“E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. Mateus 16:13 – 19

Jesus perguntou aos discípulos quem o povo achava que Ele era e eles responderam: “algum dos profetas, mais um grande homem dentre o “panteão” de santos judeus”. O Senhor foi além e quis saber o que os próprios discípulos pensavam dele, ao que Pedro responde: “tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo!”

Muitas pessoas e religiões possuem algum pensamento sobre a pessoa de Jesus. No Islã, Ele é tido como um profeta, Isa; na Umbanda, Jesus é Oxalá Guian; para algumas linhas de pensamentos espiritualistas, um espírito desenvolvido, um iluminado.

Jesus é visto por muitos como alguém especial que passou pela terra. Tendem a compará-lo com Buda, com Kardec, ou com qualquer outra pessoa comum que tenha feitos relevantes em sua biografia, mas a pessoa de Jesus não está limitada a um revolucionário social ou milagreiro.

Uma visão mais profunda, revelada de forma contundente pelo Espírito de Deus, apresenta Jesus como algo mais do que simplesmente um grande homem da história que pairou sobre o planeta Terra.

Aliás, esta é a diferença da perspectiva daquele que é Igreja, em contraste àquele que não é Igreja!

Pedro via Jesus com outros olhos, os olhos espirituais. Ele tinha uma revelação divina da pessoa do Senhor. Ele o via como o Messias, o Cristo, o Ungido de Deus, aquele sobre quem os profetas falaram, sobre quem Davi poetizou, que Moisés ansiou ver, que fez cumprir as promessas que o Pai havia feito a Abraão. Jesus é o cumprimento das profecias! Ele é o Filho de Deus, em quem os mistérios encerrados desde o princípio são revelados, sendo o único capaz de abrir seus cadeados.

Ou seja, Jesus toma um novo sentido em nossos corações, quando nos tornamos Igreja e passamos a enxergar as coisas espirituais com overdrive nos olhos. Potencializamos nossa capacidade de compreensão espiritual e o conhecimento passa a ser um conhecimento supremo. De gnose a epignose!

Veja que isto não é uma obra que carne e sangue pode fazer, ou seja, homem, instituições, modelos, doutrinas, coberturas, unções, retiros, nada pode revelar Jesus dessa forma, só o Pai Celeste.

É sobre a vida de gente que tem essa revelação, que o Senhor edifica sua igreja e lhe dá as chaves do Reino do Céu, tornando-nos capazes de ligar ou desligar situações e pessoas entre o céu e a terra. Além disso, concede poder para invadir territórios dominados pelas forças das trevas e tomar de assalto aquilo pelo qual o Senhor entregou sua própria vida em sacrifício: vidas, almas, gente que precisa de uma mão estendida, para ser reconciliada com Deus.

Isto é a igreja em poder sobrenatural, onde quer que esteja, vivendo em profundidade de revelação a realidade espiritual concedida aos que crêem.

rafa,

na casa firme!