabelecimento de uma nova ordem espiritual na vida de Israel. Ele restabeleceu o temor de Deus em meio a seu povo, com um dos moveres carismáticos mais poderosos descritos nas Escrituras, quando as pessoas ao se depararem com os profetas, não podiam resistir ao mover que lhes cercava. Além disso, contribuiu imensamente na estrutura da reforma profética que mudaria os rumos de Israel por muitas gerações após a sua, com a criação da Companhia dos Profetas, historicamente atribuída a ele.
Através desse ensaio de texto, gostaria de propor uma visão otimista diante do profundo caos neo-pentecostal que vivemos, onde os valores mais radicais do Reino foram trocados pela insaciável sede humana por resultados. O sucesso passou a ser o grande sonho de consumo de qualquer líder cristão em qualquer denominação eclesiástica. O poder, o êxito, os números, a visão empresarial tomaram conta de nossas mentes quando pensamos em “fazer igreja”, incidindo em danos profundos aos fundamentos mais nobres do Cristianismo, tais como, o amor sacrificial, a caridade, o perdão, entre outros.
O lado bom nesse contexto é que paralelamente a tudo isso que está ocorrendo na cara pop da igreja, existe uma geração sendo levantada no seu submundo. Uma geração de avivamento que está andando com Deus e sendo por Ele instruída em não se contaminar com os venenos institucionais e não perder o primeiro, puro e simples amor.
Do underground cristão, surgirá o mover sobrenatural, pois Deus não irá mais se submeter a permanecer fiel aos infiéis por muito mais tempo. Essa Babilônia apocalíptica está caindo, mas para que não se apague a luz do testemunho do Senhor diante de toda uma geração e para que se assente um povo santo para reinar em glória celestial no trono prometido a Davi, Deus está chamando os predestinados para fora do arraial. Os ‘Samueis’ e as ‘Marias’ que irão dar a luz ao renovo nesta geração, sem contaminação, erguendo um altar ao Deus Vivo, sem ranhuras institucionais em suas almas.