Testemunho MSN

É bom fazer parte da vida das pessoas. Gravar um CD contendo uma mensagem, pode ser uma instrumento nas mãos de Deus pra gerar vida em outras pessoas. Hoje mais cedo, um cara me adicionou no MSN e me deixou a seguinte mensagem, com a qual fiquei muito comovido e feliz, reafirmando que Deus pode usar quem ele quer, na circunstância que quiser.

Testemunho Oseias Souza pelo MSN:

Vou deixar um testemunho que seu CD teve muita importância na minha vida:

Meu irmão escutava seu CD e ele foi uma vez no seu Show. Cada vez que nós íamos viajar ele colocava o CD pra gente escutar.

E ele me deu de presente o Cd que ele mais gostava: o Reparadores de Brechas e eu não era cristão na época.

Agora sou Apaixonado por Cristo graças ao Cd.

As letras que me faziam chegar mais perto de Deus - obrigado

F az 3 anos que meu mano morreu e faz 3 anos que eu escuto seu Cd que mudou minha história, meu jeito de pensar sobre Deus e hoje entendo seu projeto em minha Vida.

Estarei orando pra que de tudo dê certo no 3º Cd.

Pastor, sem vergonha!


Sabe quando um fragmento da Bíblia fica incomodando a gente por um tempo? Parece que quando Deus quer falar algo marcante conosco, coloca esse tipo de pulguinha atrás da orelha, usando algum texto bíblico, uma música, ou mensagem que ouvimos e ela fica ali, gotejando em nossas mentes.
Vejo que é assim que o Espírito Santo vem esculpindo ao longo dos tempos grandes e definitivas revelações em nossa fé. Assim como estalactites, formadas por pequenas gotas de água dentro das cavernas, em nosso interior essas pequenas, mas insistentes porções da Palavra Viva, vão construindo belíssimas peças de arte sobrenatural.

Uma palavra dessas tem tocado profundamente meu coração nos últimos dias.
Parece que tenho ouvido a voz do apóstolo Paulo dizendo pra mim, pessoalmente: "eu não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê".
Eu penso nessa frase o tempo todo! Quando acordo, quando saio, quando entro no estúdio pra gravar alguma coisa, quando vou tocar em algum lugar, sempre me vem isso à mente: "eu não me envergonho do Evangelho".

Há poucos dias, a escultura tem começado a vir à tona, esclarecendo meu entendimento e tenho passado então a perceber o que o Senhor vem tentando me dizer há tempos: "eu não posso me envergonhar do Evangelho".
Entendi que por mais que estejamos decepcionados com o que vimos em nossas histórias pessoais nos meandros da eclesia, não podemos nos envergonhar. Por mais líderes canalhas que possam existir, pastores de si mesmos, que enriquecem às custas da enganação de milhares de pessoas humildes e crédulas, ainda assim não posso me envergonhar, pois o Evangelho ainda é o poder de Deus para a salvação dos que crêem.

O meu chamado não pode ser estancado pelos erros cometidos por outros que pisaram na bola. Eles que se envergonhem, não eu!
O mundo precisa de mim, sou pastor, recebi o ministério da reconciliação e o mundo anseia desesperadamente pela minha manifestação. Por isso, não me envergonho do destino que o Senhor traçou pra eu trilhar.

Apóstolos, bispos, pastores, missionários e líderes diversos que em sua caminhada envergonharam o nome do Senhor, serão julgados por suas obras, mas nós, seremos julgados por nossas, isso se as tivermos. Pois, como escrevi no twitter dias desses: "Do que vale toda minha lucidez, toda boa obra que Deus fez em mim se não tenho compartilhado isso com aqueles que mais necessitam?".

Não se deixe envergonhar antes de tentar, o Evangelho ainda é o mesmo de sempre e o mundo ainda precisa de pastores, de profetas, de ministros ousados para guiá-los pelo caminho da luz, pois nossa inoperância tem contribuído para o avanço das trevas.

rafa,
na revolução

A diferença entre prestar culto e congregar


Na caminhada da vida cristã, tenho sempre a oportunidade de compartilhar com várias pessoas. Na mesma medida em que nosso ministério está sempre envolvido com diversas eventualidades da igreja institucional, sempre me vejo cercado de ocasiões junto de irmãos em situação de indefinição, em cima do muro, alguns totalmente afastados e chateados, ou até irados com a instituição igreja.

Estar lá com eles - tanto os primeiros quanto os últimos - e conversar sobre um projeto espiritual mais pessoal é sempre um tempo de muito esclarecimento pra todos, inclusive pra mim.

Tenho visto a possibilidade de se viver uma vida cristã genuína num modelo mais pessoal, menor e, sobretudo, menos ritualista.

