Gravação de novo CD dos Reparadores


Bem amigos, entramos em definitivo na última segunda feira, dia 29 de junho, em estúdio para iniciarmos a gravação de nosso terceiro CD.
Após muitos estudos, cálculos e avaliações na busca de um entendimento claro e objetivo sobre a vontade de Deus para esta etapa de nosso ministério, decidimos dar o start de mais este projeto da banda.

Tenho entendido que a gravação de um CD é bem mais do que o registro de mídias fonográficas numa bolachinha digital, mas determina e marca uma etapa criativa na vida de um músico ou banda e foi justamente este o fator que me impulsionou a dizer dentro de mim: chegou o momento!
Creio que nós, Reparadores, estamos consolidando uma etapa de nossa caminhada e como recebemos de Deus a capacidade de musicar nossas observações e sentimentos, chegamos ao ponto de compartilhar com o público os resultados deste momento.

Na última semana, tive uma inspiração numa madrugada de busca angustiada pelo projeto de Deus para nosso ministério o que resultou em música, lógico, mas naquela hora pude observar que não se tratava de mais uma canção como outras centenas que já compus, mas de uma poesia esclarecida acerca de nossa visão e missão como geração de Deus nestes dias proféticos que estamos vivendo.
A música foi batizada de "O chamado", que é como estamos provisoriamente denominando este CD e uma de suas frases diz assim:

"Deus, eu quero ir além de um mero discurso. Quero ser seu rosto a brilhar sobre a escuridão do mundo".

Quando tiver novidades, prometo compartilhar com vocês. Um grande abraço!

Shalon...

pr. rafa

Banda Gaúcha Coadjuvantes - Novo Clipe

eu estava vivo e morri...
eu estava feliz e fiquei triste...
eu estava andando e parei...
eu estava sorrindo e fechei a boca...
eu me prostei...
eu estava descrente e agora tenho sede...
eu estava precisando de alguém e agora to afoito pra te ver...
eu estava de coração triste e tu fez ele se alegrar...
eu estava indo pela contra-mão e tu me guiou pelo lado certo...
eu estava indo contra o vento e tu ordenou que o vento fosse ao meu favor...
eu estava sem graça e tu deu o ar da graça...
eu estava carente e tu me deu carinho...
eu não acreditava mais no amor e agora acredito que posso amar...

William Becker

Você ouve música não-evangélica?


Você ouve música não-evangélica?
por Ricardo Gondim


Sempre temi os boatos. Sendo uma pessoa pública, sei que não estou imune a eles. Há algum tempo fui vítima de um "boato verdadeiro". Pode parecer uma contradição, mas eu explico.
Recentemente, recebi uma visita em minha casa. Na sala, conversamos sobre vários assuntos em um clima de extrema cordialidade. Como acontece freqüentemente na casa dos pastores, o telefone tocou, interrompendo nossa prosa.
Desculpei-me e fui atendê-lo. A pessoa que me ligava pediu ajuda e logo percebi que ficaria alguns minutos na linha. Da cozinha, com o telefone ao ouvido, acenei pedindo a compreensão de meu hóspede. Foi aí que observei meu suposto amigo evangélico contemplando a estante de nossa sala. Seus olhos estavam tingidos com um tom investigador; queriam bisbilhotar. Como minha conversa se converteu em um aconselhamento, concentrei-me no que falava, sem entender do visitante o porquê de seu enorme interesse por minha estante. Retornei à sala. Esperava um ambiente como o de outrora - cordial. Entretanto, o clima era constrangedor. Não entendi. Dois meses depois tudo se esclareceu.
Ele havia descoberto, entre os muitos CD's que possuímos, o nome de Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, e, tome o seu fôlego, Chitãozinho e Chororó.
De minha casa saiu a espalhar para todos que quisessem ouvir: "O Ricardo Gondim ouve música do mundo".
Alguns amigos mais preocupados me aconselharam: "Cuidado com quem você convida para sua casa". Outros tentaram ajudar: "Ricardo, o melhor mesmo é você se desfazer desses discos, eles vão destruir a sua respeitabilidade nos círculos evangélicos". Não havia como desmentir, o boato era verdadeiro.
Recuso-me a jogar fora os meus discos; não me tornarei mais seletivo quanto às pessoas que visitam minha casa. Como não aceito viver uma realidade particular diferente da minha imagem pública, tentarei refletir o que significa música não evangélica ou "música do mundo".
A primeira pergunta que devemos fazer nesse assunto é: Uma pessoa não convertida pode produzir o que for nobre, que leve à reflexão, divirta ou edifique? A resposta obviamente é sim. Um erudito como Rui Barbosa, embora nunca tenha feito parte de uma igreja evangélica, escreveu artigos e ensaios sobre o direito e a cidadania tão dignos que servem de ilustração, inclusive, para um sermão. Um estadista, como Winston Churchil pôde nos brindar com um discurso tão verdadeiro, que todos, inclusive os pastores, devem aplaudir. Um poeta como Carlos Drummond de Andrade, embora um ateu professo, deixou-nos um legado poético espetacular.
A teologia da queda não propõe que os descendentes de Adão sejam incapazes de boas ações. A alienação do pecado não anula completamente a imagem de Deus nos homens. Todos os seres humanos, mesmo os mais vis, ainda carregam traços do Criador. Isto os habilita a praticar boas obras. A prostituta Raabe ajudou os espias em Jerico mesmo sem ter completo conhecimento de Jeová. Ciro, o rei da Pérsia, foi usado como instrumento de Deus, mesmo sem qualquer indício de que ele jamais tenha se rendido a Deus como Senhor de sua vida. Devemos nos lembrar do samaritano que ajudou o moribundo na beira do caminho entre Jerusalém e Jerico. Na concepção dos judeus, somente os verdadeiros filhos de Abraão seriam capazes de agir com dignidade. Porém, Cristo dá o troféu da bondade a um estranho. Mais tarde, Cristo afirma que os filhos das trevas são, muitas vezes, mais sábios que os filhos da luz (Lc 16:8). Deduz-se que um juiz não necessita converter-se para conduzir um tribunal com justiça. Um fiscal pode, mesmo nunca tendo experimentado o novo nascimento, manter-se íntegro. Um artista é capaz de pintar, compor, escrever ou esculpir obras de arte mesmo sem ter se submetido ao senhorio de Cristo.
Na história da humanidade houve grandes compositores que escreveram e nos encantaram com peças belíssimas. Muitos deles não eram cristãos convertidos. Mozart, Tchaikovsky, Beethoven, dotados de um gênio musical ímpar, não possuíam uma vida consagrada a Deus. A imagem do Criador neles é que transbordava em excelência musical. Michelangelo, Rodin, e tantos outros escultores conseguiram dar vida e significado às pedras brutas de mármore, metais contorcidos e blocos de granito, porque a "Graça Comum" habilitava-os. Arquitetos, romancistas, decoradores, pintores e tantos outros homens e mulheres presenteiam-nos constantemente com suas obras de arte, porque Deus faz com que sua graça seja derramada tanto sobre os justos como sobre os injustos.
Quando alguém declara que não ouve "música do mundo", está afirmando que não reconhece nenhuma pessoa, a não ser os convertidos, com a capacidade de produzir um texto, uma música ou qualquer expressão artística louvável. Essa posição é no mínimo incoerente. Pois essa mesma pessoa lê jornais, revistas, ouve o noticiário e, na escola, estuda através de livros escritos por pessoas não-cristãs.
Fernando Pessoa foi, seguramente, o maior poeta da língua portuguesa. Suas poesias expressam sentimentos, angústias e perplexidades. Ele foi genial. Sem nunca professar fé em Deus, transmitiu com formosura o que há de mais divino nos seres humanos: nossa capacidade criativa. Não lê-lo não significa santidade, mas limitação intelectual. Seu poema Mar Português contém valores sublimes. Com beleza e verdade, Pessoa nos comunicou coragem e magnificência:
Ó mar Salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Torna-se necessário entender um pouco sobre a música; como ela nasce no coração do artista e quais os seus componentes. Uma música contém letra e melodia; é poesia cantada. Assim como há lindas músicas compostas por não-cristãos (Villa Lobos, Tom Jobim), há poesias escritas por pessoas não-convertidas, igualmente belíssimas. Cecília Meireles escreveu uma poesia sobre Deus com uma sensibilidade impressionante; novamente os lampejos da imagem de Deus e da graça comum são percebidos nos versos bem alinhados de sua obra:
Falai de Deus com a clareza
da verdade e da certeza:
com um poder
de corpo e alma que não possa
ninguém, à passagem vossa,
não o entender.
Falai de Deus brandamente,
que o mundo se pôs dolente,
tão sem leis.
Falai de Deus com doçura,
que é difícil ser criatura:
bem o sabeis.
Falai de Deus de tal modo
que por Ele o mundo todo
tenha amor
à vida e à morte, e, de vê-Lo,
o escolha como modelo superior.
Com voz, pensamentos e atos
representai tão exatos
os reinos seus,
que todos vão livremente
para esse encontro excelente.
Falai de Deus.

