Ministrar, ganhar e perder...
Eu, particularmente, sempre acreditei que ao se trabalhar para a Igreja (a título de ministério, serviço ao Corpo de Cristo), não se deve cobrar. Mas isso envolve tantas discussões até que cheguemos a um conceito exato de coisas sobre “o que é a Igreja nisso tudo”, “o que é mnistério nisso tudo” e “qual a diferença entre exigir dinheiro ou gratidão e reconhecimento”, que no final das contas, o assunto se perde no horizonte.
Cada um deve fazer as coisas da forma como sua consciência designa, acreditando que a paz em nosso interior se torna o juíz de nossas atitudes. Sabendo sempre que existe tempo e recurso na Graça para alcançarmos arrependimento e perdão, se estivermos fazendo algo que ofende ao Senhor. Eu sonhava com o dia em que algum organizador de um evento, iria me dar alguns milhares reais (que eu nunca pedi) em agradecimento voluntário.Hoje não sonho mais com isso!
Só quero permanecer com m inha consciência tranquila, com dinheiro no bolso, ou não.
Rafa – pela fé!
Conceito de unidade
Algumas tentativas para que isso ocorra são as reuniões políticas, envolvendo líderes evangélicos de uma cidade, concentrações em torno de um figurão “popstor”, as marchas, os atos cívicos e reuniões com líderes seculares, entre outras atividades baseadas em uma coisa que nunca foi empregada na vida e no ministério de Jesus: a falsidade!
Sabemos que conselhos municipais de pastores - em geral – se tornaram maléficos grupos de fofocas, onde o líder que não está presente é quase sempre alvo de críticas; que vivemos falando mal dos nossos governantes, criticando sua postura, suas alianças com todas as religiões, mas quando estamos lá, diante deles, na sala do poder, damos tapinhas nas costas e sorrisinhos; que as concentrações animadas por bandas famosas e super pastores nos servem de plataforma e visibilidade egocêntricas diante das multidões e que, lá em cima, fazemos cara de piedade, nos abraçamos, oramos emotivamente e fazemos alianças que nunca cumpriremos.
Enfim, o cinismo está à solta nessas relações, decretando a falência completa de um sistema de unidade cheio de furos e remendos humanos!
A verdadeira e necessária unidade, a do Espírito, independe das ações políticas superficiais, nas quais temos empreendido tanto tempo e esforço. Não precisamos nos agrupar para ser alguém nesta sociedade, demonstrar força como se fôssemos um partido qualquer. Não somos um partido e não precisamos tomar partido de nada, nem de ninguém, porque não somos uma parte apenas, somos representantes do Todo Poderoso.
Unidade é aquela que o Espírito lega à Igreja, concedendo um poder sobrenatural para que isso ocorra, chamado pelo apóstolo Paulo de “vínculo da Paz”. Esse vínculo é dado por Jesus para que possamos nos tolerar uns aos outros, nos respeitar e compreender que, embora sejamos diferentes, podemos seguir num mesmo rumo. Isto não é partido, é o todo de Deus em movimento místico sobre a terra!
O Senhor disse que nos deixou uma paz que não é a paz do mundo, ou seja, é uma paz suprema, poderosa para nos fazer andar numa mesma direção, mesmo que não vistamos a mesma cor, não tenhamos os mesmos preceitos teológicos, ou que sejamos calvinistas, arminianos, pentecostais ou ainda tradicionais.
Não é mais tempo de tentar estabelecer a paz mundana, baseada nos conchavos e nas alianças com o mal, para as quais deve-se abrir mão de algo para obter um bem maior - os fins justificam os meios. Este é o tempo de nos submeter a Deus e a sua Palavra, respeitando a visão que a chama do Espírito proporciona a cada pessoa, ouvindo com carinho, examinando tudo e retendo o que é bom.
Tempo em que a Unidade não significará mais essa luta inútil pela uniformidade (deixemos isso para os partidos políticos e para a maçonaria). A Unidade será a vitória da tolerância e do respeito às diferenças, ou seja, a vitória do “vínculo da paz”.
rafa – observando!!
Sonho
O tal, que não conhecíamos nem no sonho, havia morrido e deixado pra nossa família essa herança. Fomos até sua casa e outro padre nos disse que para ter acesso a herança deveríamos decifrar um enigma. Após algumas tentativas, minha filha (de 6 anos) descobriu que o enigma significava um número, 126, com o qual abri um cofre. Dentro dele, haviam louças, pratos, mas também um compartimento secreto, o qual não cheguei a abrir, pois acordei - que pena!