Tenho compreendido que o culto que realizamos nas igrejas evangélicas, muitas vezes, não traduzem princípios bíblicos originais que definem o "congregar".

Nossos cultos, na verdade, têm se transformado geralmente em rituais humanos. Ora, muitos entre nós temos sede ritual, desejo de prestar culto, de unir-se a divindade, buscar experiências místicas, mas isso não significa "congregar"

Consegue me entender??

Não há nada de mal em praticar o ritual, em buscar por novas experiências místicas, mas o lance é que congregar não é bem isso.

Deus tem revelado em minha busca que a experiência que já vivo há anos é a de uma igreja em movimento, que não depende de locais, de horários e nem de rituais. É uma presença viva e constante em mim que, ao se conectar com outros filhos da paz, ativa a “congregação”.

Embora não seja um mal em si, nossa tendência mística é a de sempre transformar as reuniões em rituais. A própria adoração com música é um ritual e é uma bênção, um momento forte de veneração que pode nos enlevar espiritualmente, mas ainda assim, congregar não é isso, torno a repetir.

Com a igreja em movimento, eu levo a congregação junto comigo e o milagre do estabelecimento da Igreja se dá com força, não importando onde eu esteja, nem mesmo o modelo que adoto. Não depende de se cantar uma canção, de se fazer uma oração, de se ter as palavras certas no momento exato, mas de estar juntos, unidos e alinhados no Espírito.

Qual é a relevância disso que estou falando aqui? No fato de que a maioria das pessoas que freqüentam as igrejas evangélicas hoje estão ligadas ao culto e não à congregação. Acabam vivendo uma experiência cristã rala, sem as verdadeiras substâncias que promovem a edificação dos filhos de Deus. Sua ligação com o Corpo de Cristo é exclusivamente ritual o que, não raramente, significa uma prática religiosa como outra qualquer.

Não vou aprofundar muito isso aqui, mas quero somente chamar a atenção ao fato de que nosso Deus não se importa com o ritual e sim com o relacionamento. Portanto, a experiência do congregar, mesmo que entre dois ou três pessoas, será infinitamente superior a qualquer celebração litúrgica que sejamos capazes de confeccionar em nossos prédios, reunindo centenas ou milhares de pessoas num culto.

rafa,

na revolução

Ressurreição da geração profética

O profético de Deus está diante de nossa geração! Ele é uma provisão sobrenatural que o Pai nos permite desfrutar em todas as eras espirituais. Como despenseiros, temos acesso às coisas de Deus e podemos mudar a realidade de situações dadas como perdidas em nossos limites de capacidade humana.

Os milagres têm um propósito e o Evangelho é o poder de Deus para realizar milagres na vida de quem tem fé.

O versículo de II Reis 4:34, cita o milagre da ressurreição de um menino, filho da mulher de Suném, a qual havia ajudado o profeta Eliseu em suas viagens, dando-lhe comida e construindo-lhe uma morada.

Para nós hoje, esse guri é símbolo de uma geração profética que é resultado da união da igreja (Sunamita) que recebeu de bom coração o Renovo de Deus (Eliseu), mas que agora se estagnou e perdeu a vida que milagrosamente recebera.

A geração sobre a qual foi profetizado morreu. O fruto de uma palavra profética estava agora sem vida, jazendo sobre a cama do próprio profeta, que representa o poder de Deus que outrora esteve presente naquela casa.

A mãe, que de si mesma nada podia fazer, parte em busca daquele que foi a fonte geradora daquela nova vida e intercede diante dele.

Aquela mãe já estava conformada com sua situação, era temente a Deus e procurava andar em justiça e retidão diante de seus olhos, além de apoiar o projeto do profeta de Deus. Contudo, seu marido já era velho e não tinha em si mais a semente capaz de contribuir com o nascimento de uma nova geração.

Foi nessa circunstância que veio à luz aquela novidade, tudo por causa de uma palavra profética poderosa.

Deus tem me chamado a atenção ao lance de que os profetas devem se responsabilizar pelo fiel e cabal cumprimento de suas palavras. Muitos de nós temos gerado filhos nas igrejas, não dando, no entanto, o vital subsídio para o crescimento e a manutenção da vida desses meninos na dimensão profética.

Uma geração profética promoveu gravidezes indesejadas por diversas igrejas ao redor do planeta e não deu o devido suporte para um crescimento saudável da mesma.

Isso gerou morte!

Agora, nos resta tomar posição sobre o corpo morto da juventude profética. Colocar nossos olhos, nossas bocas e mãos sobre os deles.

Compartilhando a visão, a palavra e a atitude, respectivamente, numa reaproximação com esses que morreram e que, ao receber novamente o fluxo de vida, serão reanimados a viver o chamado profético em força máxima.