Há uma segunda questão a ser abordada quanto a "música do mundo". Diz respeito aos temas que ela aborda. O que faz uma música sacra é quando ela se restringe a assuntos espirituais? Ou se limita a louvar diretamente a Deus? A resposta também é não. Uma música para ser sagrada não necessita limitar-se em louvar a Deus ou versar sobre assuntos espirituais. A Bíblia contém um livro, Ester, que não trata diretamente de Deus (sequer o menciona), mas deixa sua presença implícita por todo o texto. Em Ester, Deus é louvado na história do comportamento dela como rainha, comportamento que se mostrou fundamental na preservação do povo judeu. A pureza do texto vem do tema que ela trata. Tudo o que engrandece a humanidade, enriquece o espírito, leva à reflexão da verdade ou faz questionar os valores da vida é digno. Na determinação da sacralidade de uma obra não há um imperativo de que se dirija sempre a Deus.
Fernando Pessoa, como fosse muito avesso ao catolicismo português, trata o tema da religiosidade com desdém. Entretanto, quando escreve sobre temas variados, ele nos leva, até sem querer, a meditar na grandeza de Deus:
Padrão
O esforço é grande o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areai moreno
E para diante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.
Ao imenso e possível oceano
Ensinam estas quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego e romano:
O mar sem fim é português.
E a cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar,
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.

