Escravo da orelha furada


"Mas se aquele servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, e a minha mulher, e a meus filhos, não quero sair livre, Então seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre".
Êxodo 21:5-6

Deus é bom, mas não é bobo

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Via Twitter - @JulianoSon

PAULO SANT'ANA DE ZERO HORA COMENTA SOBRE SILAS MALAFAIA


"Andei durante muito tempo anunciando nesta coluna que procurava ansiosamente por um pregador religioso que fosse culto, eloquente, didático e instigante à minha inteligência.
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Pois encontrei o homem: Silas Malafaia, que fala quase todos os dias na TV Bandeirantes, fim de noite e início da madrugada.
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Estou apaixonado pelo modo como ele prega a Bíblia. A impressão que ele transmite habilidosamente é de que tem decorados todos os capítulos e versículos da Bíblia. Escolhe alguns deles e faz sua brilhante oratória explicá-los e justificá-los, num improviso criativo de abismar.
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Eu o entendo, ele jamais me deixou qualquer dúvida em quaisquer sermões. Sua palavra me penetra e convulsiona o meu arsenal neuronial.
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A única coisa que me falta para me jogar submisso aos seus pés é saber se ele é sincero, se ele não é só um ator, se não está me enganando.
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E confesso também que ele, depois de um intervalo entre o seu sermão principal, que dura uma hora, e o próximo espaço, ele próprio aparece pedindo ajuda financeira dos telespectadores para sua igreja, com a finalidade, diz ele, de custear aquele espaço de televisão que ocupa, que custa-lhe os tubos.
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Acredito no custo caro da televisão, mas duvido que o que sobra vá todo para a igreja.
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Em todo caso, o desenvolvimento cultural e o conhecimento bíblico do pastor Silas Malafaia me levam a intuir que ele é sincero e que acredita em Deus.
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Seu preparo e seu desempenho na televisão, algo assim como um pop star, me levam a crer serem potencialmente verossímeis sua crença e suas boas intenções.
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Estou envolvido pela oratória desse homem.
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Peço a Deus que me elucide depressa se ele é honesto.
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E eu quero firmemente que ele seja honesto.
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Se for, me entrego a ele. Se não for, me desiludo definitivamente".
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AI véio pode me dizer pra que serve aquele "Tecladinho" que à galera chama de controlador ???? Vlw. Abraço

Um controlador é uma espécie de interface MIDI que permite a execução de softwares instalados no computador. Ou seja, não tem som nenhum dentro dele (ao contrário dos teclados comuns, que vêm com seus hardwares específicos e característicos).

Por isso, ele precisa ser ligado a um computador (notebook, pela questão da portabilidade), para acessar timbres, loops e outras programações que podem ser feitas a partir de algum software, dentre os quais, destaco o Logic Pro, Reasons, Cubase, que são os que conheço.

A vantagem de se ter um controlador hj, é a possibilidade de vc emular timbres de diversos teclados sem precisar comprar todos eles. Vc pode ter os sons dos melhores e mais consagrados pianos e teclados do mundo em seu computador, tocando em seu controlador.

rafa

Pergunta que a gente responde

Unidade & Diversidade S/A


Os ministérios foram estabelecidos pelo Senhor para que haja edificação da Igreja. Seja o profeta revelando, o apóstolo estabelecendo, o pastor apascentando, cada qual devidamente equipado com a diversidade de dons do Espírito Santo, cumpre seu papel.

A mansidão, o domínio próprio, a temperança, entre outras virtudes, foram legadas pelo Fruto do Espírito Santo para que possamos coexistir, ajustados uns aos outros como um organismo único e multiforme.


Conviver em paz com tantas diferenças é uma tarefa sobrenatural mesmo!


Penso que todo cuidado deve estar no lance de não deixarmos de exercer o ministério iludidos pela manutenção de uma “paz” enganosa; tampouco, devemos extrapolar os limites da tolerância entre as divergências.


Um livro que me ajudou muito: Liderança espiritual, do J. Oswald Sanders.


Abraço,

rafa

Chamado e ministério

Aprendi algo sobre o chamado! Ele independe do serviço do Corpo. Eu não sabia qual era a diferença entre o chamado e o ministério até poucas semanas, mas agora descobri algo que me libertou.

