Uma coisa muito delicada do Novo Testamento é esse lance de Sangue de Jesus. O caso de uma vida humana ser dada como oferenda a um deus me parece algo um tanto primitivo e me traz à mente um ritual tribal, semelhante ao King Kong, por exemplo.

É algo tão tabu que nos tempos em que o próprio Senhor andou sobre a terra, quando falava sobre seu sangue ser verdadeira bebida e sua carne, verdadeira comida, perdia muitos de seus seguidores e os próprios apóstolos tinham grande dificuldade em aceitar aquele tipo de discurso.

Sob qualquer ponto de vista, um discurso que inclui termos como sangue e sacrifício humano soa como radical, bizarro e, no mínimo, intenso demais.

Esse “Sangue do Cordeiro” é um elemento muito complexo pro entendimento de qualquer pessoa normal, eu acho. Me assombra que esse termo tenha se tornado um jargão tão comum na boca de tanta gente que, suspeito, não tem a menor noção do que se trata.

Falo isso por mim, que tenho grandes dificuldades para definir pra mim mesmo os aspectos da morte de Jesus, bem como os efeitos efetivos de seu Sangue.

Pra mim, sangue é uma coisa muito interna e eu não tenho grande prazer em vê-lo, sobretudo o meu. Prefiro que ele fique ali dentro, cumprindo seu papel, transitando pelas veias, mantendo meu corpo respirando.

Parece-me que na religião cristã contemporânea, o Sangue de Jesus se tornou uma espécie de poção ou palavra mágica, usado para expulsar espíritos maus, curar doenças, proteger as portas e janelas das casas e dos templos contra mau olhado, inveja e espíritos espiões (cada uma).

Sinto que isso é muito superficial!

Prego o Evangelho há 14 anos e já falei muitas vezes sobre o assunto em questão, mas confesso que embora eu sempre tentasse transparecer convicção no que falava, havia um espaço que deveria ser preenchido em mim nessa questão.

Na falta de um intelecto privilegiado, ou de um doutor que me explicasse com clareza o assunto, Deus me presenteou com um bom exemplo.

Um jovem a quem tenho apoiado nestes dias me ensinou algo muito precioso que me ajudou a compreender melhor, dentro de mim, o poder do Sangue de Jesus. Usuário de diversos tipos de drogas desde os 10 anos de idade, hoje com 23, o guri coleciona uma série de histórias e marcas dentro e fora de seu corpo que tenho tido o privilégio de conhecer, ouvindo, sorrindo e chorando junto com ele.

Sua exposição diante de mim, que também enfrentei os mesmos problemas por alguns anos, me trouxe de volta compreensões que havia perdido e nestes dias, ele me contou uma história com a qual me identifiquei profundamente.

Ao ser admitido num novo emprego, foi obrigado a fazer um exame de sangue. Nada mais simples ou corriqueiro, poderíamos pensar. Não no caso dele!

O sangue de um “vida loka” pode revelar problemas seriíssimos que talvez ele nem queira saber e, portanto, aquele período de poucos dias para a chegada dos resultados se tornaram um tempo de grande ansiedade e medo para ele.

Ao pegar o exame nas mãos e conversar com o médico, ficou sabendo que, embora fizesse parte de um grupo de risco e fosse viciado em drogas pesadas há mais de uma década, não tinha nenhuma doença venérea e estava bem saudável, até.

O resultado dos exames, coincidindo com este momento em que estou lhe ensinando sobre o Evangelho, o fez compreender uma coisa: Ele é uma nova criatura, recebeu uma nova chance de Deus, em Cristo, para viver uma nova vida, ou seja, foi lavado no Precioso Sangue de Jesus!

Nada mais simples, mas mesmo assim, obrigado, Jesus!

Quando gravamos a música, em janeiro de 2006, já conhecia David Crowder e tocava versões deles nos cultos de nossa igreja.
Estava procurando um arranjo legal pra "Nada vai me separar", pensei inicialmente num Ska, mas não rolou, foi então que ouvi No one like you e fiz um Ctrl+C Ctrl+V . . .

Pergunta que a gente responde

Igreja em Movimento

Local: Av. Vítor Barreto, 1030, em Canoas.

Bem perto da estação Matias Velho do Trensurb!!

Quinta, 28 de outubro de 2010 às 20:00

Aqui é a terra do mau tempo, do trabalho árduo, da igreja militante!

Um dia reinaremos em Glória e em paz eterna com Cristo.

É a esperança do Reino,

mas hoje, como igreja na terra,

estamos em guerra!

