Se a gente for educar a igreja utilizando as palavras do apóstolo Paulo, veremos que falar em línguas é um lance que não tem o menor proveito para o cletivo, caso não haja interpretação.

Então, "Quem ora em línguas, edifica-se a si mesmo". Baseado nesta frase, entendo duas coisas:

1) Não devemos orar em línguas pros outros, senão pra nós mesmos;

2) Também acho que o evento do pentecostes parece ter sido um derramar de línguas estrangeiras nos discípulos - a chamada glossolália.
Mas pelo que Paulo está dizendo no versículo acma, entendo que há uma língua estranha, que não é humana e que é como um link espiritual para edificação de uma pessoa ligada em Deus.
Não sei o nome dela, mas costumam chama-la de língua dos anjos.

Acho que nesse tipo de discussão se encaixa perfeitamente as palavras do mesmo apóstolo, quando disse assim:
"... comparando as coisas espirituais com as espirituais". I Coríntios 2:13

Penso ainda que algumas experiências espirituais que temos, são eventos especiais e provas de coisas maiores do que a razão humana pode julgar, como está escrito neste texto:
"...uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro". Hebreus 6:4, 5

Enfim, cada um tem a sua vivência na estrada espiritual e sabe de si. O que é importante, parece-me, é o fruto do arrependimento e a transformação de uma velha criatura pela perfeição do Espírito de Cristo.

Portanto, parece-me que todo cuidado deve ser tomado para tratar desse assunto. Eu, pessoalmente, já participei de coisas muito "loucas", mas que me edificaram muito. Coisas misteriosas e de difícil julgamento.

rafa

Pergunta que a gente responde