Ministério é uma coisa e chamado é outra!

Ninguém nunca me disse isso, mas entendi que quem ministra, serve ao Corpo para edificação da Casa de Deus na vida das pessoas, ou seja, a Igreja. Já o chamado é um vocacionado para a sociedade em geral, portanto, todos têm um chamado, mesmo que nem todos tem um ministério...

O chamado tem a ver com os dons, as aptidões, sonhos, vocações. É o cara que quer ser poeta, músico, marketeiro, designer etc.

Como crente, tudo o que essa pessoa fizer, por intermédio de seu chamado, resultará em glória para Deus, fazendo a diferença no lugar onde está. Isso é ser sal da terra e luz do mundo!

O ministério é pra serviço do Corpo, ministério é profeta, é mestre, evangelista. Eu não sabia diferenciar isso, agora sei e posso ajudar melhor as pessoas, ensinando-as sem exigir que elas mudem radicalmente suas vidas sociais, acreditando que possam se tornar em “dons de Deus” onde estão, na profissão que exercem, no chamado que estão cumprindo ou irão aprender a cumprir na vida normal.

Me lembrei dos morávios (ou moravianos), que queriam pregar pra um povo e só poderiam chegar lá se se tornassem escravos. Foi o que fizeram. O chamado deve ser radical!

Acredito que Deus possa fazer coisas impressionantes com um cara que governa e administra, como Daniel, José...

Para isto, Deus está separando pessoas para que tenham capacidade de pensar de forma não convencional. Como? Tirando-as de onde estão!

Está terminando o tempo de se viver a vida monástica na igreja, embora hoje a igreja instituição esteja vivendo seu melhor momento, como segmento social.

Deus não quer que os crentes vivam presos a segmentos, Ele quer que seus filhos se espalhem pela terra como sementes lançadas em todas os tipos de solo.

É uma pena que esse desligamento institucional tenha que gerar tanta raiva, frustração e desajustes, mas é o meio que Deus está usando para tirar pessoas de seus lugares confortáveis, afim de que se tornem peças úteis em um novo tempo que está sendo inaugurado, numa nova estação espiritual.

O tempo de servir às pessoas no seu habitat, cumprindo o que Jesus disse à mulher samaritana, nem no templo, nem no monte sagrado, mas no Espírito e na Verdade genuína.

Chamo isso de Cristianismo Social, uma mensagem de influência para as pessoas, em seu modo de viver, mas que não possui a intenção de formar uma grande instituição com elas, só influenciar.

É um fazer da história silencioso, sutil, mas muito poderoso, creio.

Vou continuar seguindo meu chamado de músico, poeta, escritor (embora tenha pouquíssima formação nisso tudo) e vou servir a Igreja como pastor e de vez em quando, como profeta, falando pelas redes sociais ou onde a porta se abrir.

Escrevi 3 matérias pra grandes revistas cristãs e isso vai me dar uma graninha que ajuda a pagar o aluguel. O editor gostou de meu trabalho e apesar de não ser jornalista, disse que eu escrevo melhor que alguns deles, então, prometeu me indicar novas matérias.

Convites pra tocara em igrejas, to recusando todos, mas quero gravar algo novo, lançar e, como músico, claro, quero tocar, cantar, mas somente como músico, não é mais ministério. É chamado!

Terminou meu tempo de serviço à igreja institucional, não tenho mais uma palavra pra ela. É estranho chegar a essa convicção, mas está claro pra mim que tudo o que eu disser a partir de agora, será lançar pérolas aos porcos.

Sei que parece chato e que estou pousando de dono da verdade, mas o fato é que ninguém quer ouvir o que eu tenho a dizer, pois minha vida é um lixo para essa igreja evangélica que aí está.

Estou enxergando um caminho, mas ele é como uma picada que está sendo aberta no meio do matagal. Estou saindo do caminho que os outros já trilharam e seguindo numa nova direção e para isto, Hebreus fala que preciso de muita coragem e intrepidez.

Vou andar por ele!

A ira, o amor e o ódio


O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga”.