Levantei e fui direto para a Bíblia, ler o belo Salmo 126, conhecido de todos nós, que termina dizendo assim: “Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes.” Salmos 126:5-6
Não sou um grande decifrador de enigmas, nem de sonhos, mas algumas coisas me saltam aos olhos nessa parábola do subconsciente.
1. Qual a herança de um padre? Muitos deles, não todos, fazem votos de pobreza, entregando tudo o que conquistam à instituição aonde servem sua vocação. Isto me faz lembrar da Lei que regulava o ministério levítico, dizendo, entre outras coisas que os mesmos não teriam herança entre as tribos, pois o Senhor seria sua herança (Dt. 18:2).
Confirma que nossas possessões por aqui, serão por fé, ou seja, serão nossa obra, vocação e serviço ao chamado de Deus, como bons peregrinos.
2. Quem decifrou o enigma foi minha filhinha, uma criança de 6 anos de idade. Além da pureza de coração defendida pelo Senhor Jesus, colocando as crianças como exemplo de motivação correta para entrar no Reino, minha filha representa minha geração.
Nossa descendência, nosso fruto, nosso resultado como homens e mulheres espirituais serão a resposta para nossas vidas em momentos de dúvidas, crises e incertezas. Olhar para o resultado de nosso penoso trabalho, para o que realizamos e ver que estão crescendo, se desenvolvendo, responde às nossas frustrações.
3. Havia um compartimento secreto no cofre, que não consegui acessar. Isto me faz lembrar da parábola de Jesus quando descreveu o Reino de Deus, em Mateus 13:44, dizendo de um homem que encontrou um campo que tinha um tesouro escondido. Por ele, vende todos os seus bens e o compra. O tesouro está ali, enterrado, reservado para um momento especial, não temos acesso a ele ainda, mas logo teremos.
4. A senha 126 me levou ao Salmo acima citado. Eu sou um semeador, bem como todos os ministros de Deus em todos os tempos. Estamos aqui para compartilhar a “semente bendita” que recebemos - que somos, na verdade – e o ato da semeadura regada com lágrimas, irá nos conduzir a um estado de alegria e gozo espiritual maravilhoso na colheita.
Plantemos com fé!
Compartilho esse sonho com cada um de vocês que acompanha meu blog, pois sinto que ele é uma profecia para todos nós os que ousamos acreditar nos sonhos de Deus.
rafa – como quem sonha!
O bom e o mau
Mateus 12:34-35
Todo mundo possui um tesouro, uma reserva, um lastro que financia sua jornada na existência deste mundo. Todos têm uma moeda no coração e é com ela que compramos o que desejamos nesta e desta vida.
Não falo de grana real (nem dólar), falo da riqueza do coração, daquilo que amamos, que desejamos, que corremos atrás.
Jesus disse que o homem bom extrai boas ações a partir de seu bom tesouro, já o homem mau age de forma má, por causa da maldade que entesourou.
No texto de Mateus 12, Jesus está dando uma lição de moral nos falsos justos, que o condenavam por realizar milagres no sábado. O Senhor diz no versículo 7: “se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes”, dando a interpretação exata do que significa o Amor incondicional de Deus, expressado por sua Graça.
Nossas religiões estão cheias de belos discursos e palavras de impacto, mas com atitudes baseadas em tesouros maus. Com o passar dos anos, temos enchido os cofres de nossos corações com tradicionalismos, receitas prontas de evangelho e profecias pautadas em egoísmo, todos estes, nos impedindo de acolher inocentes, pois a máxima de toda religião culmina em preconceito e intolerância.
Precisamos ouvir além dos discursos, discernindo as intenções que permeiam as palavras humanas. Desta forma, não seremos enganados por movimentos de falsa espiritualidade, por renovações que só reformam o exterior e por palavras persuasivas que tendem a roubar de nós a Verdade semeada.
rafa – indo e fazendo!
Tudo pra Glória de Deus
Quando o coração é mal, os frutos que geramos, as obras que realizamos, vêm com a assinatura do nosso mal.
No episódio de Caim e Abel, o sacrifício de ervas e plantas do primeiro não foi aceito, mas o de animais do segundo, sim. O coração fez a diferença!
Paulo disse: "quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus". I Cor. 10:31
Que o vinho, a coca-cola ou a cerveja, os vegetais, legumes, as carnes, os frutos do mar e até o malfadado porco sirva de alimento, alegria e satisfação em nossas vidas de trabalhadores desta terra e que tudo, sem exceção, seja pra Glória do Senhor!!
rafa - reparadores de brechas
Evangelho e dogmatismo
A possibilidade das pessoas fundir-se com a Verdade é uma das grandes obras que a Cruz proporcionou à humanidade.