Mas tudo isso passa pela nossa responsabilização diante da morte dessas pessoas. Deus pedirá conta a alguém...

rafa,

na revolução

Igreja em Movimento...


Muitos me perguntam se eu faço parte de uma convenção, se há a cobertura de um pastor ou ministério sobre minha vida, tipo, a quem eu presto contas, bi bi bi e bó bó bó.
As vezes, percebo que essa pergunta possui o intuito de simplesmente colocar um rótulo na minha pessoa, afinal é natural que desejem saber com quem estão lidando, qual a linha evangélica sigo, se é neo, se é pós moderno, se é pentecostal, emergente, tradicional, reformado.
Mas existem outros que se identificam com as coisas que falo e querem simplesmente saber se eu tenho uma igreja, um lugar de reunião.
Isso acontece mais quando vou pra outras cidades e o pessoal fica curioso e com vontade de visitar nossa comunidade um dia, quando e se vier a Porto Alegre.
Isso é uma coisa legal!!

Mas sempre encontrei dificuldades e, confesso, até um pouco de vergonha de falar sobre esse assunto. Quando me faziam a simples pergunta "onde é a sua igreja?", dentro de mim ficava aquele friozinho na barriga e alguns pensamentos martelando de forma sutil minha mente, dizendo: ele vai achar que eu sou louco... ele não vai me entender... ele vai pensar que sou rebelde.

Contudo, nos últimos anos, ao observar as necessidades e anseios de alguns irmãos com quem tive a oportunidade grata de compartilhar frente a frente, foi gerado em mim um processo de amadurecimento pessoal, que me levou a uma compreenssão de como poderia servir aos irmãos com o dom que Deus me deu.
Tenho acompanhado a vida de muitas pessoas, famílias, casais, gente que não vai em igreja, gente crente que não está mais na da instituição, por motivos diversos.
Aprendi com esses, que a igreja está em mim e que quando nos reunimos, quando oramos, quando comemos, quando compartilhamos, Jesus está entre nós e o milagre da congregação simplesmente acontece.

Aliás, é óbvio pra mim que "congregar" é estar junto, andar junto, olhar nos olhos, ter amizade em processo contínuo de aperfeiçoamento e intimidade, a fim de nos estimularmos ao amor e às boas obras, mutuamente. Definitivamente, ir ao culto não tem nada a ver com isso!

Igreja em Movimento é um reflexo do meu interior sobre um ideal de igreja com o qual tenho sonhado!

Então, eu não quero fundar um movimento eu só quero ser a igreja em movimento e não ficar restrito a um lugar, um endereço, um padrão convencional. Quero andar, ajudar pessoas... é isso o que tenho feito junto com os Reparadores e é o que procuro fazer em minha caminhada pessoal.

Se você está sem convenção, sem igreja, desestimulado com as deformações e idolatrias da instituição convencional, te convido a deixar de se sentir sozinho, desamparado e acusado por não ir mais a igreja. Te convido a ser igreja.

Além de um endereço, de um local e de um horário programado de culto, seja o culto.

Seja você a Igreja em Movimento!

rafa,
na revolução

Voz de júbilo na igreja


Dia desses fui a uma igreja junto com um amigo que veio do interior. Ele é crente, estava aqui a trabalho e queria muito “pegar” um culto na igreja da moda em Porto Alegre. Como bom cicerone, acompanhei o irmão até lá.

No culto, como reza a cartilha evangélica costumeira, as coisas começaram através do louvor. Músicas de júbilo, de guerra e depois, canções melódicas de adoração com baterias tribais, power acordes e gritos emotivos. Tudo isso permeado a palavras de ordem e rezas decoradas, daquelas que foram escritas pela apóstola Valnice.

Como todo crente com a cabeça cheia das coisas do dia, eu estava lá naquele culto, lutando comigo mesmo para entrar no clima, quando me lembrei do que escreveu o autor da Carta aos Hebreus, dizendo que não devemos deixar de congregar, pois congregar serve para nos estimular ao amor e às boas obras. Naquele instante, observando desse ângulo, subentendi que o congregar é uma prática motivacional.

Contudo, pensando mais um pouco - e naquela altura do culto, já estava em outro planeta, completamente alheio ao que se passou daquele momento em diante – concluí que práticas motivacionais podem ser extremamente perigosas quando tentam manipular as pessoas através de revelações, teologias, profecias...

Lembrei-me de uma situação bíblica análoga, em que houve uma tentativa de motivar o povo de Deus para uma batalha. Essa história está em I Samuel 4:5-10 e conta que os hebreus estavam prestes a sair em batalha contra os filisteus, mas seu líder percebeu que eles não estavam no clima e então, mandou que trouxessem a Arca da Aliança até o meio deles, o que gerou uma explosão emocional entre os soldados.