Provérbios 13:24

É preciso ter um olhar atento pra encontrar o elo que liga esses três elementos. Procurei e achei no texto acima onde eles se alinham na Bíblia.

1) Primeiramente, a Ira, embora muitos possam imaginar o contrário, não é um sentimento pecaminoso em si. Devidamente dosada, pode nos estimular justamente contra as ofensas e as injúrias.

A própria Bíblia nos ensina, em Efésios 4:26: “irai-vos, mas não pequeis”, ou seja, é possível haver uma espécie de ira que não seja necessariamente obra da carne.

No texto de Provérbios diz que “o que ama, desde cedo castiga”. Pasme, mas o castigo também pode ser fruto do amor.

Embora seja classificada como obra da carne em Gálatas, a Ira pode ser circunstancialmente ministro do amor de Deus.

Muitos têm a enganosa impressão de que ira é o antônimo do amor, mas isso não é verdadeiro. O contrário do amor é o ódio e o ódio leva a indiferença, pois, “o que não faz uso da vara, odeia seu filho”.

Há tempo para se disciplinar de forma veemente, para se falar a verdade que pode doer, usar argumentos que machucam, mas que são instrumentos de cura e ensino para a vida.

2) O Amor, mesmo que tenhamos uma série de conceitos românticos sobre ele, é algo muito mais ligado à prática do que à inspiração. Sofrer, esperar, suportar, se posicionar contra a injustiça, em síntese, o amor é definido por atitudes. São as obras que ele movimenta, que demonstram nosso amor.

Muitos se ligaram a uma compreensão de que o amor se restringe ao que é educado, ao que sorri, ao gentil. Mas amor não é um mero tapa nas costas, pelo contrário, os profetas, por amor, rasgavam o verbo, dizendo: Por amor de Sião não me calarei, e por amor de Jerusalém não me aquietarei”. Jesus disse que por amor, discípulos abandonariam pais, irmãos, e outras coisas fundamentais ligadas a este mundo.

O amor é uma atitude radical que nunca prevê os próprios benefícios do que ama, pelo contrário, sofre e suporta em favor dos outros, sem esperar nada em troca.

3) Ódio é sinônimo de indiferença. Quando não fazemos o que devemos, quando prevaricamos e nos omitimos de censurar, de advertir, de dar uma bronca, de ensinar o que é necessário, demonstramos ódio.

Quem odeia é homicida! Não fazer o que deve ser feito é, além de faltar com amor, cometer assassinato. Quando um pai não exorta seu filho, é sinal de que o odeia, ou seja, se omite pela indiferença.

Quando um crente, um justo, um conhecedor da Verdade deixa de dar seu testemunho perante a injustiça e a impiedade, é assassino.

Se eu disser ao ímpio: certamente morrerás; e tu não falares, para dissuadir ao ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, porém o seu sangue eu o requererei da tua mão”. Ezequiel 33:8

rafa,

na Casa Firme

Aprendendo com a História


O Didaquê ou "Instrução dos Doze Apóstolos", é um escrito do
primeiro século que trata do catecismo cristão.
Didaquê significa doutrina, instrução.
É constituído de dezesseis capítulos, e apesar de ser uma obra pequena, é
de grande valor histórico e teológico.

O título lembra a referência de Atos 2,42:
"E perseveravam na doutrina dos apóstolos ..."

Quanto a sua autenticidade, é de senso comum que o mesmo não tenha sido
escrito pelos doze apóstolos, ainda que o título do escrito faça menção aos
mesmos; mas estudiosos acreditam na compilação de fontes orais tendo recebido
tais ensinos que resultaram na elaboração do mesmo.
Também é senso comum que tenha sido escrito por mais de uma pessoa.

Na Parte III, CAPÍTULO XI, que trata sobre a Vida em Comunidade, está escrito sobre apóstolos e profetas que visitavam as casas (igrejas daquele tempo):
"Ao partir, o apóstolo não deve levar nada a não ser o pão necessário para
chegar ao lugar onde deve parar. Se pedir dinheiro é um falso profeta".

E mais:
"Todo profeta que ensina a verdade mas não pratica o que ensina é um falso
profeta".