Nossa igreja
Congregar é a reunião destes, onde há o estímulo mútuo ao amor e às boas obras. O local onde isso realizado, se é numa casa, num estacionamento, numa sala qualquer ou numa catedral, é indiferente.
Portanto, congrego na Igreja como qualquer outro crente, pela fé, buscando ser bênção para outros e sendo abençoado pelos outros, com a vantagem de não pagar aluguel, não ter endereço fixo, estatuto social, ou CNPJ.
Sou Igreja mística, invisível e me confundo com o mundo que vivo, pois nele estou inserido. Quando nos vêem reunidos, vêm pessoas, quando ouvem o que falamos, vêem as palavras de Jesus.
Na igreja em que congrego, primamos pela essência e não pela aparência, pelo que temos no armazém e não pela beleza da vitrine.
Não somos melhores, mas nem por isso, devemos ser vistos como piores; não somos os certos, mas também não somos os errados.
Somos uma expressão da Igreja Viva que se espalha pela história, formando uma trama orgânica que atinge o Sistema de Coisas de forma viral, invisível, aparentemente despretensiosa, mas com a mobilidade e dinâmica para chegar aonde os prédios não chegam, entrando na vida das pessoas, ao invés de esperar que elas entrem em nossa porta.
Estamos no jogo, estamos no Corpo, estamos vivos, indo e fazendo, por todos os lugares onde passamos.
rafa
Ano novo - vida nova!
O que faz uma vida nova? A virada do ano, por si só, nada poderá produzir em nossas vidas. Mudanças tornam-se efetivas quando as assumimos, as abraçamos. Inicialmente, elas são idéias que vislumbramos, imaginações que formamos dentro da mente e após o tempero de uma palavrinha “mágica”, as coisas finalmente acontecem.
A palavra mágica? Atitude! Mas todo mundo já sabe disso...
O problema com a atitude é que ela possui uma série de argumentações em sua órbita. Toda novidade que exige uma nova postura vem cercada de “conceitos parasitas”, que são aqueles montes de desculpas que começam apontando uma razão para problemas, dificuldades e impossibilidades que, quase sempre estão no exterior, mas, em casos crônicos, apontam até mesmo para dentro da pessoa.
Alguns desses argumentos são direcionados a uma espécie indeterminada de ser humano, uma figura aleatória que pode ser qualquer um e nunca é ninguém especificamente, chamada de “pessoas”. Coisas como “as pessoas não têm fé”, “as pessoas não investem”, “as pessoas foram embora” ou “as pessoas só criticam”, blah, blah, blah...
Existem também os argumentos místicos, que são aqueles que justificam através do oculto. Daí, a culpa é da maçonaria, dos umbandistas, dos bruxos, todos esses que, influenciando o sistema de governo, as autoridades e a economia, limitam nossas obras e nos impedem de alcançar a posição que deveríamos alcançar.
Às vezes, a argumentação vai ainda mais fundo e a culpa está tão incrustada na psiquê do indivíduo que chega a se parecer mais com uma doença. “Eu nasci assim”, “sou assim mesmo”, “meu avô e meu pai eram assim”, “eu assisti o Rei leão e fiquei assim”, bi bi bi e bó bó bó...
Esses parasitas sugam nosso ânimo e enfraquecem o desejo de mudança, adoecendo a virtude da atitude, frustrando o sonho do novo, antes mesmo de iniciarmos sua busca.
Sei que existem forças cósmicas além de nós, um destino ou uma contingência que, como sinistros, interferem em nossas vidas a ponto de atrapalhar alguns de nossos projetos. Todavia, a atitude é uma motivação interior, que independe dos fatores externos e todos os projetos mais ousados que almejamos requererão de cada um de nós esse dínamo.
Se queremos transformação, renovação, alçar vôos altaneiros, chegar mais longe do que já chegamos, então este ano de 2012, que é bissexto e já vem com um dia a mais de brinde, deverá ser o ano de uma nova atitude.
Busque uma palavra de Deus para este tempo, acredite com toda força nela e posicione-se com garra para vivê-la. Só assim, os parasitas serão aniquilados e na virada para 2013, você poderá olhar para trás e dizer para si mesmo que teve uma nova e transformadora experiência com Deus em sua vida.
rafa,
na atitude!
"Macabeus" - compus em 31-12-11
A luz ainda está acesa e o farol não se apagou
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