A própria Bíblia contém um livro de adágios populares -Provérbios - e nós o reputamos por sagrado. Embora o cânon tenha estabelecido que Salomão o compilou, Provérbios contém máximas que o povo judeu tinha como verdadeiras. Muitos dos conselhos deste livro canônico não tratam de nosso relacionamento com Deus, mas dos devedores, com os verdadeiros e falsos amigos e com nossos pais. Ora, mesmo abordando temas do cotidiano da vida e contendo adágios populares, Provérbios é sagrado.
Pouco conheci meu avô. Quando cheguei à minha adolescência, ele já estava contaminado pelo câncer. Quando penso nele, facilmente posso recordar seu lamento e gemido que nas madrugadas ecoavam pela casa, amedrontando meu sono. Lembro-me dele como um homem sofrido, carcomido por um tumor maligno que o matou aos poucos. Tudo o mais que sei do vovô José Gondim me foi contado pelas minhas tias e mãe.
Era um intelectual da boêmia. Embora não tenha cursado mais que a terceira série primária, fazia parte das rodas de cerveja dos primeiros sociólogos de Fortaleza. Disciplinadamente venceu suas limitações escolares através do autodidatismo. Apaixonou-se pela causa política e tornou-se um dos fundadores do P.C.B. no Ceará.
Infelizmente, em detrimento de sua família. Meu avô literalmente abandonou sua enorme família à própria sorte. Foi um péssimo pai, um marido displicente e um mau provedor financeiro da sua casa. Devido aos seus incontáveis porres, minha avó sofreu horrores para cuidar e educar minha mãe, três irmãs e um irmão caçula. Hoje, meu avô produz em mim emoções ambíguas, tenho profunda compaixão de seus sofrimentos finais, reprovo-o por ter feito minha avó sofrer tanto, mas também o admiro pela sua intelectualidade intuitiva.
Meu avô me ensinou muito. Ele era um homem de adágios, gostava de me dar lições de moral usando provérbios. Embora agnóstico e muito arredio aos assuntos religiosos, contribuiu para minha formação. Ainda posso achar nos porões empoeirados de minha memória vestígios de frases que ele me legou e que me acompanharão pelo resto da vida: "Ricardo, nunca tenha a filosofia do 'viva o luxo e morra o bucho'". Queria que eu aprendesse que ninguém deve viver de aparências para com os de fora ao preço de deixar faltar o essencial na mesa. Às vezes ele me admoestava: "Não fique esperando por quem não ficou de vir". Era seu jeito maroto de me ensinar a não depositar minhas esperanças em quem não merecesse minha confiança.
Assim como eu aprendi do meu avô ateu, todo cristão poderá mencionar algum incrédulo que foi de grande influência em sua formação moral, profissional ou sentimental. Às vezes, um professor, um vizinho ou mesmo nossos pais, nos ensinam verdades e princípios essenciais para a vida. Depois de convertidos não podemos descartar essa herança que nos foi deixada e que contribuiu para nossa maturidade.
Carlos Drummond de Andrade era ateu, e talvez jamais tenha colocado os seus pés em uma igreja evangélica. Sua pena magistral, entretanto, conseguiu levar as pessoas a refletir sobre verdades da vida. É verdade que ele não inspirou a ninguém a conhecer Jesus como Salvador. Todavia, sem querer até, transmitiu réstias da luz divina. Qual a nossa postura com respeito a ele? Devemos ouvir quando ele fala sobre a vida, refletir sobre os conteúdos que ele nos comunica e entender a situação espiritual em que ele se encontrava quando nos transmite sua angústia sobre Deus, sempre admirando seu brilhantismo.
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Por que o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Assim como a sabedoria do povo ou a pena do poeta expressam verdades eternas, as manifestações de amor dos enamorados também podem exprimir os vestígios do caráter de Deus que ainda existem em todos os seres humanos. O que dizer do livro de Cantares de Salomão? Embora haja um esforço muito grande de espiritualizar o livro de Cantares querendo que ele signifique o relacionamento de Deus com o seu povo, ou de Cristo com a Igreja, sua verdadeira intenção, que fica explícita em todo o livro, é celebrar o amor de um homem e de uma mulher.
Tomemos o exemplo do capítulo quatro de Cantares. Os primeiros cinco versículos são cantados pelo noivo que está fascinado pela beleza da noiva:
Como és formosa, querida minha, como és formosa. Os teus olhos são como os das pombas, e brilham através do teu véu. Os teus cabelos são como o rebanho de cabras que descem ondeantes do monte de Gileade. São os teus dentes como o rebanho das ovelhas recém-tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma delas há sem crias. Os teus lábios são como um fio de escarlate, e tua boca é formosa; as tuas faces, como romã partida, brilham através do véu. O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para arsenal; mil escudos pendem dela, todos broquéis de valorosos. Os teus dois seios são como duas crias, gêmeas de uma gazela, que se apascentam entre os lírios.
Será que os versículos acima são de louvor a Deus? Não. Eles falam exclusivamente sobre o relacionamento de noivos apaixonados. Por que então são sagrados? Porque o amor dos enamorados é bonito e deve ser celebrado na presença de Deus. O amor, inclusive o erótico, foi uma dádiva preciosa da Deus. Infelizmente nutrimos uma concepção católica medieval ou protestante vitoriana de que o sexo sem a função de procriar é pecaminoso. Varremos para debaixo do tapete do pieguismo religioso todo e qualquer assunto relacionado ao desejo sexual. Coramos de vergonha e não admitimos que temos libido. Desta forma, deixamos o romantismo para os boêmios e seresteiros. Tornamos nossa vida cristã seca e distante do projeto de Deus de fazer-nos felizes e alegres em tudo o que ensejarmos.
Lembro-me de uma ocasião em que eu estava presente em uma igreja que acabara de comprar um teclado. Primeiro, o pastor discorreu sobre o sacrifício necessário para adquirir aquele instrumento musical. Depois chamou o grupo de louvor da igreja e fez com que todos prometessem diante da congregação que dali nunca sairiam músicas que não fossem de louvor e adoração a Deus. Com o semblante transparecendo extrema contrição, todos juraram que aquele instrumento nunca seria usado para tocar "música do mundo". Tudo pareceu muito santo. Todavia, meu pensamento imediato foi: "Para serem coerentes com o que prometem agora, eles nunca poderão compor qualquer música baseada no livro de Cantares de Salomão.
Um filho jamais poderá tocar uma música sobre seu pai ou mãe. Em nenhum casamento se ouvirá qualquer canção sobre o amor. Se esses jovens tocarem 'Parabéns prá você', já terão quebrado esse voto".
Há diferença entre o tema central de Cantares de Salomão e uma letra de música como a que Chico Buarque de Holanda escreveu para a Carolina?
Carolina
Nos seus olhos fundo
Guarda tanta a dor
A dor de todo este mundo
Eu já lhe expliquei que não vai dar
Seu pranto não vai nada mudar
Eu já convidei para dançar
É hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor
Uma rosa nasceu
Todo mundo sambou
Uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo
Pela janela, ói que lindo
Mas Carolina não viu.
Carolina
Nos seus olhos tristes
Guarda tanto amor
O amor que já não existe
Eu bem que avisei, vai acabar
De tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei para lhe agradar
Agora não sei como explicar
Lá fora, amor
Uma rosa morreu
Uma festa acabou
Nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela
O tempo passou na janela
Só Carolina não viu.

Música é poesia com melodia. Chico Buarque é seguramente o maior poeta-músico do Brasil. Suas músicas são de uma riqueza literária impressionante, uma sensibilidade musical única e repletas de sentimentos genuínos. Quando ele escreveu Roda Viva (1967) tocou no âmago do que significa cair na monotonia de uma vida que anda em ciclos, sem propósito:
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda vida
E carrega a roseira pra lá.
Roda mundo (etc.)
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo (etc.)
O samba, a viola, a roseira Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda vida
E carrega a saudade pra lá. Roda mundo (etc.)

Chico Buarque fez também música denunciando a vida sofrida e a morte de pedreiros (Construção), o poder autoritário dos militares (Cálice). Sua formidável tradução de uma letra da ópera de Dom Quixote de La Mancha, Sonho Impossível, deve ser lida como uma das raras peças literárias que se incorporaram ao nosso cancioneiro popular brasileiro:
Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.