E ainda:
"Se alguém disser sob inspiração: "Dê-me dinheiro" ou qualquer outra coisa,
não o escutem. Porém, se ele pedir para dar a outros necessitados,
então ninguém o julgue".

Galera, se liga! Já que não querem olhar pro que está diante dos seus olhos, olhem pro passado e aprendam!

rafa,
na Casa firme

ficou curioso e quer baixar o Didaquê?

O Segredo de Deus


O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança”. Salmos 25:14

Deus possui segredos! Eles estão escondidos nas profundezas de sua intimidade e só serão revelados aos que o temem. Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos para experimentar essa graça.

Muitos estão orbitando ao redor desse relacionamento mais profundo em lugares secretos com Deus, sem nunca entrar nele. Assim como um beija-flor faz ao redor de lindas flores, sugando seu néctar, deixando suas fezes para traz, muitos que são chamados de cristãos, estão simplesmente vivendo da igreja, alimentando-se de seus frutos, negociando suas preciosidades.

Fatalmente serão reprovados pela falta de temor, de paixão, de gratidão e verdadeiro amor.

Ficam com os dons, as bênçãos, ganham um mundo inteiro, mas infelizmente, o trocam por suas almas.

Estamos adentrando num novo tempo de revelações, uma nova estação espiritual está despontando e novas atitudes devem começar a ser tomadas pelos cristãos, afim de que permaneçam sob a cobertura de sua potente mão.

A nuvem está se movendo e os que possuem esse temor, saberão se mover junto com ela, pois, a trombeta está tocando e somente quem tem ouvidos para ouvir, ouvirão.

Essa é a sabedoria de Deus que está instalada como uma programa dentro dos verdadeiros filhos, adoradores do Rei. Essa é a riqueza que recebe os que verdadeiramente o temem... a esses será revelado seu segredo, sua intimidade e sua aliança.

Pare de olhar para os sinais que os homens realizam com seus poderes mágicos. Deixe de se impressionar com suas palavras e teologias mercantilistas... a verdadeira sabedoria está sendo revelada pelo Espírito Santo aos que, em temor, ouvem e são capazes de obedecer.

rafa,

na Casa Firme

Pra onde vai o seu legado?


Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei”. I Coríntios 11:23

A carta dos Hebreus declara que o homem está destinado a morrer uma única vez e que enfrentará um juízo depois disso.

Não quero falar de julgamentos, nem de morte, mas da vida e das possibilidades que ela proporciona diante de cada ser humano bem aventurado de tê-la nas mãos.

Muitos dentre nós tem recebido a oportunidade de crescer, produzir, criar, ouvir e falar, vivendo a vida de maneira ativa.

Olhando de forma otimista, com os olhos de quem sente o vigor de um ideal fluindo de dentro de si, temos o tempo a nosso favor. Temos uma vida diante de nós e ela lega incontáveis possibilidades de realizações.

Pra quem possui um ideal, um sonho, ou a revelação de um conceito de vida, vivê-la depende somente de suas escolhas. Nada mais!

Paulo disse, no versículo acima, eu recebi e lhes entreguei. Façamos esta pergunta a nós mesmos: O que recebi de Deus?

O que você tem nas mãos, qual o seu talento, qual a sua vocação, que tipo de sonho foi inseminado dentro de seu coração?

Muitos estão abandonando seus projetos originais porque eles não pagam bem. Ora, que tipo de pessoa abandona seus sonhos para ganhar um salário melhor? Só alguém muito sem personalidade e que está invariavelmente fadado à frustração.

O que você recebeu de Deus, é isso que você deve compartilhar. Seja você mesmo, acredite no seu projeto, não se deixe convencer pelos parâmetros babilônicos que medem o sucesso e a realização de alguém, dizendo que que você tem que ganhar X, vender Y ou ter Z seguidores no Twitter para ser um sucesso.