Jesus estabeleceu Sua Igreja e paralelamente a isso, legou-lhe a chave do Reino. O Reino não é a Igreja, ele é mais do que a Igreja. A experiência real de Igreja pode ser vivida e estabelecida aqui neste mundo. Podemos constituir e instituir a Igreja na terra, contudo, não podemos fazer o mesmo com o Reino, pois ele está além disso. É uma promessa do porvir, mas que pode ser experimentada neste mundo que vivemos.

Tenho uma prova dessa teoria que estou apresentando neste texto. Está no livro do profeta Jeremias, capítulo 29, onde há uma passagem que registra o inexorável tempo de cativeiro pelo qual Israel deveria passar na Babilônia, como cumprimento de um projeto de Deus.

Muito se diz em nossos púlpitos sobre estarmos no Egito ou na Terra Prometida, na Canaã, no Jardim de Deus etc. e tal. Contudo, quase ninguém fala sobre a possibilidade de estarmos na Babilônia.

Parece-me muito natural isto! O fato de estarmos vivendo numa Babilônia, no conceito espiritual.

Somos a Igreja, mas não vivemos a plenitude do Reino, o que poderíamos denominar Terra Prometida, ao menos é assim que vejo. Não me venha dizer que não tenho fé, ou que meus olhos são maus, estou dizendo o que é de fato.

A Igreja está situada nesta geração num lugar chamado Babilônia, um tempo que é transitório e a profecia de Jeremias 29 se encaixa perfeitamente em nossa estação espiritual, pois ainda não temos vivido o projeto integral do Reino, que é tema central da mensagem de Jesus e que delimita uma nova era espiritual.

Ele disse que o Evangelho do Reino seria pregado em todo mundo, testemunhado em todas as nações e após isto feito, viria o fim (Mateus 24:14).

Veja! Como igreja, temos uma missão neste lugar que vivemos, nesta Babilônia que estamos habitando momentaneamente: testemunhar, pregar e aguardar pelo fim, que é quando o Reino se estabelecerá integralmente.

Segundo a profecia, a vida deve ser vivida assim: “Construam casas para vocês morarem, plantem pomares para comerem de suas frutas, casem-se, gerem filhos e filhas. Multipliquem-se aí, não diminuam. Lutem pelo progresso da cidade para onde eu os exilei e orem a Deus por ela, pois o progresso desse lugar será o progresso de vocês”. Jeremias 29:5-7.

Igreja! Estamos no meio da Babilônia, o mundo é mal e jaz no Maligno, é fato. Porém, podemos fazer a diferença estabelecendo nossas vidas na terra dando um testemunho sólido. Viver aqui, projetar aqui, construir, edificar, estabelecer nossas vidas, famílias, empregos, mas tudo com vistas a um testemunho fiel que é baseado numa esperança que todo crente deve ter: o Reino de Deus!

É a idéia do Reino que deve se tornar o objeto de nossa mais profunda ambição, para que vivamos nesta terra – chamada Babilônia - sempre como peregrinos.

No entanto, muitos dentre nós, construímos, edificamos, formamos famílias, crescemos e junto com esse crescimento, vem o desejo de edificar nosso próprio reino aqui.

Entende agora o que quero dizer?

Nossa vida não é aqui! Aqui estamos como Igreja, a manifestação corpórea da pessoa de Jesus, para dar testemunho de sua Obra no Calvário. Mas isso é por um período transitório.

Nosso mundo é outro, nossa herança será gozada em um novo estado de nosso ser, numa nova dimensão espiritual, que está sendo preparada pelo Senhor para o seu povo. Ele disse: “vou preparar morada para vocês”. João 14:2,3.

Temos nos relacionado de forma errada com este mundo que estamos vivendo. Aqui é a Babilônia, não confunda o prêmio da soberana vocação com alguns trocados que esta terra pode nos dar.

rafa,

na revolução

Agora, todas as quintas feiras, nós Reparadores e mais alguns amigos chegados estamos nos reunindo para repartir um tempo de reflexão com músicas e uma palavra da Bíblia. Nessa reunião, temos buscado a direção, o conforto e a paz prometidos por Jesus a todos os que se relacionam com Ele.

Se você se sentir motivado a estar conosco, é bem vindo!!

Todas as quintas, a partir das 20:00.

Na Av. Vítor Barreto, 1030, em Canoas.

Bem perto da estação Matias Velho do Trensurb!!

O evangelho de Mateus é encerrado com as palavras do Senhor, deixando para todos os seus discípulos uma herança. O legado de Jesus, repartido conosco em suas últimas palavras como Deus encarnado em forma de homem, dá a tônica de nossa missão na terra como seus seguidores.