Chegamos à doce conclusão de que toda produção literária - romance, poesia, crônica, contos, etc. - é válida. Independente de quem as escreveu. Caso seus conteúdos forem dignos, elas devem ser consumidas por todos, inclusive os crentes.
Há músicas que enaltecem a natureza, outras que celebram o amor, outras que indagam sobre o sentido da vida. Há aquelas que lamentam um amor não correspondido, muitas que enaltecem uma musa ou um herói. Há músicas que glorificam a Deus, incentivam a oração, evangelizam, promovem o amor dos irmãos.
Algumas, também, festejam a queda dos inimigos. Todas são válidas para o propósito que foram escritas e fazem sentido quando se restringem ao seu ambiente propício. Seria tolice alternar nossos louvores a Deus com músicas de Caetano Veloso.
Mas também não faz sentido um namorado cantar uma serenata para sua querida, entoando Castelo Forte, de Lutero. Já estive em acampamentos onde os jovens planejam uma serenata para as moças e na hora de escolher as música sempre há tensão. Alguns chegam a entrar em crise. Querem cantar para as meninas e não sabem como escolher as músicas dentre o repertório evangélico. Todas as "músicas evangélicas" louvam a Deus e fazem todo sentido do mundo dentro de um templo, mas não no alpendre de um sítio às duas horas da madrugada. A tensão se acirra quando, impossibilitados de escolher uma "música evangélica" para as meninas, precisam apelar para as músicas populares. Nesse momento surge o dilema: "Eu não posso cantar 'música do mundo'".
No aniversário de meus 43 anos, o Tony, irmão querido da Betesda, contratou um grupo chamado de Trovadores Urbanos para me presentear com uma serenata. Terminávamos o culto quando eles marcharam igreja a dentro cantando músicas românticas. Até a última oração nossa atenção era para com Deus, agradecendo a ele pelo meu maior presente, a vida. Depois que salmodiamos a Deus passamos a cantar sobre a vida, sobre o amor e sobre o que faz a vida que Deus nos deu ser tão bonita.
Os Trovadores Urbanos nos ajudaram a entoar "Carinhoso", de Pixinguinha, "Eu sei que vou te Amar", do Vinícius de Morais, e tantas outras músicas bonitas. Ninguém sentiu que feriu a Deus, ou que "dessacralizamos" o ambiente de culto. Naquele momento estávamos celebrando a vida e Deus estava satisfeito. A Bíblia nos ensina a reverenciar a vida e aproveitar cada instante, porque a vida é feita de momentos, só de momentos.
Então exaltei eu a alegria porquanto para o homem nenhuma coisa há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; pois isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da vida que Deus lhe dá debaixo do sol. (Ec 8:15)
Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras. Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. (Ec 9:7-9)
Neste momento sinto que devo passar a palavra ao Vinícius de Morais. Como um profeta secular, ele nos ensina a fugir da pior solidão que existe. Aquela que se fecha, que teme se expor à alegria e ao amor. Infelizmente aprendemos um cristianismo muito disciplinadamente contido por regras, mas sem espaço para a alegria. Vivemos uma religiosidade fechada e triste.
Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.1
Muitas vezes somos impedidos de ouvir e fruir muitas músicas populares devido aos nossos preconceitos. Por outro lado, o oposto também é verdadeiro. Consumimos muito lixo, porque nos foi imposto com uma roupagem evangélica. Devido ao simples fato de uma música falar em Deus, abordar temas sobre a dimensão sobrenatural não significa necessariamente que aquela música seja sacra ou evangélica.
Conheço muitas músicas que são pobres em seus conteúdos doutrinários, eivadas de erros de português, compostas por impulsos meramente comerciais. Será que poderíamos classificá-las como sagradas?
Isso nos leva a perguntar mais uma vez: O que faz uma música evangélica? Que o cantor e o compositor sejam convertidos? E se o guitarrista, ou o baterista não for evangélico? Se o sonoplasta, que está no controle da mesa de som, não for nascido de novo? Alguns ficariam surpresos em saber que a gravação da maioria dos CD's evangélicos tem uma participação mínima de crentes. Muitas vezes apenas o cantor é convertido, mas toda a banda musical é composta de homens com uma vida alheia a Deus. Isso já não seria suficiente para tachar aquele empreendimento musical como do mundo? Há muitas gravadoras que estão lançando discos com intuito de ganhar dinheiro. Há muitos cantores que nem se lembram mais porque cantam, querem apenas ficar famosos e lucrar muito. Sempre "cantando para o Senhor".
Devemos cuidar para não desenvolvermos um conceito de santidade que Deus não pede e, pior, nós mesmos não conseguimos efetivá-lo. Caso contrário, acabamos como os fariseus, atando jugos pesados demais nas pessoas e nós mesmos não podemos arcar com todas as conseqüências de nossas escolhas.
A questão dos ritmos
Mas o que dizer dos ritmos? Não seria o rock demoníaco? Não há ritmos que induzem a um frenesi tão alucinante que as pessoas perdem total controle de seus atos? Não teria o rock nascido da cultura das drogas?
Estou seguro de que a melodia, harmonia e ritmo, que se constituem como os elementos básicos da música, são amorais. Nenhum ritmo é santo ou mundano. O uso que se faz deles é que pode adquirir conotações éticas.
Entendamos primeiramente os três principais ingredientes da música: a melodia, a harmonia e o ritmo. A melodia é um desenvolvimento da língua com a acentuação das palavras; na harmonia encontramos o elemento responsável pelo desenvolvimento da arte musical; o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical. O ritmo disciplina as formas mais desenvolvidas da arte musical, impondo suas leis à expressão desordenada.
Os fenômenos resultantes da cooperação com melodia, harmonia e ritmos são as consonâncias e as dissonâncias. Acusa-se, por exemplo, o rock de ser uma música demoníaca por permitir uma prioridade das dissonâncias. "Essa acusação é fruto de mero preconceito; não existe música de valor sem as dissonâncias. A própria definição do que seja uma coisa ou outra varia muito. Na Idade Média os europeus consideravam dissonantes certos acordes que parecem perfeitamente consoantes ao ouvinte moderno. Essas diferenças ainda são muito maiores quando se compara a música européia (e americana) com a indiana ou chinesa, diferenças que chegam até a incompreensão mútua". 2
Já existem inúmeros ritmos catalogados. Desde os tempos mais antigos, eles nascem na cabeça dos músicos e vão transformando-se à medida que novas gerações vão dando continuidade àquele conceito musical. A música mais conhecida no Brasil é o samba; nos Estados Unidos é o jazz cheio de improviso; na Índia é a música védica, que não tem compasso no sentido ocidental; no Caribe a rumba e o merengue são repletos de ritmos binários; na Alemanha existe a valsa, cultivada desde os membros da família de Strauss; na Itália há a tarantella; em Portugal o fado, cujo romantismo vem dos mouros. Na Argentina, o tango de compassos precisos tomou conta do mundo na voz de Carlos Gardel. Nenhum destes ritmos tem valores éticos em si mesmos e nenhum deles é mais ou menos apropriado para um cristão. Eles podem perfeitamente compor uma música sacra.
Quando nos desvencilhamos de nossos preconceitos e aprendemos a fazer diferença entre o que gostamos e o que é certo, amadurecemos. A beleza deve ser celebrada, e o cristão necessita de maturidade para desfrutá-la.


