O dízimo se tornou um lance muito controverso e sensível na teologia atual, por causa da necessidade institucional, aumentada dia após dia com demandas cada vez mais caras, com aluguéis de templos maiores, reformas, construções, programas de rádio e TV, tudo para melhorar a comunicação e a imagem das igrejas.

Note que nunca, ou raramente, se cogita em fazer um grande sacrifício financeiro para se enviar um missionário a um campo longínquo, ou para auxiliar uma obra de caridade para criancinhas pobres, ou gente desamparada (como era no Novo Testamento).
É sempre para crescer, aumentar, ampliar, divulgar etc.

A ênfase das coletas vêm na carona da ênfase do coração humano, sedento por conquistas, por alcançar multidões, por construir prédios enormes e suntuosos.
Lembra-me demais Babel! Acho que é por isso que sempre se dividem as igrejas, pois semelhante a história da torre, quando o domínio do ego humano atinge níveis letais, Deus envina uma confusão de línguas e todo mundo se dispersa, cada qual para o seu novo quinhão.

Acho que a coleta é importante e que todo crente deve ser impelido pelo Espírito de Deus a doar seus bens pelo avanço da Obra do Evangelho e na ajuda aos necessitados, mas tudo isto deve ser feito com um sentido de se compartilhar aquilo que temos, por amor e identificação, com os que não têm.

rafa

Pergunta que a gente responde