Candeia acesa
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Existe um grupo na sociedade tão enfermo que as pessoas não querem ter contato com eles. São como os leprosos dos tempos bíblicos, que eram obrigados a ficar isolados dos demais para não contaminar outros com sua doença.
Tenho pensado em como tocar "com o Evangelho" uma camada da sociedade tão distante dos prédios e programações das igrejas evangélicas.
Infelizmente, herdamos essa cultura discriminatória e desenvolvemos uma repulsa que nos impede de manter relacionamentos com alguns grupos emergentes urbanos, por medo de ser infectados por eles.
Jesus não era assim! Ele não tinha medo de ficar doente, de ser visto com prostitutas e com a escória social e ser mal interpretado pelas pessoas. Se seguíssemos fielmente seu exemplo, encararíamos nossos medos pessoais e sairíamos em busca de um lugar na sociedade onde pudéssemos influenciar as pessoas por meio de relacionamentos verdadeiros e com identificação tribal.
Chamo de identificação tribal a existência de pessoas entre nós que se converteram vindas de grupos urbanos específicos, como dos movimentos hip hop, metal, hard core, punk, emo, rockabilly, hippies, entre inúmeros outros.
Vemos nessas pessoas um canal de entrada ao underground em que vivem muitos outros que carecem do testemunho do Evangelho.
O grande amor de Deus está expresso no fato de que Ele se aproxima da humanidade através da própria humanidade! Sendo Deus, se fez homem para identificar-se com nossas dificuldades e mazelas, penetrando em nosso universo de igual para igual!
Outra prova bíblica disso, além do próprio Senhor, está na conversão do Gadareno que, quando liberto por Jesus quis segui-lo, mas foi impedido pelo Mestre que lhe orientou a ficar e testemunhar o Evangelho aos da sua própria localidade - sua tribo!
Sobretudo, entendo que é tempo de invadirmos o submundo, não com alarde evangélico, mas com identificação por uma fatia social que necessita de um farol que os conduza no meio das trevas que estão!
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Dias atrás ocorreu um evento na Cidade Baixa, sobre o qual inclusive foi publicada uma resenha no site Gospel +, que tratou o projeto MUC como uma missão urbana.
Na revolução,
rafa
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