Notas
1 MORAES, Vinícius de. Para Viver um Grande Amor - Crônicas e Poemas. SãoPaulo: Cia. das Letras, p. 182.
2 Enciclopédia Britânica do Brasil. Mirador, Tomo 15, verbete 'Música',199
0

Extraído do livro "É proibido: o que a Bíblia permite e a igreja proíbe"

666


Um sistema global de domínio e poder está instalado no planeta. Ninguém pode resistir ao controle e autoridade investidos sobre a Besta e suas estruturas de governo e dominação.

O ritual pagão de adoração constante é celebrado por todos cujos nomes não estão arrolados no livro da vida do Cordeiro, ao mesmo tempo que suas ações ecoam como blasfêmias contra o nome, o santuário e os filhos de Deus.

A perseverança e a fidelidade dos santos serão colocadas a prova por meio de açoites, prisões e até assassinatos. Enquanto isso, estruturas de propagação e consolidação desse sistema satânico do engano intensificam a massificação de seu domínio, estrangulando a todos os que não aderem e se submetem ao seu governo.

Este é um pequeno extrato do terrível quadro pintado pelo apóstolo João, em Apocalipse 13, o qual acredito tratar de um tempo profético atualíssimo.

Consigo enxergar o movimento de globalização capitaneado pelo ocidente, o qual, com suas propagandas e lifestile pseudo cristãos, difunde sobre toda Terra uma cultura nefasta, que é uma clara miscigenação judaico-paganizada que, remontando um Israel babilônico, blasfema o nome de Deus e sua genuína religião.

Quero propor uma breve reflexão sobre esse quadro atual, utilizando os três últimos versículos desse capítulo da Revelação.

“E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele quem entendimento, calcule o número da besta, pois é o número de homem. O numero é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:16 – 18

1) Todos adoram a Besta (v.8, 16)

Pequenos, grandes, ricos, pobres, livres e escravos. Quem está fora disso?

A igreja evangélica viveu e ainda vive preocupada com os alarmismos fanáticos que foram plantados entre nós por alguns profetas loucos.

Muitos crêem que sinal na testa ou na mão direita, será um artefato tecnológico, um microchip subcutâneo cirurgicamente inserido nas pessoas.

Se o problema é o microchip é, então todos já estamos “pré-marcados”, pois cada um de nós possui um celular consigo, que contém um microchip.

Toda essa invenção fantasiosa se tornou um sério obstáculo para percebermos que de fato o programa da Besta já está instalado dentro de todos nós e não consiste em parafernálias da informática made in Japan, mas numa doutrina satânica amplamente disseminada por mídias manipuladoras de mentes.

Todas as ramificações da sociedade em todas as nações da Terra estão se dobrando à vida ocidental com sua falsa imagem de prosperidade e satisfação.

Crianças ou adultos, pobres ou ricos, enfim, todos estão sendo programados para se prostrar perante a Besta.

O sinal na testa é alusão à mente, a cabeça, aos pensamentos e à consciência da pessoa, enquanto sua mão direita, sua destra, representa sua atitude, seu agir.

Mente e atitude, ambos dominados pela programação da Besta.

O microchip já está instalado e foi colocado dentro de todos os ocidentalizados.

2) Comércio – o deus deste mundo (v. 17a)

Ao lermos Apocalipse 8, veremos que o grande motivo de lamento do mundo pela queda da Babilônia é a perda da mesma como parceira comercial.

Nós somos uma geração desesperadamente consumista!

O rei de Tiro, que é profeticamente citado em Ezequiel 28 como sendo Lúcifer, teve como início de sua queda o aumento de seu poder comercial (Ezequiel 28: 5, 16, 18).

A globalização tem infringido regas cada vez mais severas para o comércio internacional. Hoje, algumas empresas são obrigadas a adequar-se à normas globais afim de obter certificados de sua aptidão para os negócios. Investimentos altos em propaganda são igualmente obrigatórios para que se faça parte do jogo comercial, enfim, em breve, somente os que tiverem aliançados com o sistema da Besta poderão fazer parte dessa grande e suja trama comercial.

3) Engano e ilusão (v. 17b, 18)

A continuidade do versículo 17 diz que só negociarão os que tiverem o sinal, o nome ou o número da Besta. O que quer dizer isto?

Para poder participar da economia, todos terão que pensar e agir de acordo com as regras da Besta, conforme já compreendemos, mas como poderemos reconhecer e nos livrar disso?

A Bíblia nos convoca a ter sabedoria para reconhecer esse sistema. Decifrar seu código é desvendar seu engano, descortinar seus métodos de corrupção, calculando pelo discernimento do Espírito se nossos atos são dominados por ela ou pelo Senhor.

Quando se fala em vender alma ao diabo, o imaginário logo remonta o quadro de um ritual macabro onde há a troca bizarra da alma da pessoa por bens, riquezas, fama etc.. Porém, o jogo apocalíptico vai além disso! Cada um de nós precisa definir pelo padrão da mente de Cristo quando o negócio estará nos vinculando ao sistema da Besta, pois isto poderá significar a venda de nossas almas.

Decifrando o Código:

O texto diz que há um sinal, um nome e um número referente ao nome.

è Um sinal é uma marca, um logotipo. Uma maneira de propagar um produto, fortalecendo-o a fim de agregar-lhe valor de mercado.

Você alguma vez já comprou algo que não era bem o que pensava que fosse? Então, você provavelmente foi enganado.

A função da marca é justamente esta, a de empurrar o produto, pois quando a marca é forte, o consumidor adquire, muitas vezes até sem pensar, ou seja, não usa de sabedoria.

Como se fortalece uma marca?

Pela propaganda! Empresas investem milhões em propaganda através das mídias mais poderosas, sabendo que o retorno é garantido, pois a grande maioria das pessoas está completamente dominada pela imposição comercial motivada pelas mídias de massa.

è O nome representa a personalidade, o caráter de alguém.

No funcionamento do mercado, podemos extrair um bom exemplo sobre a diferença do sinal para o nome.

A mídia propõe que devemos ter uma tela gigante de LCD, ou então um carro Flex. Ambos são fabricados por diversas empresas. Existe o produto “Tela de LCD” ou “carro motor Flex”, e existem as fabricantes dos mesmos, que naturalmente são concorrentes.

Ou seja, o produto é como se fosse o nome, enquanto a marca é o sinal!