Suas palavras me caem ao coração com tal importância e são reveladas dentro da minha mente como deve ser pautada nossa caminhada de vida neste mundo que ora habitamos.

Consigo ver os termos “ide” e “fazei discípulos” como se os mesmos fossem os dois pés de uma pessoa que caminha com uma missão. Quando dá um passo, o corpo diz: “ide”, quando dá o segundo, ele diz “fazei”. Portanto, a cada passada completa que damos como Corpo de Cristo na terra, estamos indo e fazendo, indo e fazendo, indo e fazendo... esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda, direita...

Esta é a marcha da Igreja de Jesus na terra!!

Todos aqueles que compreendem sua posição em Cristo, sabem o que devem fazer, pois a missão está selada em cada coração iluminado e convertido.

O Senhor vai além, dizendo: “batizem todos, os ensinem a guardar as minhas palavras e eu estarei com vocês para sempre”.

Com estas palavras, Jesus nos abre o entendimento do que significa por dentro o “ide e fazei”. Ele diz que devemos batizar, o que significa que devemos abrir as portas do Reino para as pessoas, tornar a Igreja um lugar amplo e aberto para todos os que se despertam para o seguimento de Jesus.

Depois, ensinar, que é a prática de vida do pastor. Jesus amou as multidões, se compadeceu delas e lhes ensinou muitas coisas, diz Marcos 6:34.

Por fim, Ele promete que em nossa vida de comunidade, Ele estará sempre presente.

Irmãos, viver o chamado, viver da Obra significa isto, passo a passo, ir e fazer!!

rafa

Na viajem foram realizadas 6 apresentações, que incluíram as províncias de Hurlingam, Vicente Lopez além da Capital Federal.

O que encontraram por lá, como sempre, foi um povo adorador e de braços abertos à música cristã brasileira, extremamente acolhedores ao que vem sendo feito no Brasil em matéria de louvor e adoração.

- Buenos Aires é uma capital altamente cosmopolita, que vem acolhendo gente de todos os países de língua espanhola. Isto traz à igreja daquele lugar uma visão mais ampla e capaz de perceber e aceitar melhor diferenças teológicas e ideológicas – diz Pr. Rafa, líder dos Reparadores.

Além dos compromissos e agendas acertadas com as igrejas, os Reparadores tiveram a oportunidade de conhecer as instalações do Instituto Canzion, que é, sem dúvida, uma das mais importantes escolas de adoradores do mundo. Fundada por Marcos Witt, ela tem preparado ministros para serviço da Igreja em várias nações do planeta.

Abaixo, alguns momentos da Gira Argentina 2010:

Ministrando na Escola de Música da Iglesia Manantial, em Hurlingam.

Acústico na Iglesia Bautista Barrio Norte, em culto especial para brasileiros.

Entrevista para a Rádio Signos junto com a banda de apoio na tour: Maicon, Dieison, eu e Matias.

Apresentação na Igreja W.A.I.O. em Vicente Lopez.

Sede do Canzion, acompanhado de alguns alunos, os brasileiros Andiara, eu, o casal Fabian e Luciana, Jeise e a chilena Leyla, além de Maicon, que atualmente vive em Buenos Aires.

Apóstolo Paulo conclui a sua primeira carta enviada a Timóteo dizendo: “guarde o depósito...” “evite as objeções dessa falsa ciência, pois alguns a professaram e se desviaram da fé.”

Todos nós recebemos um depósito de Deus, ao qual podemos chamar de tradição ou doutrina. O fato é que temos uma fé encarnada em nós, na qual estamos baseados para a caminhada cristã.

Contudo, a Bíblia está nos dizendo que alguns se desviaram da fé, por terem abraçado uma falsa doutrina. Esta era a preocupação de Paulo com seu discípulo.

Se existe uma sã doutrina é porque existe também uma falsa! Entenda isso e tenha temor no coração, pois existem muitas confissões de fé que estão baseadas numa ciência que não provém de Deus.

Guarde o seu depósito! Mas talvez você me pergunte, como?

Leia todo o capítulo 6 de I Timóteo e verá que tudo o que está baseado em discussões, brigas, invejas, polêmicas, suspeitas, desejo desenfreado de lucros e amor às riquezas, são marcas que definem uma doutrina doentia.

O seu depósito deve estar firme dentro de seu coração, mas não como um tesouro a ser escondido num cofre, mas como uma preciosa vida que deve ser compartilhada com todos os quebrantados que se encontram no caminho.

rafa,

na revolução