Afinal, a você é dada uma oportunidade única de por em prática seus ideais, por isso, viva-os intensamente, confie que seus talentos, temperamento e caráter compõem seu chamado pessoal e não deixe que outros te convençam a bitolar suas particularidades, as quais, creia, recebeu de Deus.

rafa,

na Casa Firme

Santa Ira


Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira”. Efésios 4:26

Muita gente possui restrições severas com determinadas expressões que compõem a alma humana. A natureza dos homens possui uma diversidade sem fim de nuances e perspectivas, muitas delas, estancadas por causa de regras tradicionalistas, ou em nome da manutenção de sociedades uniformizadoras.

Isso acontece em diversos setores sociais e também vêm ocorrendo com frequência ao longo da história da cristandade.

Um exemplo clássico desse tipo de pensamento limitador que vicia os cristãos é a questão da sexualidade que, por séculos foi tratada – e, surpreendentemente, ainda tem sido, em muitas correntes religiosas - com ignorância e preconceito, quase sempre sendo relacionada como um ato pecaminoso e profano.

Mas o lance do sexo é só um exemplo! No texto que citei lá em cima, que fala sobre a ira, o apóstolo Paulo parece estar parafraseando o Salmo 4:4, que por sua vez diz: “Perturbai-vos, e não pequeis...”.

Ora, se eu disser pra alguém (como já disse) que estou perturbado, certamente serei considerado endemoninhado e se disser que estou irado, então, cai minha casa religiosa, pois estar irado é algo simplesmente descabido para um crente.

Mas o que a Bíblia diz não é isso! Ela diz que você pode estar irado, que você pode estar perturbado, que você pode estar sendo tomado de sentimentos apaixonados, sejam eles do ardor do amor ou da raiva, mas que dentro de tudo isso, você deve estar limitado, creio eu, ao fruto espiritual do domínio próprio, o qual impede que você atravesse as fronteiras de sua santidade.

Contudo, numa religião que preza tanto pela aparência, para a qual gasta-se enorme esforço, utilizando doses de cinismo, falsidade e mentira (os photoshops da alma), permitir-se irar, permitir-se apaixonar e/ou quaisquer que sejam os reflexos naturais da alma humana, pode ser fatal para a aceitação de alguém perante as convenções.

Eu estou apaixonado! No momento, me permito inclusive a ser incendiado pela ira, dado aos altos níveis de zelo que têm tomado meu corpo.

Contudo, não me vejo hoje menos santo, nem menos pecador do que em outros momentos de minha vida em que declarava a paz aos queridos.

Acho que são sentimentos como estes que nos movem em momentos de reformas. Paixão e ira acesos em nosso interior, podem ser um tempero fundamental pra romper com o fleumatismo tirano da alma de alguns acomodados, levando-os ao grito da revolução que cala no interior de todos os que nasceram de novo e contêm a chama do Evangelho acesas dentro de si.

rafa,

na Casa Firme

Julgando o fruto


Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”. Lucas 12:33

Neste mundo, descobri, todo mundo que trabalha, que vive, que está ativo, frutifica.

Fruto é resultado natural de árvore frutífera!

Ao contrário de uma mãe, que tem que fazer um grande esforço para dar a luz a um filho, uma árvore gera seus frutos com tranquilidade!

Entendemos, então, que toda árvore dá fruto e o que diferencia uma da outra é o fato do fruto ser bom ou mal.

Frutos, muitos tem, agora, frutos bons...

Ao contrário do que muitos gostam de bradar, como cristãos, devemos “sim” julgar as coisas e as situações. Temos a Palavra ao nosso lado, o Espírito Santo dentro de nós e um Caminho reto a seguir. Todas essas coisas são atributos de quem tem plenas condições de julgar o certo e o errado, o bom e o mal.

João disse: mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. I João 4:1

Já, Paulo fala: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”. I Coríntios 14:29 e ainda diz que nós julgaremos o mundo.

Antes de se impressionar com os números de alguém, com seus resultados financeiros, com as vendas de seus discos ou com o fato dele estar em todos os canais de TV, prove o fruto, faça sua digestão, julgue em seu interior e depois, defina se é bom ou mau.

Anule de sua vida o axioma falso de que “contra resultados não há argumentos”. Há sim, se está fora da Palavra, os resultados, por melhores e mais expressivos que pareçam ser, são maus, carnais e não geram vida.

Aprenda a provar e a julgar, igreja!

rafa,

na Casa Firme