Apocalipse diz que todas as pessoas levariam o sinal (marca) ou o nome (produto) da Besta em sua mão ou testa. Não sei se estão conseguindo captar onde quero chegar, não estou falando de simples comércio, mas como uma metáfora, estou tentando explicar a forma como o domínio de nossas mentes já atingiu um grau avançado, a ponto de muitos de nós “crentes” estarmos sendo conduzidos como verdadeiros rebanhos pelas imposições comerciais dos veículos de comunicação de massa, que nos levam a comprar, adquirir, apaixonar e idolatrar bens materiais, a ponto de gastarmos mais do que poderíamos ou deveríamos.

Enquanto isso, algumas correntes cristãs, provocam discussões propagando informações fantasiosas sobre determinadas marcas que supostamente possuem vínculos com as trevas, visando não contaminar-se como sistema da Besta. Porém, a diversidade de marcas comercializando os mesmos produtos são apenas um enredo dentro desse jogo perigoso, pois o verdadeiro vínculo com a Besta não está em possuir um produto da marca X ou Y, mas sim no caráter do negócio.

O governo da Besta imporá suas condições programando as pessoas, conduzindo-a em suas ações e pensamentos, portanto, se não abrimos nossos sentidos à revelação do engano, enfim, se não calcularmos o seu número, poderemos estar enlaçados nas teias dessa trama do fim dos tempos.

è Número do nome é o significado real, e o que está por trás da publicidade e das máscaras do programa.

Não são todos os que sabem, mas quando utilizamos nosso Windows para realizar tarefas cotidianas normais ao PC, está oculto por trás de cada imagem, janela, ícone ou software uma infinidade de números.

São eles quem estão por baixo de toda operação realizada ao computador. O que para nós leigos é um simples clic, na verdade consiste em milhares de números que, corretamente alinhados, proporcionam que naveguemos pela internet, ou joguemos uma partida de paciência.

O que quero dizer com isso?

Que toda operação realizada ao computador, incluindo este texto que estou digitando no Microsoft Word, ou as fotos que baixamos de nossas câmeras digitais, tudo está fundamentado sobre uma pilha sem graça de números, que são a verdade escondida por trás dessas lindas janelas virtuais que usamos diariamente. Assim é o sistema da Besta, que possui suas propagandas, suas nomenclaturas, seus produtos, suas vantagens, suas armadilhas, mas por detrás disso tudo está sua verdadeira identidade, que está definida profeticamente por três números: 666.

A Bíblia diz que os sábios deverão decifrar esse código!

O número é humano, pois a Besta tirará o foco de Deus, para colocá-lo sobre o homem – tal como toda a filosofia grega que predomina o pensamento ocidental. O comércio desenfreado, a sede por dinheiro, conquistas e poder, bem como todo o hedonismo iníquo, que coloca o homem e seu bem estar no centro de todas as coisas.

Os que têm entendimento, que possuem a mente de Cristo, que estarão dispostos a enfrentar a prisão e até a morte, são estes os que não se contaminarão com a maldade sistêmica da Besta Global.

O enredo vai além dos chips ou de uma separação parcial de coisas ou marcas, mas adentra na mentalidade humanista que deverá dar lugar à plena submissão dos nossos pensamentos e atitudes à vontade de Deus. Nisto será provada a nossa fé e devoção!

Crônica das dispensações


Saber nossa localização profética no tempo/espaço é tarefa de grande importância em uma era apocalíptica. A própria palavra apokalupsis quer dizer revelação, como já sabemos, e é portanto uma chave mística capaz de abrir a porta que dá acesso à sabedoria que compreende tempos e modos espirituais.

Reconhecer as dispensações é o primeiro passo para seguirmos no rumo dessa ciência sobrenatural.

Tomei como fonte de inspiração as palavras de Jesus sobre a vinda súbita de seu Reino, registrada em Lucas 17:26-36, procurando extrair dali uma palavra atual e identificada com possíveis enganos teológicos de nosso tempo e realidade.

1) Nos dias de Noé

“Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos”. Lucas 17:26, 27

- Comer e beber são práticas naturais e fundamentais à subsistência do ser. Apesar da naturalidade que isso representa, há um princípio espiritual que devemos aprender, pois, curiosamente, está escrito que o Reino de Deus não é comida nem bebida.

Esta afirmação coloca o Reino de Deus numa posição estritamente espiritual, desvinculando-o da matéria.

Não é errado comer e beber, mas a Bíblia quer nos chamar a atenção a um contexto irracional de vidas limitadas a essa prática.

Em I Coríntios 15:32, o Apóstolo Paulo afirma que se não cremos na ressurreição, então devemos comer e beber, pois a morte é certa e não há esperanças além desta existência.

Portanto, a exclamação de Jesus sobre os tempos de Noé e de Ló, em que as pessoas comiam e bebiam, refere-se ao fato de que as mesmas viviam sem a consciência da eternidade, totalmente absortas numa vida carnal, movida pelas necessidades imediatas e temporais.

O Senhor consolida essa teoria, afirmando que muitas pessoas os eguiam porque ele multiplicava pães, ou seja, só para comer e satisfazer suas necessidades.

- Casar-se e dar-se em casamento: o que há de mal em se casar?

O casamento é uma instituição divina que, ao se realizar na terra, aponta para o projeto idealizado entre Jesus e a Igreja.

O casamento foi instituído por Deus entre as humanidade para unir as pessoas natural e misticamente em torno de uma construção eterna que tem início aqui na terra. Portanto, representa a Igreja, se submetendo totalmente ao plano de seu Senhor através de uma aliança inquebrável sustentada por laços de amor e fé, revelando ao mundo sua face gloriosa, mensagem e poder.

O termo “dar-se em casamento” significa a independência soberba dos seres humanos diante dos projeto divino. Agir fora de sua vontade, sem a liderança fundamental de sua Palavra revelada.

- Nos tempos de Noé, a salvação consistia em entrar na Arca para não ser consumido pelas águas do Dilúvio, ou seja, todos os que estivessem na Arca estariam seguros e salvos.

2) Os dias de Ló

“A mesma coisa aconteceu nos dias de Ló. Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos”. Lucas 17: 29, 29

Naqueles dias, além do símbolo materialista de viver pela comida e pela bebida, havia a presença do consumismo desenfreado.

- Comprar, vender, plantar e edificar.

Tiago fala da falibilidade dos projetos humanos em contraste com o plano de Deus, chamando de arrogantes todos os que, carnalmente, planejam a execução de seus empreendimentos sem consultar ou submeter-se a Deus.

