Nesta semana, mais um dentre tantos comentaristas anônimos e mal educados compareceram aqui neste blog para expelir um pouco de veneno. Não me impressiono com a crítica anônima, pelo contrário, costumo me divertir com elas pelo fato de ser fontes sempre duvidosas, tipo, pode ser qualquer pessoa, um amigo tentando me sacanear, alguém que me odeia de verdade ou um espírito de porco qualquer. Assim sendo, levo sempre na esportiva e pelo lado não pessoal.

Mas a figura desta semana, embora não tenha a menor idéia de quem seja – como sempre - representou algo muito mais simbólico pra mim, pois, em resposta ao que publiquei, uma profecia de Amós, dando marretadas nos sistemas humanos que privilegiam elites sentando na cabeça das camadas sociais menos favorecidas (incluindo a instituição igreja), o comentarista fez exatamente o que os falsos pastores fizeram com profeta enviado por Deus.

O cara me mandou para um lugar lá pros lados da ponte de Paris, declarando que eu sou alguém perturbado, com inveja dos pastores que prosperam (risos).

De fato, estou perturbado!

Às vezes, confesso, minhas esperanças chegam ao limite, principalmente quando vejo a massa cega partindo em defesa de seus ciclopes, guias transformados em reis por eles.

Quando vi hoje no Blog Genizah a matéria sobre o Evangelismo do Bispo Romualdo, fiquei bem chocado, não com o curso de achaque que ele estava ministrando, mas, sobretudo, com o texto de I Tessalonicenses 2: 9-12, o qual, confesso, estava em completo esquecimento da minha parte.

“A vinda do ímpio vai acontecer graças ao poder de Satanás, com todo tipo de falsos milagres, sinais e prodígios, e com toda sedução que a injustiça exerce sobre os que se perdem, por não se terem aberto ao amor da verdade, amor que os teria salvo. Por isso, Deus manda o poder da sedução agir neles, para que acreditem na mentira. Desse modo serão condenados todos os que não acreditaram na verdade, mas preferiram permanecer na injustiça”.

Sim, manos, eu estou perturbado, mas quem não está é porque está cego!

rafa,

Na revolução