A excitação foi tal, que fez tremer o acampamento do exército inimigo. O clima de já ganhou tomou conta de todos, pois seus sentidos estavam dominados de uma emoção triunfalista tão forte que não admitia a menor possibilidade de derrota.

A Arca dava a sensação evidente de que Deus estava entre eles, mas, no entanto, a história que veio logo a seguir não foi nada daquilo que eles esperavam, pois perderam a batalha, trinta mil soldados morreram e os que restaram voltaram cada um para suas casas debaixo de uma frustração terrível.

Em nosso hinário evangélico, é comum usarmos frases baseadas na primeira metade desse texto de I Samuel 4, dizendo: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus?”. Mas é muito importante nos lembrar desse evento como uma tentativa frustrada de motivação forjada por uma falsa bênção de Deus, pois ainda que a Arca da Aliança estivesse entre eles, a Presença Viva para vencer aquela batalha não estava.

Cuidemos para não cair no mesmo erro em que caíram nossos antepassados da família de Deus. Os tais, julgando haver sobre si uma unção de conquista e de vitória, na verdade não tinham nada além de tentativas motivacionais humanas, carregadas de cacoetes ritualistas, de promessas e profecias falsas que, descontextualizadas, são como uma Arca sem a Aliança, com aparência de Glória e bênção, mas sem o conteúdo vivo e eficaz para o êxito.

rafa,

Na revolução

Colher ou acolher


Li dia desses a seguinte frase: "NADA SE CONCRETIZA NA TERRA SEM ANTES SER GERADO NOS CÉUS ATRAVÉS DA INTERCESSÃO!"
Me perdoem os entusiastas da confissão positiva, os quais apregoam esse tipo de teologia, mas tenho sérias dúvidas se as coisas são assim mesmo.
Tipo, há tanta gente orando, subindo em montanha, pagando "micos king kongs" em atos proféticos, enquanto nossos jovens ao invés de se converter, entregam-se mais e mais ao crack...

Estamos tão aficionados por uma grande colheita que embarcamos em muitos métodos, os quais são vendidos como receitas infalíveis para gerar crescimento e conquista territorial por parte das igrejas.

Na minha humilde visão bíblica, esse lance de conquista de cidades não parece uma prática evangélica, pelo contrário, me traz a memória o desejo do coração do poderoso Ninrode em edificar uma cidade que tocasse os céus e estabelecesse seu nome para sempre, a conhecida Babel.

Em um caminho inverso, a Bíblia mostra Jesus olhando para a cidade, tendo compaixão dela, pois estavam todos perdidos como ovelhas que não têm pastor. O que o Mestre fez:

1) Subiu numa montanha a passou a dar ordens e fazer orações com declarações proféticas?
2) Fez um ato profético?
3) Tocou o shofar?
4) Intercedeu por eles?

Digo com todas as letras: N. D. A. Jesus passou a ensinar as pessoas daquela cidade!

Na boa, esse lance de confissão positiva tem sido usado por alguns para esconder sua inoperância cristã, algo como fé sem obras, entende!!! E que me provem do contrário, por favor...

Não seria um tempo de profetizar menos e amar mais?? Parar para se importar com as pessoas de verdade, ter compaixão delas, gastar tempo com elas, ensiná-las o que sabemos.
Me encanta as palavras do apóstolo Paulo, quando ele disse: "eu não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para salvação...".

Não é tempo de subir em montanhas, de ficar enclausurado em igrejas mosteiros. Voltamos à idade das trevas, quando um mundo inteiro se perdia, jazendo em seus pecados, enquanto monges apreciavam a Luz das profundezas bíblicas ao sabor de deliciosos vinhos?

As experiências mais profundas que tivemos em nossa espiritualidade devem agora nos conduzir à Missão maiúscula da Igreja de ser a luz do mundo, de amar e ensinar aos que se perdem, sem se envergonhar do poder de Deus, que é o Evangelho.

Traduzindo o sentido oculto da colheita das almas para a Luz de Deus, entendamos que não estamos colhendo plantas, mas sim, pessoas, vidas que foram amadas por Deus e pelas quais Jesus morreu.

Colher, nesse sentido, significa acolher!!

Vamos à colheita / fé sem obras é morta / não nos envergonhemos do Evangelho / não somos meros intercessores.

rafa,
na revolução

tah congregando em alguma igreja? ql ?

Sim, sempre... a do Mestre!! Fica lá em casa...

Pergunta que a gente responde

tah congregando em alguma igreja? ql ?

Sim, sempre... a do Mestre!!

Pergunta que a gente responde

Eduardo Marinho - Figuraça