Diferente do casamento, que é uma instituição profética idealizada por Deus e que sinaliza para a Igreja e o Noivo, comprar, vender, plantar e edificar são ações estritamente humanas.

Tudo o que se investe na matéria mais cedo ou mais tarde se tornará pó. Por isso, o desejo humano de super agregar bens, dinheiro e patrimônio pecaminoso.

Jesus adverte a não ajuntar tesouros onde a traça e a ferrugem consomem, mas ajuntar tesouros no céu (Mateus 6:19-21). Este mesmo texto conclui que onde está o tesouro do homem, está também o seu coração. Então, os bens deste mundo devem ser encarados como meros recursos de subsistência humana, pois o que passa disso, pode tornar-se em idolatria.

- Nos tempos de Ló só puderam se salvar aqueles que saíram da cidade condenada. Só se livraram da maldição os que se separaram dos malditos.

3) Os dias do Filho do Homem

“Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar. Naquele dia quem estiver no telhado, tendo os seus bens em casa, não desça a tomá-los, Da mesma sorte, o que estiver no campo não volte para trás. Lembra-vos da mulher de Ló. Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á”. Lucas 17: 30-33

Em todos os tempos aqui descritos, o grande desafio na vida das pessoas é o de reconhecer o verdadeiro tesouro celeste, podendo decidir dar a primazia de sua vida a vontade revelada de Deus. Sendo assim, ao ouvir sua voz e entender sua direção, cada ser humano pôde decidir por si entrar na arca, ou sair da cidade maldita.

Nos dias da manifestação de Jesus, o Senhor, é dito aos que estiverem nos talhados que não desçam às casas para tomar seus bens de volta, assim como àqueles que estiverem no campo que não voltem atrás.

Jesus disse que aquilo que ouvimos dEle, devemos proclamar sobre os telhados (Mateus 10:27) e que após lançar a mão no arado, não devemos olhar para trás (Lucas 9:62).

O telhado e o campo representam nosso ministério, nossa obra no Senhor, nossa disposição em servi-Lo mediante o Chamado que recebemos pelo Evangelho. Nossa conduta e zelo perante a missão!

Se em outros tempos, a humanidade foi provada pela prioridade do seu coração entre comer, beber, dar-se em casamento, fazer negócios, edificar e ouvir e obedecer a Voz direta de Deus, nos dias da manifestação do Filho do Homem nosso zelo pela Missão será o divisor de águas.

O versículo 33 consolida a idéia do auto-sacrifício como um ato indispensável na vida do ministro que só poderá ganhar a recompensa divina, mediante a perda pessoal.

4) A crônica das dispensações

“Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado e o outro será deixado. Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e a outra será deixada. Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado”. Lucas 17: 34-36

Nos dias de Noé, os que ouviram o chamado de Deus e entraram na Arca foram salvos. Já nos tempos de Ló, os que saíram da cidade amaldiçoada, foram poupados da morte.

E nos dias do Filho do Homem, como se dará essa diferenciação?

O texto diz que estarão dois deitados numa cama e somente um será salvo; dois estarão moendo e somente um será salvo; dois estarão no campo e um apenas será poupado.

Entender mais esclarecidamente nosso tempo é um fundamento!

Já ouvi dizer que a Igreja, o templo, é a Arca de Noé em nossos dias, dando a entender que o simples fato de “congregar” numa denominação evangélica determinará nossa salvação. Da mesma forma, outros podem dizer que a atitude de “sair” do mundo pagão, separando-se fisicamente do secularismo, adotando um estilo de vida monástico, superficialmente santo, tal como Ló, que saiu da cidade maldita, poderia garantir a salvação. Grandes erros de interpretação!

Nesta dispensação, o fator que determinará a salvação de alguém estará oculto em seu interior.

Aparentemente, duas pessoas iguais, com funções e vida social semelhantes, estarão andando juntas pela vida e naquele dia, serão separadas, pois uma será salva e outra condenada. Poderão estar realizando a mesma obra, dentro da mesma igreja, talvez cumprindo seu chamado no mesmo grupo de louvor ou no mesmo campo e agência missionária, sendo, contudo, uma salva e outra condenada.

Qual é a diferença? Será que tudo é uma mera questão percentual de meio a meio?

A diferença é que em outros tempos a obediência ritual determinava a salvação das pessoas, mas, nos dias da manifestação de Jesus, que tem olhos como chama de fogo, o Filho de Deus julgará o coração do homem e suas motivações escondidas além das aparências.

Somente aqueles que estiverem em plena harmonia com sua vontade, inspirados sinceramente por sua Palavra revelada, andando em comunhão perfeita com Deus, pela graça, poderão alcançar seu favor.

Por isso, clamo: Avalie bem as bases de sua religião!

Conferência de Adoração Reparadores de Brechas

Nicolas Cage contrata feiticeira para tirar maldição do set de filmagem


Cage começou a desconfiar que o set de Sorcerer’s Aprentice (Aprendiz de Feiticeiro) estava amaldiçoado por causa dos inúmeros acidentes que vinham ocorrendo e resolveu apelar para a feiticeira que pratica vudu.

Dois acidentes de carro em dois dias tumultuaram as filmagens em Nova York.

O primeiro aconteceu quando um dublê perdeu o controle de uma Ferrari e acabou ferindo duas pessoas. O segundo envolveu um utilitário que bateu em um carro estacionado, o que resultou em nove passageiros feridos, segundo o site do National Enquirer.

Cage associou esses acidentes e outros menores a uma maldição e procurou logo uma feiticeira para quebrar o feitiço, deixando todas as pessoas do set chocadas com sua atitude.

Ainda mais porque a mulher chegou usando um vestido comprido, preto e roxo, tinha cabelos muito compridos e segurava uma vassoura.

A mulher passou então a espalhar “pó vudu” pelo set enquanto cantava algo em uma língua estranhas para assustar os maus espíritos.

O Vudu é uma religião afro-americana praticada pelos escravos africanos nos EUA e em vários países do Caribe e por seus descendentes hoje. Algumas de suas vertentes são usadas para a magia negra, daí o espanto da equipe de filmagens.

Um respiro para Júlio Severo

Ex-militante gay pede perdão a Julio Severo

Jovem sai do movimento homossexual em busca de vida em paz consigo mesmo

Julio Severo

A coragem e a sinceridade tornam um homem melhor e mais humano. Recentemente, um jovem se comunicou comigo, abrindo-se e pedindo perdão.

Ele disse:

Sou ex-militante gay, e agora eu me encontro num caminho de recuperação. Percebi que os movimentos identitários não passam de conluios maquiavélicos pelos quais massas de manobra política são movimentadas. Eu não tinha consciência de que não passa de um velho estratagema, “dividir para conquistar” e a partir de então “pilhar uma casa em chamas”.

Hoje, eu entendo graças às lições do professor Olavo que isso é modus operandicaracterístico da mentalidade revolucionária, inversionista, marxista-leninista-trotskista-gramsciana.

Eu não sabia disso. Quando eu entrei no movimento com 16 anos eu achava que era algo sério no qual nós lutávamos por respeito e dignidade. Hoje sei que eles não querem nada disso, mas apenas o Poder, e iludindo a gente que vamos conseguir dignidade e respeito, nós somos introduzidos numa vida diametralmente oposta.

Depois de quatro anos, tumultuados e difíceis, eu saí do movimento. Passei os últimos dois anos pensando no assunto, e apreendendo com o professor Olavo, e refletindo sobre as coisas de que participei. Está sendo e foi muito difícil, doloroso para mim.

Tive depressão, tentei suicídio, tomei remédios e fui a psiquiatras. Bem, nada funcionou melhor do que a Verdade, por mais indigesta que foi. Hoje, mais maduro, mais consciente das responsabilidades que eu tenho, e das conseqüências das minhas decisões, eu retomei o caminho de casa. Eu voltei para à minha tenra criação.

Eu sinto que o Espírito Santo entra no meu quarto desarrumado (assim que eu imagino meu coração) e arruma a bagunça. Eu erro, peco, e rezo. O Espírito Santo vai lá mais uma vez e arruma de novo. Nesse ciclo de construindo em destruindo, estou hoje bem mais assentado.

Com dois ou três deslizes ali e acolá, é razoável dizer que venho me mantendo casto há quase um ano. Bem como, longe das drogas.

Estou num processo de fazer as pazes comigo mesmo, mas para isso, eu preciso antes de me perdoar, pedir o perdão para aqueles que eu um dia fiz mal. Por isso escrevi esse e-mail.

Júlio, no movimento eu desempenhava um papel de olheiro, de auscultador. Entre vários outros, seu blog foi um dos que eu acompanhei com lupa. Além é claro das comunicações entre a comunidade evangélica, para saber as posições e como vocês se articulavam e coordenavam suas iniciativas. Apesar de eu não ter feito nenhum mal diretamente a você, meu trabalho deu uma contribuição, pequena pois haviam e há centenas como eu, aos ataques que o senhor vem sofrendo, desde de 2005 (pelo menos).

A coisa só tomou a dimensão que tomou, porque voluntários cabeças-ocas como eu ajudaram. Inclusive na formulação de estratégias de “contra-ataque”. Como o torpedeamento de mensagens, o assédio no Orkut, e a famigeração do seu nome. Eu fui um porco, um indigno, ímpio, muleque, safado, e fui mal.

Não está sendo fácil pra mim escrever esse e-mail, pois estou tomado de vergonha. E me sinto humilhado de ter que fazer isso, mas eu preciso fazer isso:

Júlio Severo, eu o assediei, eu caçoei de você, eu falei mal de sua pessoa e sua honra. Eu conspirei contra você. Eu fui seu inimigo, como Davi descreveu no Salmo 34.

Júlio, eu errei, eu pequei, cometi ofensas e injúrias contra você. Eu estou arrependido. Não há justificativa para meus crimes. Mesmo assim, confiando na sua moral cristã, eu quero te pedir perdão.

Júlio, eu peço desculpas por todas as vezes que eu lhe fiz mal. Eu quero que saiba que se eu pudesse voltar no tempo, eu não faria de novo. Se ao menos eu soubesse o que eu sei hoje. Julio, por favor me perdoe!

Pode contar minha história, porque eu sei que vai ajudar as demais pessoas a entender que não é respeito e dignidade que os militantes buscam, mas poder e dominação. Tenho consciência de que por meio dos meus erros, as pessoas podem se “vacinar” contra a dissimulação que se vê hoje.

Só reforço que você preserve minha identidade, pelo amor de Deus, porque eu tenho medo deles.

Eu conheço traficantes de drogas e armas, e homens corruptos no Estado, e creia-me Júlio, eu tenho menos medo deles do que do movimento gay politicamente organizado.

Eu inclusive ia pedir que você contasse minha história, como uma forma de reparação pela minha conduta, para que pais atentos impeçam que seus filhos (gays ou não) não sigam pelos mesmos tortuosos caminhos. E ajudar os pais que já tenham filhos vivendo num queer way of life* a diminuir os danos.

*Queer way of life: para mim esse termo não se restringe aos gays. É a adoção de uma conduta laxista, politicamente correta (ou epicurista), pautada por uma liberalidade e uma amoralidade (ou uma relativização da moral) na esfera privada, sem tomar conhecimento, ou simplesmente ignorando, as conseqüências de suas decisões para a esfera pública do bem comum. Por exemplo: fazer sexo no meio em praça pública; há pessoas no movimento que querem descriminalizar isso, e tornar um direito adquirido por uso capeão (eu sei, por que eu participei dessas discussões).

Por motivo segurança, precisei editar alguns trechos do relato do jovem ex-ativista homossexual, e também não posso revelar o nome e outros dados. Mas tenho uma mensagem para esse mais novo e precioso amigo:

Eu perdôo você, em nome de Jesus, pelos seus assédios, zombarias e difamação da minha pessoa e minha honra.

Eu perdôo você, em nome de Jesus, por suas conspirações contra mim e por sua inimizade.

Eu perdôo você, em nome de Jesus, pelas suas ofensas e injúrias cometidas contra mim.

Eu perdôo você, em nome de Jesus, por todas as vezes que você me fez mal.

Quero que saiba que, mesmo que você ainda estivesse no movimento homossexual, eu ainda o amaria. O propósito dos meus artigos é tirar do movimento homossexual tantas vítimas quanto for possível. E fico feliz que você tenha saído desse movimento destrutivo.

EU PERDÔO VOCÊ!

Postei este texto por dois motivos.

1. Porque o jovem ex-ativista precisa de suas orações, para que o Espírito Santo o conduza à plenitude da revelação e experiência com Jesus Cristo, o único Salvador e Senhor.

2. Porque é importante que todos vejam que Jesus Cristo pode todas as coisas, inclusive libertar ativistas gays das garras da mentira e do engano.

Por favor, encaminhe esta mensagem aos grupos de intercessão, para que orem por esse jovem e por muitos outros que se encontram aprisionados no movimento homossexual.


Blog Júlio Severo